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16/07/2011 - 08:08

HC da Medicina/Unesp já tem novos diretores clínicos


O superintendente do HCFMB, Emílio Curcelli, com os novos diretores clínicos, José Carlos Souza Trindade Filho e Geraldo Silva; além dos cessantes ao cargo, André Baldi e Marcone Lima Sobreira

Os novos diretor e vice-diretor clínicos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) tomaram posse no dia 15 de julho (sexta-feira), em cerimônia realizada no salão nobre da instituição. José Carlos Souza Trindade Filho e Geraldo Henrique Soares da Silva assumiram os cargos, respectivamente, em substituição aos médicos André Luis Balbi e Marcone Lima Sobreira.

Ao discursar pela última vez como diretor clínico, Balbi lembrou que quando foi eleito para o cargo destacou que havia necessidades de mudança e que tinha pressa. No entanto, ponderou que agora o momento é de seguir caminhando, sem parar. “Ocupar o cargo de diretor clínico não é fácil. Temos uma equipe de médicos, docentes e residentes com particularidades distintas. Além disso, nosso corpo clínico se renova em 1/3 todos os anos”, citou.

O diretor clínico que deixa o cargo também comentou que ao longo dos últimos dois anos de seu mandato teve a oportunidade de conhecer melhor as pessoas que prestam assistência e suporte técnico no HCFMB. “Percebi que temos um corpo clínico de médicos e não médicos bastante capacitado e jovem”, frisou.

Balbi colocou ainda que os médicos do corpo clínico devem lembrar sempre de seu papel dentro do hospital, saber que são cobrados e que têm compromissos. “Nosso conselho profissional deve ser nosso guia no desempenho de nossas funções. Temos que respeitar nossos pacientes e ser éticos. Ter atuação transparente, sem medo de sermos cobrados”, salientou. “Dr. José Carlos e Dr. Geraldo são muito competentes e, tenho certeza, conseguirão desenvolver um trabalho ainda melhor que aquilo que pudemos fazer. Agradeço a nosso corpo clínico e lembro que nosso HC é forte, grande e que precisa avançar ainda mais”, acrescentou.

O ex-diretor clínico será nomeado, nos próximos dias, para o cargo de diretor de assistência do Hospital das Clínicas da FMB. Trata-se de uma função cujo responsável é indicado pelo superintendente do hospital e tem como meta desenvolver ações que promovam a boa assistência na unidade. Deverá cuidar de problemas como: falta de leitos, déficit de profissionais, entre outros.

José Carlos Souza Trindade Filho, após ser empossado oficialmente, agradeceu a confiança depositada nele e em seu vice, pelos colegas do HCFMB e garantiu que fará uma gestão que terá a ética como eixo central. Buscará o fortalecimento do corpo clínico e a satisfação dos usuários. “Pretendemos atuar com justiça e perseverança. Temos consciência de nossa responsabilidade e faremos o possível para que os resultados alcançados sejam os melhores. Vamos manter o compromisso com as atividades fins da Faculdade de Medicina, que são: ensino, pesquisa e assistência”, declarou.

O diretor da FMB, professor Sérgio Swain Müller, observou que no passado, quando o Hospital das Clínicas ainda era uma unidade auxiliar da Unesp, o papel da Diretoria Clínica não estava bem definido. “Agora, como autarquia da Secretaria de Estado da Saúde, há condições de organizar melhor essa estrutura”, defendeu. “O diretor clínico passa a entender melhor seu papel como representante do corpo clínico. Agora temos que, cada vez mais, pensar nos interesses dos pacientes”, apontou.

Professor Emílio Carlos Curcelli, superintendente do HCFMB, declarou que Trindade Filho é um profissional inovador, criativo e dinâmico. Sobre os gestores que deixam o cargo, Curcelli disse que Balbi e Marcone foram dedicados e cuidaram com muito zelo de suas atribuições. “A Direção Clínica é uma instituição nova em um hospital de 40 anos. Mas temos a sorte de nossa equipe ser capacitada, diferenciada e comprometida, que busca atender aos doentes da melhor maneira possível mesmo que nem sempre as condições sejam as mais adequadas”, afirmou.

Curcelli disse entender que os próximos gestores terão condições de contribuir para a construção de um corpo clínico independente. “O caminhar dessa nova jornada deverá ser muito benéfico para o HC e seus pacientes”, citou.

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