Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

13/07/2011 - 08:53

IBRI: IFRS – Mudanças nos instrumentos financeiros e derivativos

Na continuação do painel que discutiu a Avaliação e Aperfeiçoamento do IFRS, realizado em 12 de junho, durante o 13º. Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, que acontece no Centro de Convenções do WTC Sheraton Hotel, em São Paulo, os palestrantes Arthur Gigueira Júnior, superintendente financeiro/normas contábeis do Santander; Enio Bonafé, diretor de finanças e membro do Experts Advisory Panel, IASB e o moderador Eliseu Martins, professor da FEA/USP, debateram os impactos das mudanças nos instrumentos financeiros e derivativos no cenário brasileiro. Os participantes, de forma geral, ressaltaram a importância do Brasil em participar ativamente das discussões pelas quais está passando a IFRS9. “Até hoje as normas internacionais foram absorvidas sem muitos questionamentos. Chegou a hora do Brasil participar mais ativamente das regras que serão aplicadas, seja de forma institucional ou particular. Todos os setores interessados, como empresas, analistas, auditores e o meio acadêmico, precisam deixar essa posição passiva e partir para uma postura mais ativa, emitindo publicamente as sugestões”, afirmou o professor Martins.

Em sua exposição, Arthur Gigueira abordou as mudanças do IFRS9 e esclareceu que a partir de agora as categorias de classificação das operações contábeis serão realizadas de acordo com o modelo de negócio da empresa ou instituição, esse é o principal propósito em questão. Gigueira ressaltou que uma das preocupações dessas alterações será a fase de migração das atuais regras para o valor justo e para o custo amortizado. “As operações deverão ser informadas de forma retroativa , mas com muito cuidado e análise pois podem gerar resultados diferentes nos balanços”, disse o executivo do Santander.

A palestra de Enio Bonafé chamou a atenção para as diferenças existentes entre os modelos propostos pelo IASB e FASB. “O IASB está fazendo uma revisão profunda das normas e recentemente quebrou a revisão em três partes. Os mecanismos e os impactos precisam ser muito discutidos antes de serem consolidados”, comenta.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira