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28/07/2011 - 08:54

Investimentos produtivos projetam evolução do PIB Brasileiro abaixo de 4%, aponta Abimaq


O crescimento atual é consequência dos investimentos feitos em anos anteriores, assim como o nosso futuro já está selado pela Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF atual. Mas no semestre o faturamento da indústria de máquinas cresceu 7,9%.

Em coletiva de imprensa no dia 27 de julho (quarta-feira), o diretor de Competitividade, Economia e Estatística da Associação Brasileria da Indústria de Máquinas e Equipamento (Abimaq) , Fernando Bueno, afirma que apesar do consumo de máquinas apresentar crescimento em relação ao primeiro semestre de 2010, só agora voltaram aos níveis de pré crise.

De janeiro a junho de 2011, o setor registrou vendas de R$ 38,08 milhões. Nos primeiros seis meses de 2010, o faturamento total havia alcançado R$ 35,3 milhões. No mês de junho, segundo a entidade, o setor faturou R$ 6,3 milhões.

No semestre, as exportações de máquinas cresceram 32,6%. Em 2010, foram vendidos ao exterior US$ 5,3 milhões. No mesmo período do ano passado, haviam sido US$ 4,4 milhões.

O crescimento das exportações foi semelhante ao das importações: 32,7%. De janeiro a junho deste ano, foram importados US$ 14,1 milhões em máquinas. No mesmo período do ano passado, o valor acumulado das importações era US$ 10,6 milhões.

Com isso, a balança comercial do setor fechou o semestre com déficit de US$ 8,7 milhões.

Mesmo assim Bueno aponta: “O crescimento da nossa economia volta a ser inferior ao da América Latina e do Mundo, consequência do nível de investimentos inferior ao dos 25 países emergentes e o penúltimo entre as maiores economias industriais”.

Observando a performance da economia brasileira nas últimas décadas, alguns dos aspectos são preocupantes, comenta o diretor: .Estagnação do PIB Per Capita.
.Perda da participação da indústria de transformação no PIB (de 33% para 16%).
.Reversão do saldo e aceleração do déficit da balança comercial da indústria de transformação.
. Investimentos insuficientes na indústria.
.Baixo consumo de máquinas e equipamentos (nacional + importado).
. Aumento acelerado da participação de produtos importados no consumo nacional. E a perda relativa de emprego na indústria nos permite afirmar que vivemos um processo de desindustrialização acelerada.

É neste contexto que está inserida a indústria de máquinas e equipamentos. Analisando o período de 2004 a 2010, constatamos uma melhor performance do nosso setor na produção e na exportação quando comparado à indústria como um todo. Este desempenho, no entanto, não nos exclui dos riscos e dos problemas enfrentados pelos demais setores industriais.

O processo de desindustrialização iniciou-se na década de 80 e acelerou-se na última década. A reversão do processo só é possível com um projeto de País que equacione:
.Juros inferiores ao retorno da atividade produtiva.
.Cambio competitivo para a indústria de transformação.
. Custo Brasil.
.Taxa de investimento acima de 25%.
. Educação.

Monitorados por indicadores econômicos e sociais- Os indicadores do setor de máquinas são semelhantes ao dos demais setores e permitem prever o baixo desempenho da indústria transformação nos próximos anos. [www.abimaq.org.br].

• Link dos resultados com ilustração gráfica

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