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14/07/2011 - 09:24

Magnesita firma alianças estratégicas na Colômbia e Venezuela e reforça a liderança na América Latina


São Paulo - A Magnesita, uma das líderes na produção e comercialização de soluções em refratários, serviços e matéria-prima, acaba de firmar duas grandes parcerias estratégicas na América Latina.

Na Colômbia, a companhia assinou um contrato de parceria estratégica com a Sudamin, fabricante colombiano de refratários. O contrato prevê a transferência tecnológica entre as duas empresas, além do fornecimento de matérias primas para produção. A Sudamin atuará no beneficiamento e produção de refratários monolíticos para a Magnesita na Colômbia e abastecerá todo o mercado colombiano e países próximos a partir de Cartagena (zona de livre comércio). “O beneficiamento do nosso produto na Colômbia nos trará custos mais competitivos e maior qualidade nos serviços aos nossos clientes”, diz Ronaldo Iabrudi, CEO da Magnesita.

Outra parceria foi firmada com a Refratários Socialista da Venezuela (RSV), companhia estatal que produz refratários naquele país. O contrato pressupõe a transferência de tecnologia e matérias primas do Brasil, em contrapartida da abertura de mercado dos produtos da Magnesita para as principais indústrias da Venezuela. De acordo com parceria estratégica, todas estas indústrias serão abastecidas pela Magnesita, nas linhas de produtos que a RSV não produz. O acordo abrange 16 indústrias, desde a produção de alumínio até a de fertilizantes agrícolas. Segundo Iabrudi, “tradicionalmente a Venezuela importava seus refratários de produtores europeus e o Brasil tinha participação mínima nesta pauta de importações. Esta aliança coloca a Magnesita e o Brasil como maiores parceiros da indústria venezuelana no fornecimento de tecnologia e refratários”.

A aliança estratégica entre a RSV e a Magnesita foi referendada no último dia 5 de Junho pelos presidentes do Brasil, Dilma Roussef, e da Venezuela, Hugo Chavez, em cerimônia oficial em Brasília.

A presença da Magnesita no mercado de aço da Venezuela e em outros países da região, como Paraguai, Colômbia e Equador, aproxima-se a 70%. A participação da companhia brasileira na Argentina é de 50%. Na América Central o market share da companhia supera 50% em alguns países.

Grande parte dos acordos nestes países seguem o modelo exclusivo CPP (Cost Per Performance), que proporciona redução de custo, material e energia envolvidos nos projetos da empresa parceira. O resultado é o ganho de eficiência, maior qualidade nos produtos e redução da necessidade de realizar investimentos. A Magnesita possui 59 contratos internacionais dentro desse formato, sendo 37 na América Latina.

A partir de 2008, quando foi adquirida pelo fundo GP Invest, aumentou a sua participação na América Latina, diminuindo sua dependência do mercado brasileiro. Este movimento aconteceu independentemente da aquisição da empresa alemã LWB em 2008, que deu um caráter global à Magnesita.

Nos primeiros meses de 2011, a companhia registrou lucro líquido de R$ 21,8 milhões, valor 44% superior ao registrado no 1T10

Estimativa Participação da Magnesita no Mercado Siderúrgico:

Principais contratos na América Latina: Argentina: Participação de 50% no mercado siderúrgico. Destaque para os contratos CPP de longo prazo com o grupo Techint;

Chile: crescimento médio acima de 25% ao ano desde 2007, com destaque para o mercado de fundição. Um contrato, de três anos, de fornecimento de refratários para Gerdau AZA foi firmado no fim de 2010;

Colômbia: a Magnesita tem consolidado seu share de cerca de 70% no mercado de aço deste país, através da assinatura de contratos de longo prazo com clientes siderúrgicos como Gerdau Tocancipá, Gerdau Tuta, Techint Acasa e Paz Del Rio.

Cuba: a Magnesita recentemente entrou neste mercado, deslocando competidores europeus e hoje fornece para as empresas Cubaníquel e Acinox.

Equador: Presença superior a 75%, incluindo um contrato de exclusividade de fornecimento de refratários para a Adelca e um contrato CPP com a Novacero.

México: Acordos com as maiores indústrias siderúrgicas do país, incluindo contratos CPP com a quatro plantas locais da Techint;

Paraguai: destaque para o contrato com a siderúrgica Acepar.

Peru: Cerca de 50% de market share no mercado de aço, com destaque para o contrato CPP com a Siderperu;

Venezuela: acordo firmado com a estatal Sidor, maior usina siderúrgica da Venezuela e uma das maiores na América do Sul, no valor de R$ 70 milhões por ano. Com capacidade de produção anual de 4,5 milhões de toneladas de aço, a Sidor deve produzir entre 3,5 e 4 milhões de toneladas somente em 2011. Contrato para o fornecimento de refratários para a nova planta de cimento da Cerro Azul.

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