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19/07/2011 - 08:42

Faerj, Senar-rio, Saperj e Marinha do Brasil juntas na qualificação dos pescadores do Estado do Rio

O Senar-Rio em parceria com o Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro – Saperj e a Marinha do Brasil está realizando dois cursos de qualificação profissional de aquaviários, intitulado CFAQ II/III/P. A capacitação é destinada à formação de tripulantes especializados em embarcações de pesca, habilitando-os no nível 03, nas categorias de Pescador Profissional Especializado (PEP) ou de Condutor Motorista de Pesca (CMP).

A realização do curso ficará por conta da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, que receberá 25 pescadores no período de 01 de agosto a 30 de outubro, na Escola de Pesca Ascânio de Farias, no Gradim, em São Gonçalo. A Federação de Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro - Faerj e Senar-Rio desenvolveram todo o material didático e forneceram bolsa auxílio para os pescadores matriculados.

Segundo Rodolfo Tavares, presidente da Faerj, há anos os pescadores reivindicavam um curso de formação profissional.

“Desde o ano passado estamos apoiando a capacitação de pescadores. Essa será a segunda turma. Acreditamos que a formação profissional é o caminho para atender da melhor forma a demanda do estado”.

De acordo com o Comandante Leme, responsável pela organização do treinamento, o Pescador Profissional Especializado, além de tripular embarcações de pesca de qualquer porte, poderá exercer as funções de mestre em embarcações de até 50 toneladas/AB (arquivamento bruto) na navegação interior e cabotagem, dentro dos limites da visibilidade da costa brasileira. Já como Condutor Motorista de Pesca, dentre outras atribuições, poderá exercer as funções de Chefe de Máquinas em embarcações de pesca com motor de potência de até 250 KW (186 HP).

A Capitania junto com os parceiros vai atender ao pleito do setor na realização do treinamento, que possibilitará formar pescadores com melhores qualificações profissionais.

“A falta de pessoal devidamente qualificado tem sido apontada como um dos principais gargalos para o desenvolvimento da atividade pesqueira em nosso Estado, sob o risco de inviabilizá-la, o que acarretaria em graves consequências socioeconômicas para todos os segmentos envolvidos com a pesca”, conclui o Comandante.

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