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15/08/2007 - 09:25

Plano Estratégico da Petrobras 2020 e Plano de Negócios 2008 – 2012, aprovados


Investimentos de US$ 112,4 bilhões até 2012 e média anual de US$ 22,5 bilhões, a produção total de petróleo e gás (Brasil e exterior) 3.494.000 barris/dia até 2012, geração própria de caixa, livre de dividendos, de US$ 104,4 bilhões, investimentos em exploração aumentam 32%, e o biocombustíveis que receberão US$ 1, 5 bilhão.

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano Estratégico 2020 e o Plano de Negócios 2008-2012, que mantém as metas agressivas de crescimento da Companhia e reforça os desafios nos mercados de gás natural e biocombustíveis.

O Plano Estratégico 2020, que estabelece a missão, a visão, as estratégias e objetivos corporativos da companhia para o futuro ampliou a visão da Petrobras de uma empresa líder na América Latina para uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. O Plano mantém a estratégia de expandir a atuação nos mercados de petróleo, derivados, petroquímico, gás, energia, biocombustíveis e distribuição com rentabilidade, responsabilidade social e ambiental e crescimento integrado.

O Plano destaca também a atuação com excelência operacional, em gestão, recursos humanos e tecnologia de acordo com as seguintes estratégias:

Exploração e Produção: crescer produção e reservas de petróleo e gás, de forma sustentável, e ser reconhecida pela excelência na atuação em E&P;

Downstream e distribuição: expandir, no Brasil e exterior, a atuação integrada em refino, comercialização, logística e distribuição com foco na Bacia do Atlântico;

Petroquímica: ampliar a atuação em petroquímica no Brasil e na América do Sul , de forma integrada com os demais negócios do Sistema Petrobras;

Gás e Energia: desenvolver e liderar o mercado brasileiro de gás natural e atuar de forma integrada nos mercados de gás e energia elétrica com foco na América do Sul;

Biocombustíveis: atuar, globalmente, na comercialização e logística de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a participação no negócio de etanol. O novo Plano apresenta novos desafios de gestão, que incluem:

Disciplina de Capital: Busca de maior eficiência na implantação de projetos (prazos e custos); Gestão de Estoques; Redução de Custos Operacionais e Administrativos e Gestão de Portfólio;

Recursos Humanos: ser referência internacional, no segmento de energia, em gestão de pessoas, tendo seus empregados como seu maior valor;

Responsabilidade Social: ser referência internacional em responsabilidade social na gestão dos negócios, contribuindo para o desenvolvimento sustentável;

Mudança Climática: atingir patamares de excelência, na indústria de energia, quanto à redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa nos processos e produtos, contribuindo para a sustentabilidade do negócio e para a mitigação da mudança climática global;

Tecnologia: ser referência mundial em tecnologias que contribuam para o crescimento sustentável da Companhia nas indústrias de petróleo, de gás natural, petroquímica e de biocombustíveis.

O Plano de Negócios 2008-2012 estabelece as metas de produção de petróleo e gás natural no Brasil: serão 3.058.000 barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2012 e 3.455.000 boed em 2015. No refino, mantendo o equilíbrio entre o crescimento da produção e a capacidade das refinarias no País, a carga fresca processada no Brasil em 2012 será de 2.061.000 barris por dia (bpd), com 90% de participação do petróleo nacional.

As metas internacionais também refletem o crescimento integrado da Companhia com estimativas de produção de 436.000 boed de óleo e gás em 2012 e processamento de 348.000 bpd nas refinarias no exterior.

A estimativa de produção total da Petrobras (Brasil e exterior) para 2012 foi revisada para 3.494.000 barris diários e a meta para 2015 fixada em 4.153.000 boed.

A integração se estende também à petroquímica, onde a Companhia prevê a ampliação da atuação no Brasil e na América Latina, capturando sinergias com os demais negócios do Sistema Petrobras.

Metas Corporativas - O plano prevê investimentos de US$ 112,4 bilhões, até 2012, representando uma média de US$ 22,5 bilhões por ano, sendo 87% (US$ 97,4 bilhões) no Brasil e 13% (US$ 15,0 bilhões) no exterior. Este montante representa um aumento de 29% em relação ao Plano anterior.

Dos investimentos no Brasil, destaca-se o crescimento nos segmentos de Exploração e Produção (aumento de 32%), Downstream (aumento de 35%) e Petroquímica (aumento de 30%), além da ênfase nos biocombustíveis que receberão US$ 1,5 bilhão.

Na atividade internacional, os investimentos serão aplicados principalmente na área de Exploração e Produção, com foco na América Latina, Oeste da África e Golfo do México.

O crescimento dos investimentos deve-se a: US$ 13,3 bilhões referentes a novos projetos, US$ 10,9 bilhões referentes a aumento de custos devido ao aquecimento do mercado de equipamentos e serviços do setor, US$ 4,2 bilhões em razão da valorização cambial e o restante referente a outros fatores tais como mudança no escopo dos projetos, no modelo de negócio, etc.

Investimentos (US$ bilhões) - Nos investimentos acima estão incluídos US$ 18,2 bilhões a serem aplicados, pelas diferentes áreas, na cadeia brasileira de gás natural, visando desenvolver, liderar e garantir o suprimento confiável de gás natural ao mercado brasileiro. Os parceiros da Petrobras no setor deverão investir US$ 1,0 bilhão adicional no mesmo período.

A revisão do plano incorpora, de forma realista, os aumentos do preço do petróleo no mercado internacional. Este aumento gerou reflexos em toda a cadeia produtiva, principalmente no que concerne aos custos de serviços, manutenção, equipamentos e operações especializadas do setor petrolífero, com impactos nos custos de extração e de refino de todas as empresas do setor. O aquecimento da economia mundial também teve reflexo direto em diversos segmentos industriais que compõem a cadeia de fornecedores de insumos e materiais básicos para a indústria.

Custos - A Companhia está mantendo, em seu Plano de Negócios 2008-2012, uma política de preços alinhada ao mercado internacional. A Petrobras estima obter uma geração própria de caixa de US$ 104,4 bilhões no período (líquido do pagamento de dividendos), recurso suficiente para cobrir 93% do Plano de Investimentos. As captações no mercado financeiro serão de US$ 19,4 bilhões e a amortização das dívidas de US$ 11,4 bilhões.

Financiabilidade do plano de investimentos (US$ bilhões) - A Petrobras continuará com sua política de alongamento do prazo da dívida e redução da alavancagem de forma que, apesar do aumento dos investimentos, o índice de alavancagem financeira média será inferior ao do plano anterior.

Indicadores de retorno e alavancagem financeira - Algumas premissas quantitativas relacionadas ao crescimento da economia mundial, à taxa de câmbio e aos preços e margens do petróleo e derivados, foram reavaliados para estarem alinhados ao cenário econômico atual.

Premissas macroeconômicas: PPP – Paridade do poder de compra - Com relação aos biocombustíveis, a companhia visa tornar-se uma empresa global na comercialização e logística de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e ampliando a participação no negócio de etanol. Em linha com esta estratégia, o H-BIO representa uma alavanca para o crescimento deste mercado.

Biocombustíveis - A Petrobras está comprometida com o desenvolvimento sustentável baseado na rentabilidade, crescimento integrado e responsabilidade social e ambiental.

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