Medicina Nuclear no Planejamento Radioterápico

“A radioterapia é uma valiosa modalidade de tratamento de vários tumores”, explica o médico nuclear Marcelo Livorsi que completa: “Trata-se do emprego de altas doses de radiação ionizante com potencial para causar destruição das células neoplásicas, que leve a eliminação da doença ou permita controle (impedindo a progressão)”.

Para que os tecidos ou órgãos a serem tratados sejam adequadamente irradiados é indispensável o planejamento da dose. De forma resumida, entende-se que essa etapa inclui a definição de doses a serem empregadas, o número de sessões e, fundamentalmente, dos volumes a serem irradiados.

A definição precisa do volume que será irradiado é uma tarefa complexa, que se relaciona diretamente com o sucesso do tratamento. Além dos dados clínicos, é mais comumente realizada com o auxílio das informações estruturais e anatômicas fornecidas por meio de exames de tomografia computadorizada.

O exame PET/CT com 18FDG vem sendo utilizado há alguns anos como importante ferramenta de diagnóstico por imagem na caracterização de tecidos envolvidos por tumores. “Aliando informações morfológicas e funcionais, através da avaliação do metabolismo glicolítico nos diferentes órgãos e tecidos, o estudo de PET/CT com 18FDG pode auxiliar no planejamento radioterápico acrescentando, em situações selecionadas, informações que não podem ser obtidas por outros métodos diagnósticos, melhorando planejamento e, em última análise, os resultados do tratamento”, destaca o médico.

Frente à importância do tema, no dia 8 de agosto de 2011, às 20 horas, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Al. Santos, 85), São Paulo (SP), a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBBMN) promove a palestra ‘Planejamento Radioterápico’, ministrada pelo Dr. Marcelo Livorsi. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.[Inscrições no site www.sbbmn.org.br].