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23/06/2011 - 15:25

Empresas de consumo esperam crescimento de mercado em 2011

Apesar da volatilidade da economia, o crescimento da classe média e de seu poder aquisitivo, principalmente nos mercados emergentes, está estimulando a demanda .

Pesquisa da KPMG International revela que 76% dos CFOs de empresas do setor de consumo estão otimistas com as perspectivas de crescimento e esperam um aumento nos gastos dos consumidores e um melhor desempenho de suas companhias em 2011 comparado a 2010.

Segundo o levantamento “CFO Insights: A global survey of Consumer Markets executives”, que ouviu cerca de 300 executivos de finanças de empresas de consumo em todo o mundo – incluindo o Brasil, o aumento na demanda é esperado primeiro nos mercados emergentes, seguido pelas economias desenvolvidas, como Estados Unidos e Europa.

“Para os mercados emergentes como Ásia, América Latina e principalmente Brasil, Rússia, Índia e China, países do BRIC, ainda é esperado um forte crescimento, com base no aumento do número de consumidores e na expansão da classe média, que além de possuir um maior poder de compra, como resultado do baixo nível de desemprego aliado à maior facilidade na obtenção e disponibilidade de crédito, é uma população jovem e ávida por artigos novos e de classes imediatamente superiores a sua classe econômica anterior ou recentemente conquistada. Já as economias maduras, mais afetadas pela recessão de 2008, estão mais cautelosas e devem apostar na criação e entrada de novos mercados ou ainda da transformação dos mercados atuais existentes, por meio do redesenho dos modelos existentes de lojas e dos canais de distribuição, ou ainda de outras estratégias”, diz Carlos Pires, sócio da KPMG no Brasil na área de Consumer Markets.

O estudo ainda mostra que a Tecnologia da Informação vai desempenhar um papel significativo em termos de custo e de iniciativas estratégicas de crescimento. Mais de 70% dos respondentes disseram que suas empresas vão investir em sistemas de TI para a gestão de relacionamento com clientes, planejamento de recursos empresariais e business intelligence.

Empresas dos Estados Unidos e da Europa, que sofreram mais com os efeitos da crise, estão ressurgindo ainda mais fortes, mas cautelosas: cerca de 50% dos executivos disseram que têm melhores estruturas de custos, assim como melhores perspectivas de crescimento e de relacionamento com os fornecedores. A mesma porcentagem de executivos nessas regiões aponta para um aumento no interesse em saúde, segurança, sustentabilidade e um menor interesse no consumo de bens de luxo.

Outro resultado relevante da pesquisa indica que 40% dos executivos acredita que a manutenção das margens de lucro será um desafio, devido aos altos custos dos insumos. Apesar disso, a maioria dos entrevistados pretende aumentar sua participação no mercado, principalmente através do crescimento orgânico, ou por meio de fusões e aquisições.

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