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26/07/2011 - 08:08

Especialistas promovem curso de capacitação aos profissionais de saúde de Jundiaí sobre AVC

Programa Pacto AVC, que percorre diversas cidades do Brasil, capacitará profissionais de saúde para auxiliar na identificação e eficácia no atendimento emergencial de casos de AVC .

Acontece em Jundiaí, no próximo dia 30 de julho, o programa Pacto AVC, que capacita profissionais de saúde e equipes interdisciplinares para organização e eficácia do atendimento emergencial ao paciente com diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral. A iniciativa visa promover capacitação para o atendimento fundamental de emergência ao AVC. Este treinamento deve contribuir para uniformizar o atendimento ao AVC na região com o objetivo de diminuir os riscos de sequelas e óbitos. Em 2010, o treinamento aconteceu nas cidades de Recife, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Campinas, Goiânia e Rio de Janeiro, capacitando no total 576 profissionais da área de saúde.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil o AVC é a doença cardiovascular mais comum e a principal causa de morte na população adulta, o que representa um grave problema social. Dos que sobrevivem à ocorrência de derrames, 50% ficam com algum grau de comprometimento. Informações do INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social demonstram que 40% das aposentadorias precoces decorrem de derrames e infartos. A cada ano, surgem 250 mil novos casos da doença no País. Destes, 30% morrem, e outros 70% apresentam sequelas.

O tipo mais comum de AVC, o isquêmico, ocorre quando há a obstrução do vaso sanguíneo cerebral. O bloqueio da passagem do sangue e oxigênio para uma área do cérebro ocorre de 10% a 12% em pessoas abaixo de 69 anos e de 23% a 25% nos que têm mais de 70. O reconhecimento dos sintomas do AVC pela população e a capacitação dos hospitais públicos ou privados são fatores determinantes para mudar a história desta grave doença no Brasil e no mundo.

Estima-se que, do total de pessoas que sofrem um AVC no Brasil, menos de 5% podem contar com o benefício de um tratamento de reperfusão cerebral. Porém, esse número pode aumentar com a conscientização da população, e com o treinamento dos profissionais da área de saúde, para que os sintomas e sinais da doença sejam adequadamente reconhecidos.

O Protocolo de Tratamento Emergencial ao AVC inclui a administração do medicamento alteplase (rtPA). Trata-se do primeiro e único trombolítico (medicamento que dissolve o coágulo que obstrui a passagem do sangue para o cérebro) aprovado pelas principais diretrizes nacionais e internacionais de tratamento do AVC. Quando administrado no intervalo de zero a quatro horas e meia do início dos sintomas, o medicamento aumenta as chances de uma recuperação completa, sem sequelas como incapacidade de fala, locomoção, distúrbios de memória e raciocínio. Tal característica possibilita a melhora significativa da qualidade de vida daqueles que são acometidos pelo AVCI.

.[Curso: Pacto AVC – Jundiaí – SP , dia 30 de julho de 2011, Quality Hotel Jundiaí , Avenida Profª Maria do Carmo Guimarães Pellegrini, 100, Jardim Moisés – Jundiaí – SP | Informações: www.pactoavc.com.br].

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