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19/07/2011 - 08:52

Selic deve subir 0,25 p.p, diz professor da FGV

O Copom deve elevar mais uma vez a taxa Selic nesta semana. De acordo com o professor de macroeconomia da Escola de Economia da FGV-SP, Rogério Mori, “a alta deverá ser de 0,25 p.p.”

Segundo Mori, a inflação ainda é o principal motivo para a alta. “Essa decisão decorre do ambiente inflacionário que, apesar do alívio de curto prazo, segue pressionado. Adicionalmente, a atividade econômica continua relativamente forte em alguns segmentos, o que sugere riscos de persistência de inflação em um patamar acima da meta estabelecida pelo governo, de 6,5%.”

Para o professor, esse cenário de pressão inflacionária e de alta da taxa Selic ainda deve prevalecer nos próximos meses. “É bem provável que o Banco Central eleve a meta da taxa básica de juros nas próximas reuniões, reforçando o quadro esboçado anteriormente. Esse movimento tende a tornar mais atrativas as aplicações no Brasil e, com isso, o ingresso de dólares deve aumentar e pressionar ainda mais para baixo a cotação da moeda norte-americana. O governo brasileiro tem se mostrado relativamente sensível a esse fenômeno, uma vez que a apreciação do real frente às demais moedas diminui a competitividade da nossa produção. Por isso, é possível que o governo tome novas medidas na área cambial no médio prazo.”

Para aqueles que possuem reserva financeira, o professor indica as aplicações em renda fixa. “As aplicações de renda fixa (fundos, CDBs, etc) atrelados à taxa do CDI de um dia são cada vez mais interessantes em função da maior rentabilidade, uma vez que essa taxa acompanha de perto os movimentos da Selic”, explica Mori.

Já para os endividados, Mori aconselha renegociar a dívida. “Esse movimento da Selic tende a tornar as taxas de juros na ponta do empréstimo mais elevadas. O consumidor deve ser mais conservador e evitar assumir novos compromissos. Também é interessante para os endividados tentarem renegociar seus débitos e migrá-los para modalidades com taxas mais baixas.”

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