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11/08/2007 - 10:29

Volume consolidado da ALL cresce 7,6%, para 8,6 bilhões de TKU

Resultado foi puxado pela performance de produtos industriais, carga de retorno e melhoria operacional na malha norte.

Reconhecida como a maior operadora logística da América Latina, a ALL – América Latina Logística (Bovespa: ALLL11), anuncia os resultados do segundo trimestre de 2007, com crescimento de 38,1% de EBITDAR (Geração de Caixa Operacional) e Lucro Líquido atingindo R$ 51,8 milhões comparado a um prejuízo de R$ 2,4 milhões no mesmo período do ano anterior. Esse resultado já inclui a operação da Brasil Ferrovias e, para melhor comparabilidade, as variações contra o ano anterior consideram os resultados do 2T06 da ALL combinados com os da Brasil Ferrovias.

O crescimento do EBITDAR consolidado, que passou de R$ 226,4 milhões para R$ 312,7 milhões no segundo trimestre de 2007, reflete uma forte redução de custos fixos e variáveis na operação adquirida da Brasil Ferrovias e um forte aumento no volume transportado de carga de retorno. A margem de EBITDAR aumentou 14 pontos percentuais de 40,5% para 54,6%.

O volume consolidado cresceu 7,6%, de 8,0 bilhões de TKU para 8,6 bilhões de TKU, com crescimento de 8,9% nos fluxos da ALL Brasil. Esse crescimento foi impulsionado pela forte melhoria dos indicadores de segurança e confiabilidade de ativos na malha norte, reflexo do processo de reestruturação da Brasil Ferrovias. De acordo com Raimundo Pires, Diretor de Operações, “O número de acidentes por milhão de trem quilômetro foi reduzido de 64 em março de 2007 para 45 no segundo trimestre de 2007. A confiabilidade de locomotivas, ou distância média entre falhas das máquinas, aumentou 55%, passando de 6.765 km para 10.498 km. Também reduzimos o transit time de Alto Araguaia a Santos – principal rota da Brasil Ferrovias - para 152 horas ao fim do trimestre, em comparação a 214 horas em dezembro de 2006”.

A movimentação de produtos industriais aumentou 12,3%, fruto do crescimento de 10,4% nos fluxo intermodais e de 13,4% nos ferroviários puros. Conforme afirma Alexandre Campos, Diretor de Produtos Industrializados, “Continuamos nossa trajetória de crescimento nos volumes industriais intermodais, com aumentos de 25,3% em produtos florestais e de 14,1% em carga conteineirizada. Nos fluxos puramente ferroviários, o crescimento foi impulsionado por ganhos de market share na malha norte e pelo aumento da atividade nos setores de construção civil e combustíveis na malha sul”. Os volumes agrícolas aumentaram em 7,6%, com destaque para milho e fertilizantes, que é a principal carga de retorno na ferrovia.

“O processo de reestruração da Brasil Ferrovias continua. Hoje, temos uma base de custo bem mais racional e, no, segundo trimestre, aceleramos o crescimento de volume conforme nosso plano para este ano. Avançamos nos padrões de segurança e na produtividade dos ativos, o que será importante para sustentar o crescimento de médio e longo prazo.”, afirma Bernardo Hees, Diretor-Presidente da ALL.

A Receita Bruta registrou um acréscimo de 3,1%, atingindo R$ 650,6 milhões no segundo trimestre. O Lucro Líquido do trimestre foi de R$ 51,8 milhões, revertendo um Resultado Líquido Negativo de R$ 2,4 milhões.

Argentina - A Receita Bruta da ALL Argentina registrou aumento de 8,3%, para P$ 59,2 milhões no segundo timestre de 2007. O crescimento foi impulsionado por um aumento de 9,5% no yield e por um crescimento de 41,7% nos volumes agrícolas.

A escassez na oferta de energia no país impactou negativamente o volume total movimentado, que registrou queda de 1,1%. O EBITDA passou de P$ 19,8 milhões no segundo trimestre de 2006 para P$ 9 milhões em igual período de 2007, em razão do aumento das despesas com pessoal, fruto de aumento de salários negociado com os sindicatos.

No semestre, a ALL Argentina obteve Receita Bruta 13,6% inferior, de P$ 117,2 milhões. O aumento de yield no período foi de 14,3% porém, o volume total movimentado registrou decréscimo de 0,6%. O EBTIDA do semestre passou de P$ 27,8 milhões em 2006 para P$ 21,3 milhões em 2007.

Primeiro Semestre de 2007 - No primeiro semestre, o EBITDAR consolidado aumentou em 46,1%, para R$ 508,0 milhões, com crescimento de 15,6 pontos percentuais da Margem EBITDAR, para 50,8%. O Lucro Líquido do período foi de R$ 35,7 milhões, revertendo um resultado líquido negativo de R$ 90,5 milhões no primeiro semestre de 2006.

O volume consolidado registrou aumento de 5,0%, para 15,5 bilhões de TKU no primeiro semestre de 2007, impulsionado por um crescimento de 11,9% nos volumes industriais e de 3,5% na movimentação agrícola.

No primeiro semestre, foram investidos R$ 329,9 milhões, na recuperação e adaptação de locomotivas e vagões, na compra de trilhos e dormentes. A companhia também iniciou a implantação do sistema de Cerca Eletrônica nos Computadores de Bordo (CBL) das locomotivas da malha norte. A previsão é de que até setembro todas as máquinas apresentem o dispositivo.

Perfil ALL - Maior empresa de logística da América Latina e maior companhia ferroviária do Brasil, a ALL – América Latina Logística possui uma malha de 20.495 mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Brasil e as cidades de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza na Argentina, e opera uma frota de 1.000 locomotivas e 29,7 mil vagões, além de cerca de 1.200 veículos entre próprios e agregados.

A ALL possui ainda uma estrutura consolidada que conta com mais de 70 unidades espalhadas por cidades do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai e localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.

Entre seus principais clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Cargill, Bunge, AmBev, Unilever, Votorantim, Scania, Petrobras e Gerdau. Seus serviços logísticos incluem o desenvolvimento de projetos customizados, movimentação nacional e internacional door-to-door, distribuição urbana, coletas milk run, gestão completa de armazéns, centros de distribuição e estoques. Atende aos mais diversos segmentos: commodities agrícolas e fertilizantes, combustíveis, construção, madeira, papel, celulose, siderúrgicos, higiene e limpeza, eletro-eletrônicos, automotivo e autopeças, embalagens, químicos e petroquímicos, bebidas, entre outros.

A empresa iniciou suas atividades em março de 1997 como Ferrovia Sul Atlântico, ao vencer o processo de privatização da malha ferroviária sul (PR, SC e RS). Em dezembro de 1998, por meio de um contrato operacional, passou a operar também no trecho sul de SP. Em agosto de 1999 adquiriu as ferrovias argentinas MESO e BAP, dobrando a extensão de sua malha. Em julho de 2001 integrou a totalidade dos ativos e atividades da Delara, dando origem à maior empresa de logística da América Latina.

O lançamento de ações na Bolsa de Valores de São Paulo, em junho de 2004, foi um marco na trajetória da ALL, pois possibilitou a captação de recursos para financiar seu projeto de crescimento. Hoje, é a única empresa de logística que possui capital aberto no Brasil, com práticas de governança corporativa superiores.

Aquisição Brasil Ferrovias- Em maio de 2006, a ALL comprou as operações da Brasil Ferrovias, tornando-se a maior companhia ferroviária do país. Estendeu seu negócio aos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ampliou sua atuação no estado de São Paulo e passou a ter acesso ao Porto de Santos, o mais importante do País.

A aquisição foi feita por meio de uma troca de ações no valor de R$ 1,4 bilhão, e o valor total da operação, considerando-se a dívida líquida da empresa incorporada, foi de aproximadamente R$ 3 bilhões. A Brasil Ferrovias possuía 4,7 mil km de via férrea, 7,8 mil vagões e 280 locomotivas. A história da ALL se repete com a oportunidade de transformar a Brasil Ferrovias numa operação ferroviária viável e contribuir para o aumento da participação da ferrovia na matriz de transporte brasileira. Hoje a participação ferroviária no Porto de Santos está na faixa de 27%, enquanto em Paranaguá, onde a ALL já atuava, o percentual é 60%.

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