Presidente do BID diz que Brasil é o país que mais brilha na América Latina

Brasília – O presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Luiz Alberto Moreno, declarou no dia 28 de junho (terça-feira), ao assinar acordos com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, que o Brasil é o país de maior destaque na América Latina. “Esta é a década da América Latina e por isso é importante fazer investimentos em ciência, tecnologia e infraestrutura. Sem dúvida, neste cenário, o Brasil é o país que mais brilha”, assinalou.

Moreno, que firmou com a CNI acordos de apoio a pequenas e médias empresas, destacou que a América Latina vive um momento excepcional, que deve ser aproveitado para ampliar o desenvolvimento. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, se disse otimista sobre o sucesso dos acordos e afirmou acreditar em mais parcerias com o BID. “O Banco pode ser um grande parceiro da indústria para aumentar a geração de emprego e a qualidade de vida dos trabalhadores”, sublinhou Andrade.

Diagnóstico - Um dos acordos beneficiará inicialmente 120 pequenas e médias empresas de Pernambuco, Ceará e Paraíba com um diagnóstico que permitirá eliminar as dificuldades delas para obter crédito. Trata-se do programa Finpyme, executado pelo BID em outros países pela sua subsidiária Corporação Interamericana de Investimentos (CII).

Um outro acordo firmado por Moreno e Andrade determina que o SESI (Serviço Social da Indústria) e o Fundo Multilateral de Investimento, vinculado ao BID, investirão US$ 4 milhões em programas de melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores de micro e pequenas empresas. Serão beneficiadas 360 empresas do Distrito Federal e de cinco estados - Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Roraima e Ceará.

Os presidentes do BID e da CNI assinaram ainda memorando prevendo, entre outras medidas, estímulo à transferência de tecnologia em qualificação profissional do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) para países da América Latina, modernização dos centros tecnológicos do SENAI e compra de tecnologias avançadas em educação pelo SESI.