Iniciativa privada acelera revitalização do Centro de São Paulo

A incorporadora Requadra Desenvolvimento Imobiliário foi umas das primeiras empresas a investir na retomada de novas incorporações na região central.

Apoiada pela iniciativa privada, a revitalização do Centro passou a ganhar espaço na agenda pública recentemente. Durante muitos anos esquecida pela prefeitura, a região central se tornou sinônimo de sujeira e perigo, e a falta de investimentos só deixou o local cada vez mais degradado. Os novos projetos estabelecidos pelo poder público, como a transformação da Cracolândia na Nova Luz, a desapropriação do Hotel Cambridge (parte do projeto Renova Centro) e o aumento do teto do programa Minha Casa Minha Vida – com o objetivo de oferecer possibilidades para que as pessoas morem na região central - só confirmam essa tendência. Mas o que faz parte dos projetos públicos há pouco tempo, já era vislumbrado pela Requadra – Desenvolvimento Imobiliário há cerca de 12 anos.

Pioneira na retomada de incorporações de residenciais na região central, a companhia já visualizava esse “nicho de mercado” quando ele ainda parecia algo distante. A idéia de apostar em imóveis com localização privilegiada, que oferecessem boa infraestrutura e qualidade de vida aos moradores, surgiu quando Mario França, fundador da Requadra, e Marcos França, diretor comercial, visitavam as obras dos empreendimentos, que na ocasião, se concentravam na zona leste da cidade. “Como morávamos na zona sul, gastávamos muito tempo com deslocamento até lá. Então, decidimos fazer uma pesquisa na região central para saber o perfil da população e imóveis daquele local”, explica Marcos França.

Para realizar o levantamento, os executivos se passavam por clientes interessados em alugar e comprar apartamentos. “Constatamos que a procura por imóveis para locação era muito alta e que havia fila de espera. Já para a compra havia várias opções de imóveis de todos os tipos, porém, o grande impedimento encontrado pelos clientes era a falta de financiamento pelas instituições bancárias, que não ofereciam crédito em função do estado dos imóveis”. Os executivos perceberam que muitas pessoas gostariam de morar na região, mas tinham que se contentar em pagar aluguel, e em muitos casos, morar em empreendimentos muito antigos e sem garagem. O executivo ressalta ainda que “muitas pessoas deixavam de comprar apartamentos porque os bancos se recusavam a financiá-los, pois eram prédios antigos com cerca de 40 anos, sem estrutura e com muitos problemas, que eles não consideravam como uma boa garantia no caso de inadimplência”, conta Marcos.

Apostando nesse novo segmento, a Requadra lançou seu primeiro empreendimento, em 1999, com o nome de Cristal, no bairro da Liberdade. Com cerca de mil unidades lançadas no Centro de São Paulo até hoje, a empresa apresenta crescimento ao longo dos anos, de 2008 a 2009, a corporação dobrou seu faturamento. Um dos empreendimentos lançados nessa época, o residencial Jardim Paulista, foi vendido completamente em apenas duas horas, e ajudou a revitalizar a degradada rua Paim, estimulando, inclusive, outras empresas a investirem no local – hoje existem seis edifícios na mesma rua.

A construção de um empreendimento muda a dinâmica de uma região, em decorrência da incorporação, cortiços cedem espaço para o terreno onde será erguido o edifício. O cenário econômico daquele lugar é alterado, pois o prédio acaba atraindo comércios que estarão a serviço dos moradores locais. Segundo Marcos França, o investimento gera uma série de outros negócios para a região, “o boteco dá lugar a um salão de cabeleireiro ou a uma padaria moderna e outros investimentos são atraídos para o local. Os imóveis da região começam a ficar mais bonitos para combinar com a fachada do novo edifício, o que juntamente com as outras iniciativas, valorizam o local, elevando o preço do metro quadrado”, explica.

O desenvolvimento e a conclusão de um projeto pela Requadra são minuciosos. Depois de identificar uma área com potencial para investimentos, a incorporadora faz o levantamento criterioso da documentação dos imóveis, juntamente com o potencial de aproveitamento permitido pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Todo o processo de regularização pode levar anos, como por exemplo, os imóveis do terreno que receberá o próximo empreendimento no bairro da Bela Vista – que levou cerca de seis anos para ser concluído - com lançamento previsto para 2012. Para este ano, a empresa pretende repetir o sucesso de anos anteriores e dobrar novamente o faturamento.

Sobre a Requadra – No mercado há 22 anos, a Requadra – Desenvolvimento Imobiliário é pioneira na retomada de incorporações de residenciais na região central da cidade de São Paulo. Seu trabalho é focado no desenvolvimento de empreendimentos nessa região e busca atender a necessidade de um novo mercado que está interessado por localizações privilegiadas, próximas aos centros comerciais, culturais e de lazer. A incorporadora desenvolve seus negócios respeitando as particularidades da região, sempre empregando qualidade, sofisticação e compromisso com a renovação do entorno.