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30/06/2011 - 10:42

Dia do Pescador é marcado por conquistas

No dia 29 de junho (quarta-feira), o Brasil comemora o Dia do Pescador. A data coincide com o Dia de São Pedro, o apóstolo pescador que é também o padroeiro da categoria.

Grande parte do pescado de boa qualidade que chega à mesa do brasileiro é fruto do trabalho dos pescadores profissionais.

A pesca é muito importante para a economia nacional. Ela é responsável pela criação e manutenção de empregos nas comunidades do litoral e também naquelas localizadas à beira de rios e lagos. E gera empregos também nas fases de beneficiamento e comercialização.

“Este dia é muito especial para todos os brasileiros”, lembra o ministro Luiz Sérgio, da Pesca e Aquicultura. “Ele não apenas homenageia os pescadores, como lembra a todos a importância de um alimento saudável e a cada dia mais consumido: o pescado”. Há cerca de duas semanas à frente do Ministério da Pesca e Aquicultura, o ministro aproveita a oportunidade para dar um recado a todos os pescadores: “Fiquem certos de nosso compromisso com este importante segmento, que visa em especial o aumento da produção de forma sustentável”.

Atualmente, o Brasil conta com aproximadamente 940 mil pescadores no Registro Geral de Pesca (RGP) do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Estes profissionais, que fornecem um alimento nutritivo à população, respeitam hoje o período de reprodução de peixes e frutos do mar, de forma que as espécies tenham condições de repor os seus estoques.

É o que ocorre com espécies marinhas como a piramutaba, o pargo, a anchova, o camarão e a lagosta. E, nas águas continentais, como o curimatã, o tucunaré e a dourada, entre outras.

Sustentabilidade econômica, social e ambiental -Os pescadores cadastrados no RGP, que aguardam o tempo certo para voltar a pescar após a época da reprodução das espécies, têm atualmente um grande benefício: o seguro defeso, que permite que eles mantenham as suas famílias nesta fase sem sustos e sobressaltos.

Nos últimos dois anos, com a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura, os pescadores brasileiros também estão tendo mais oportunidades e melhor qualidade de vida.

Atualmente, quase uma centena de comunidades pesqueiras de todo o Brasil, reunidas em torno de cooperativas de pesca, colônias e associações, estão sendo beneficiadas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura com equipamentos de informática, acesso à internet e ainda cursos técnicos profissionalizantes via satélite, ministrados pelo Instituto Federal do Paraná (IFPR), que já atendem à metade das localidades beneficiadas.

Os pescadores e suas famílias encontram estes recursos nos Telecentros da Pesca e em Pólos de Apoio Presenciais – espaços especialmente criados pelo MPA, nas diferentes comunidades, para favorecer a inclusão digital.

E espaço físico dos telecentros começa a ser aproveitado para outras importantes iniciativas. Uma parceria do Ministério da Pesca e Aquicultura leva a estes locais, desde o ano passado, o Projeto Minibibliotecas, da Embrapa. Assim, todos têm à sua disposição um acervo variado, constituído por livros, cartilhas, vídeos e CDs. O material complementa as informações dos cursos técnicos com conhecimentos gerados pela pesquisa agropecuária.

Enquanto isto, a Embrapa Pesca e Aquicultura, com sede em Palmas (TO), criada com o apoio do MPA, lidera uma rede de pesquisas sobre espécies brasileiras que podem ser muito promissoras para o aumento da produção nacional.

Os benefícios não param por ai. O Ministério da Pesca e Aquicultura vem investindo na reestruturação do setor, com a construção e reforma de entrepostos e terminais pesqueiros e dos Centros Integrados da Pesca Artesanal, além de incentivar a criação de associações e cooperativas de produção.

O pescador profissional voltou a contar com linhas de crédito para financiar a recuperação e construção de embarcações e a implantação de pequenos frigoríficos e unidades de beneficiamento, entre outras ações estruturantes.

Outra medida importante para os pescadores, na área da comercialização, é a distribuição do chamado “caminhão do peixe”. Este veículo, especialmente adaptado para a comercialização de pescado, valoriza o trabalho dos pequenos produtores e permite levar produtos de qualidade a diferentes locais com rapidez. A população ganha em conforto e comodidade, e adquire um pescado fresco a um preço mais acessível, pela inexistência de atravessadores.

O programa de distribuição do “caminhão do peixe” contempla prefeituras, consórcios de prefeituras e secretarias estaduais. Ele integra as ações para a melhoria da infraestrutura aquícola e pesqueira do Ministério da Pesca e Aquicultura. Pelo programa, ao menos 60% de pescado comercializado têm origem na pesca artesanal ou familiar. Também são distribuídos “kits-feira”, que ajudam a vender o pescado sem a participação de intermediários. Outra importante medida é a implantação de fábricas de gelo, que assegura maior tempo de armazenamento para o pescado e amplia a autonomia dos pescadores na fase de comercialização.

Todas estas ações, que abrangem políticas de inclusão social, geração de renda e agregação de valor ao pescado, priorizam a melhoria de vida e trabalho desses trabalhadores. |MPA

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