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06/07/2011 - 11:18

Uma nova abordagem... uma profissional não vista antes!

Na contramão do código de linguagem que rege a nossa vida social, a proposta é agir como “As You Like It” de Shakespeare e se “travestir” na vida do cliente para assim entendê-lo de coração aberto e sem qualquer pré-julgamento ou comportamento esperado.

Mesmo com todo o avanço da tecnologia e modernidade que bate a nossa porta todos os dias, ainda ritualizamos (aniversários, casamentos, funerais) e temos sentimentos obrigatórios tão incorporados que desempenhamos papéis sem nem ao menos perceber, o estranho seria alguém sorrir em um funeral ou chorar de tristeza em um casamento, não é mesmo?

A diferença crucial entre ritual e rotina, seria respectivamente, a vida como gostaríamos que fosse, e a vida como de fato é. São os pólos do prazer e da realidade. Dessa forma, a abordagem que faço propõe que as pessoas não busquem o temporário ou imediato, mas, que travem um pacto de bem estar consigo mesmo. Uma festa em que a expectativa não seja maior que o momento, e que não deixe um vazio na manhã seguinte.

Martha Medeiros traz uma reflexão incrível em “Festa no Outro Apartamento”, vivemos acreditando que o outro tem mais motivos para ser feliz, ou que quando conseguimos determinada coisa, a felicidade estará ao nosso lado. Atualmente, a felicidade provavelmente esteja atrelada a um corpo magro, uma carreira bem-sucedida e um amor eterno. Temos todo tipo de bombardeio de influências para acreditar nisto.

“Pessoas bem-resolvidas são pessoas que estão à vontade nos papéis que desempenham.” Não proponho uma desordem social, uma rebeldia ou qualquer coisa do tipo, mas sim, que cada pessoa se encontre em sua essência e que tenha consciência ao acordar que pode decidir ser feliz ou não naquele dia, e, em todos os outros. A Psicologia de Imagem é a busca pelo equilibrio entre o que você gostaria de ser e o que de fato é. Para tanto, é necessário uma análise dos desconfortos e das reais motivações para mudança, um confronto entre a auto-percepção e realidade, e por fim, uma aproximação do “desejado”.

A crise não é de toda ruim, aliás, ela é propulsora de grandes mudanças e revelações. O confronto exige criatividade e solução, neste momento, o ser humano tem uma grande chance de auto-conhecimento e crescimento. Como as mãos que se reinventam de Escher.

A Psicologia de Imagem se propõe a deixar as rédeas da própria vida com cada indivíduo. Durante todo o processo de mudança, o personagem principal é convidado a passar pela separação ou despedida do que foi, ser firme na transição para não se permitir ser moldado e por fim, inaugurar a nova forma de se ver e se colocar diante do outro. Inaugurar porque “tomar posse” seria apenas “se fantasiar” de um novo papel, e inaugurar é de fato se sentir escolhendo o caminho, reconhecer as limitações e possibilidades que o rodeiam e discernir buscar o que de fato se deseja e é possível.

.Por: Marjorie Vicente, psicóloga.

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