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20/07/2011 - 09:12

Engenharia de confiabilidade previne falhas na indústria, aponta especialista

Falhas crônicas de máquinas, sistemas produtivos, incluindo erros humanos, são responsáveis pelo gasto de mais de 300 bilhões de dólares nos EUA a cada ano e os custos de manutenção representam de 20-30% do orçamento na indústria química e 40-50% na mineração.

No Brasil, a situação não é diferente e dados da última pesquisa da Associação Brasileira de Manutenção (Abraman) revelam que o país investe cerca de 128 bilhões de reais em manutenção de produtos, equipamentos, pessoal e material, o que representa 4,14% de seu faturamento bruto das indústrias. Os equipamentos e instalações têm, em média, 17 anos de utilização.

Os estudos de engenharia de confiabilidade, através da análise de riscos e falhas, permitem economia de divisas, pois possibilitam um melhor planejamento da operação e manutenção de equipamentos e sistemas, reduzindo gastos e estoques de peças sobressalentes, além de perdas de produtos decorrentes de paradas na linha de produção. Um sistema de manutenção adequado economiza, em média, de 3 a 5% com gastos de manutenção.

Neste sentido, a atuação do engenheiro de confiabilidade é de fundamental importância, na prevenção da ocorrência de falhas, configurando-se como um trabalho estratégico. Paulo Victor Fleming, Doutor em Tecnologia Industrial e consultor da Aremas, explica que a confiabilidade é a medida da capacidade de um produto ou sistema funcionar sem falhas durante certo período de tempo, sob condições especificadas:

- A confiabilidade de um produto ou sistema termina com uma falha. Ou seja, ocorre a “não-confiabilidade”. Muitos empreendimentos industriais convivem com um alto custo de não-confiabilidade! É exatamente este alto custo da não-confiabilidade que motiva soluções de engenharia para controlar e reduzir tais custos, afirma.

No âmbito industrial, os engenheiros de confiabilidade fornecem orientações estratégicas para melhorar o desempenho dos equipamentos em sistemas produtivos, avaliando os custos de paradas de produção e manutenção, impacto na segurança e meio ambiente e orientações sobre como ampliar a vida útil de produtos e processos, facilitando a execução de tarefas de manutenção.

Fleming destaca que, nos últimos dez anos, o números de engenheiros em cargos de confiabilidade cresceu, especialmente nos setores de petróleo, petroquímica, aeronáutico, siderúrgico, de geração e distribuição de energia elétrica, e mineração:

- Desde então, diversos outros setores industriais, tais como, ferrovias, metrô, automobilístico, eletro-eletrônicos, alimentos, plásticos, autopeças, papel e celulose e equipamentos, têm percebido a importância da utilização das técnicas de confiabilidade na melhoria de seus produtos e processos produtivos, seja no projeto, manufatura, montagem, operação e na manutenção destes, complementa.

.Por: Isabela Pimentel , Jornalista/Historiadora| http://hojeempauta1.blogspot.com| Contatos: (21) 9480-9106 | Twitter: @isadpimentel

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