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08/07/2011 - 09:11

Normatização traz ganhos para Medicina Nuclear no Brasil


Avaliação de especialistas é positiva, mas ainda é preciso melhorar relação com planos de saúde.

A normatização para chegada de radiofármacos no país usados em Medicina Nuclear está causando impactos positivos para indústria brasileira. A avaliação é do farmacêutico Rafael Madke, que tratou do tema em uma das aulas realizadas durante a Jornada Gaúcha de Radiologia, em Gramado.

A avaliação é de que as medidas foram positivas porque conseguiram criar um ambiente de trabalho no Brasil com normas. Segundo Rafael Madke, a própria industria internacional visualiza agora o Brasil de uma maneira diferente. Assim como acontece na radiologia com contraste para ressonância e tomografia, hoje para introduzir um novo produto no país existem normas que exigem uma indústria qualificada e dentro das boas práticas de fabricação.

- Num primeiro momento a gente pode entender como um aumento de custo, e aumento de investimento, mas ao mesmo tempo o Brasil é visto com bons olhos pela industria internacional e, consequentemente, pelas novas tecnologias porque existe uma regra para evitar a copia e fabricação fora do padrão de qualidade - comentou Rafael.

O especialista comentou ainda a necessidade de haver uma melhor harmonização na relação entre paciente, operadoras de planos de saúde e médicos, com o objetivo de tornar mais acessíveis os exames através de medicina nuclear.

- Existem algumas tabelas que não são atualizadas há mais de sete anos e isso seria fundamental para manter a tecnologia e exames de medicina nuclear viáveis de serem feitos. Se um procedimento não for viável do ponto de vista econômico, acaba não sendo usado na rotina e acaba se perdendo toda essa tecnologia - completou.

A instalação e o funcionamento dos serviços de medicina nuclear "in vivo" foram normatizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Resolução RDC 38/2008. Até então, existiam dispositivos legais para o assunto, mas nenhum deles tinha como foco principal os processos de trabalho e os riscos sanitários das práticas de medicina nuclear. Já a RDC 63, de 18 de dezembro de 2009 tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos a serem observados na fabricação de radiofármacos, que deve cumprir com as Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos e de Medicamentos.

Perfil-A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, desintometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.| Marcelo Matusiak.

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