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01/07/2011 - 10:51

Quanto vale o show?

Lembro-me de um dia em que estava ouvindo um amigo músico, em uma de suas apresentações. Música muito agradável. Tão logo ele terminou, resolvi lhe perguntar se ainda estava tocando aquele ‘sambinha’. Mais que depressa, ele se voltou para mim e, pouco sutil, respondeu, em alto e bom tom, que não se tratava de um ‘sambinha’. Na verdade, sua resposta veio repleta de gírias e um suave palavrão.

Esse foi um daqueles momentos inusitados de reflexão. Imediatamente, veio-me à mente uma comparação inevitável. Não raro, em meio à correria do dia a dia dentro da agência, deparo-me com termos que, de igual maneira, tendem a diminuir o valor de determinados produtos, serviços.

Entre as solicitações campeãs nesse contexto, estão: tem como fazer um ‘sitezinho’, ‘hotsitezinho’, ‘link patrocinadinho’? A ideia errônea que se tem, no geral, é de que a solicitação no diminutivo pode agilizar o processo, deixá-lo simplificado e o mais preocupante, desvaloriza o trabalho, que dá trabalho.

Ledo engano. Não tenho uma casinha, um carrinho, nem uma empresinha pra manter com alguns funcionariozinhos. O valor das entregas, dos serviços, dos produtos, está equivocadamente relacionado com o modo como o cliente o interpreta. O nosso papel é mudar esse panorama. O que se cria, o que se produz dentro das agências de comunicação, tem e agrega valor ao cliente.

Todas as ações de marketing são capazes de impulsionar os negócios de uma empresa, de uma marca. Isso não tem pouco valor. São ferramentas, meios vitais para atingir o público desejado e chegar à outra ponta do mercado: o consumidor, independente de qual seja o segmento, produto ou serviço. O fim é sempre o consumidor.

Não estamos falando de ‘inhos’, falamos de negócios.

Em meio a essa reflexão, recordei-me de uma palestra de um renomado Ph.D. em Comunicação Digital, que em sua explanação destacou algo que apenas parece simples: o que vale é o que é importante. Só dará valor às ações de marketing quem as reconhece como fundamentalmente importantes. Portanto, se o cliente não acredita no potencial de um site, de um hotsite ou de um link patrocinado para alavancar seus negócios, o que vale nesse cenário, então, é que se repense o modo de vender seus produtos.

Diante da necessidade de expansão, de crescimento, o show é indispensável. Para ser lembrado, antes, você precisa ser visto, revisto, visto mais uma vez.

É inegável que a internet está entre os meios decisivos nesse processo. Logo, não dá para tratar um verdadeiro aliado para os negócios como esse, no diminutivo.

O mundo globalizado e altamente competitivo requer um posicionamento feroz, determinado e urgente. Está mais do que na hora de se valorizar tudo o que está em torno dessa realidade e que seja capaz de contribuir para o que toda e qualquer empresa, penso, quer alcançar: o sucesso.

O show tem seu valor. Agora, ouvirei aquele samba.

.Por: Guto Martins, diretor de mídias digitais e um dos sócios da br4.cgn, agência de comunicação e eventos.| [email protected] | www.br4cgn.com.br

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