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15/07/2011 - 11:17

Pagamento móvel: entidades bancárias versus comunicação por proximidade

Após a entrada do Google no segmento de pagamentos móveis, o setor bancário passa de principal gerenciador de ativos para provedor de transações finais. Cenário vai definir as novas regras do jogo.

O recente lançamento do Google Wallet, sistema que transforma smartphones Android em "carteiras eletrônicas”, permitindo fazer pagamentos e conseguir descontos através da aproximação do celular a um ponto de venda, é a tentativa mais promissora para que o pagamento móvel conquiste de vez o mercado. Por outro lado, este modelo é uma ameaça aos bancos, que podem perder o contato direto com seus clientes e parceiros, transformando-se em simples fornecedores de transações finais de provedores de internet.

Até agora, nenhuma empresa líder de mercado tinha atingido a façanha recém-conquistada pelo Google: reunir parceiros dos principais setores para a implementação do pagamento móvel. Todas as tentativas para criar um tráfego de pagamento eletrônico via celular havia falhado devido à sua alta complexidade. No entanto, o Google Wallet, através de sua forte aliança com a indústria de serviços financeiros, que inclui Citibank e Mastercard, assim como pelas parcerias comerciais e políticas, conseguiu alicerçar os smartphones a uma cadeia completa de serviços móveis.

A repercussão do aplicativo coloca um alerta aos bancos: é necessário examinar a eficácia de todas as estratégias em termos de mobilidade e definir as novas regras do jogo. Os conceitos e tecnologias utilizadas em pagamentos móveis são conhecidos há anos, não é algo que o Google tenha inventado. No entanto, é certo que os grandes bancos e empresas de telecomunicações têm falhado em liderar estes novos setores de mercado. O importante agora é que, frente a este novo cenário, os bancos obtenham um papel importante nos serviços de pagamento móvel.

Caso os smartphones realmente se tornem os principais meios de transações comerciais e bancárias, existe um risco iminente de que os bancos percam o contato com seus clientes e assumam apenas o papel de gerenciador de transações finais. Como consequência desta abordagem, é importante que os bancos criem condições para obter um papel importante no fornecimento de serviços por pagamentos móveis.

A grande oportunidade que se apresenta aos bancos é combinar as operações de pagamento móvel com a informação contextual fornecida pelo dispositivo, tal como o lugar onde o usuário está realizando a transação. Isto serviria para reforçar a segurança das transações individuais, providência que representa um serviço valioso para o usuário e um serviço de valor agregado para o banco.

Os bancos devem estar alinhados com o usuário final e fornecer seus serviços também através dos dispositivos móveis. A oportunidade para a inovação do setor financeiro reside no estabelecimento das entidades financeiras como provedoras de serviços de qualidade no que tange à proteção de dados, segurança e privacidade. Se os bancos deixam de assumir a liderança, é necessário ao menos estar preparado para adquirir um papel mais ativo.

No entanto, ainda não é certo quem acabará por proporcionar um verdadeiro valor agregado a este novo mercado. Um dos motivos é a diversidade de possibilidades de aplicações que a tecnologia NFC (Near Field Communications) permite. Além do comércio eletrônico do Google, a tecnologia permite que as informações de diversas “carteiras” sejam criptografadas e armazenadas por lojas de produtos de mobilidade, museus, feiras e até mesmo cartões de visita de intercâmbio ou fotos com telefones celulares. Ainda há muito a ser inventado.

.Por: Marco Santos, Country Managing Director da GFT Brasil , provedora global de serviços de TI focada no setor financeiro, que lançou em 2009 um centro de competência para tecnologias móveis em Barcelona, onde já está em desenvolvimento dois projetos pilotos para aplicação NFC (Near Field Communications) na Alemanha e no Reino Unido.|O Grupo GFT é um prestador de serviços de TI e soluções inovadoras com presença internacional. Seus 20 anos de experiência faz da GFT um parceiro estratégico e confiante em TI. A empresa opera no Brasil desde 2005, onde emprega cerca de 200 profissionais que estão distribuídos por suas unidades de Sorocaba e de São Paulo.

Através das suas áreas de Serviços e Resourcing, a GFT oferece eficiência e rentabilidade para os processos de negócio de seus clientes e os ajuda a melhorar sua competitividade. Na área de Serviços, a GFT é um dos principais provedores para o setor financeiro a nível internacional. A empresa combina a sua experiência em tecnologia e projetos com um profundo conhecimento na área dos serviços financeiros, que inclui o desenvolvimento, a implementação e a manutenção sob medida das soluções de TI.

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O Grupo GFT foi fundado em 1987 por Ulrich Dietz, atual CEO do Grupo GFT. Em 2010, a companhia atingiu um volume de negócios de 248 milhões de euros e emprega atualmente mais de 1.300 profissionais em sete países. As ações da GFT estão listadas no Prime Standard do Frankfurt Stock Exchange e pertencem ao GEX (German Entrepreneurial Index).

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