Cooperativas Unimed podem ajudar a reduzir acidentes de trabalho nas empresas

O Sistema Unimed pode contribuir significativamente para redução dos acidentes de trabalho, que causam 2.800 mortes e deixam 14.000 trabalhadores incapacitados, anualmente. A conclamação é do presidente da Central Nacional Unimed, Mohamad Akl, e foi feita no Seminário de Saúde Ocupacional e Acidente de Trabalho, recentemente realizado em São Paulo. Segundo Akl, 55% das cooperativas Unimed já contam com um departamento de Acidente de Trabalho, e as demais devem desenvolvê-lo no menor prazo possível, para ajudar as empresas e os trabalhadores a reduzir esse tipo de ocorrência.

O presidente da CNU lembrou o exemplo da própria Central, que iniciou, em 2004, seu programa Proteção no Trabalho – Acidente de Trabalho. Hoje, já tem 132 mil clientes, sendo aproximadamente 29 mil em saúde ocupacional, e 103 mil em acidentes de trabalho. “Todos, principalmente o governo federal, temos de ficar atentos aos números oficiais de mortes e acidentes de trabalho no Brasil que, embora tenham se reduzido nos últimos 10 anos, ainda são preocupantes”, afirmou Akl.

Pesquisa Datafolha, realizada para a CNU em 2006, com 402 empresas acima de 100 empregados, presentes em três ou mais Estados, constatou que somente 6% das consultadas tinham planos especiais para acidentes de trabalho. A maioria, 64%, tratava dessas ocorrências via plano de saúde; 31% pelo Sistema Único de Saúde; 16% cobrindo diretamente estas despesas; e 14% em ambulatórios próprios.

O diretor de Integração Cooperativista da Unimed do Brasil, João Batista Caetano, enfatizou, na abertura do seminário, a importância de o Sistema Unimed modernizar suas práticas gerenciais, para preservar e ampliar sua liderança – detém cerca de 30% do mercado brasileiro de planos de saúde, por intermédio de 376 cooperativas.