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28/07/2011 - 10:23

Grupo Peugeot Citröen atingiu faturamento de 31,1 bilhões de € , crescimento de +9,7% no 1º semestre de 2011


Resultado operacional corrente em alta de +1,8% para 1,157 bilhão de € (+14,7% excluído o impacto da catástrofe no Japão) .Resultado líquido parte do grupo em alta de +18,5%, para 806 Milhões de € .

O faturamento do Grupo fechou em 31,1 bilhões de euros (+9,7%), sendo 22,6 bilhões de euros para a Divisão Automotiva, estimulada pelo sucesso dos novos lançamentos, apesar de um mix desfavorável na Europa e graças ao aumento da participação no mercado fora da Europa. O resultado operacional corrente do Grupo cresceu 1,8% para 1,157 bilhão de euros, ante 1,137 bilhão de euros no primeiro semestre de 2010 (+14,7% para 1,304 bilhão de euros excluído o impacto da catástrofe no Japão, de -147 milhões de euros): Resultado operacional corrente da Divisão Automotiva de 405 milhões de euros após o impacto do Japão (552 milhões de euros excluído o Japão), e bons desempenhos das divisões restantes. Resultado líquido, parte do Grupo, em alta de 18,5% para 806 milhões de euros, com uma economia de custos financeiros de 109 milhões de euros após o reembolso antecipado da totalidade do empréstimo contraído junto do governo francês. Continuação da estratégia de subida de gama, com um aumento da parte das vendas dos veículos Premium para 17%. Consolidação da estratégia de globalização, com a aprovação pelas autoridades chinesas do acordo de joint venture com a Changan. Contexto externo desfavorável, marcado pela alta do preço das matérias-primas e pelas consequências da catástrofe no Japão, ocorrida em 11 de março de 2011.

A respeito desses resultados, Philippe Varin, presidente do Conselho de Administração da PSA Peugeot Citroën, declarou: «Em um ambiente desfavorável marcado pela retração dos mercados europeus, pela alta das matérias primas e por perturbações causadas pela catástrofe no Japão, o Grupo teve um desempenho robusto. Tal contexto vem consolidar ainda mais nossa estratégia de subida de gama das marcas Peugeot e Citroën, de globalização e de melhoria de nosso desempenho operacional.»

Perspectivas -Em 2011, o Grupo prevê que o mercado automobilístico europeu permaneça estável, com um crescimento de cerca de 7% na China, de 6% na América Latina e de 30% na Rússia.

· O Grupo confirmou para 2011 a perspectiva de um resultado operacional corrente em alta com relação a 2010. O fluxo de caixa livre deve aproximar-se do equilíbrio. O resultado operacional corrente da Faurecia, em alta, deve alcançar cerca de 620 a 650 milhões de euros no ano. O Resultado operacional corrente da Gefco e do Banco PSA Finance também deve aumentar em 2011. A Divisão Automotiva deve sofrer com a degradação da conjuntura no segundo semestre, recuando 300 milhões de euros adicionais em comparação com as estimativas precedentes, devido ao impacto da catástrofe do Japão e da alta do preço das matérias-primas. Essa degradação deve ser compensada apenas parcialmente pelo Plano de Desempenho.

Resultados consolidados- Aumento do faturamento do Grupo para 31,135 bilhões de euros (+ 9,7%). O Faturamento da Divisão Automotiva cresceu para 22,6 bilhões de euros (+6,7%), principalmente devido ao sucesso dos lançamentos recentes. O faturamento das outras divisões também aumentou, com 8,150 bilhões de euros para a Faurecia, 2,017 bilhões de euros para a Gefco e 942 milhões de euros para o BPF.

· O resultado operacional corrente do Grupo se estabeleceu em 1,157 bilhão de euros (+1,8%), ante um resultado de 1,137 bilhão de euros no primeiro semestre de 2010, com uma margem operacional de 3,7%.

Esse aumento foi alavancado pelo bom desempenho das outras atividades do Grupo, com uma alta de 56,7%, do resultado operacional corrente de Faurecia, de 17,2% do resultado da Gefco e de 1,9% do resultado do BPF. O resultado operacional corrente da Divisão Automotiva, com um impacto negativo de 147 milhões de euros devido às consequências da catástrofe no Japão e de 366 milhões de euros por conta da alta dos preços das matérias-primas, registrou uma baixa de 22,9%. Excluindo o impacto da catástrofe no Japão, o resultado operacional corrente do Grupo cresceu 14,7% para 1,304 bilhão de euros e o resultado da Divisão Automotiva aumentou 5,1% para 552 milhões de euros. · Os produtos e encargos operacionais não correntes totalizaram 30 milhões de euros, ante 69 milhões de euros no primeiro semestre de 2010. No primeiro semestre de 2011, os encargos operacionais não correntes foram pouco significativos.

· Os impostos sobre os resultados totalizaram 208 milhões de euros, ante 227 milhões de euros no primeiro semestre de 2010. O resultado líquido, parte do Grupo, cresceu 18,5% para 806 milhões de euros, ante 680 milhões de euros registrados no primeiro semestre de 2010, com uma economia dos custos de financiamento de 109 milhões de euros após o reembolso antecipado, em sua integralidade, do empréstimo de 3 bilhões de euros contraído junto ao governo francês em março de 2009. Um reembolso inicial havia sido efetuado em 10 de setembro de 2010 e os 2 bilhões de euros restantes foram pagos em 25 de fevereiro e 26 de abril de 2011. O resultado líquido por ação ficou em 3,55 €, ante 3,00 € em 30 de junho de 2010.

. Resultados por atividade.

O faturamento da Divisão Automotiva registrou alta de 6,7%, estabelecendo-se em 22,585 bilhões de euros no primeiro semestre de 2011.

O faturamento decorrente das vendas de veículos novos aumentou de 7,3% para 16,968 bilhões de euros, ante 15,820 bilhões de euros no primeiro semestre de 2010.

Ele se beneficiou com o aumento dos volumes (+1,2%), e principalmente com a evolução muito positiva do mix de produtos (+7%). Esse desempenho ilustra a subida de gama das marcas Peugeot e Citroën, que continua em 2011 com os lançamentos dos Peugeot 508 e 508 SW e do Citroën DS4, seguidos dos Peugeot 3008 HY4 e Citroën DS5 no segundo semestre de 2011.

Os veículos Premium registraram uma progressão de 17%, ante 14% no primeiro semestre de 2010, com um aumento do peso dos segmentos C e D para 42% das vendas totais (ante uma retração dos segmentos A e B para 40%).

Os impactos do mix de produtos no faturamento se compensaram mutuamente e as taxas de juros ficaram estáveis no acumulado do primeiro semestre apesar da alta registrada no segundo trimestre. O efeito sobre os preços foi de -0,5 %.

O resultado operacional corrente da Divisão Automotiva no primeiro semestre de 2011 foi de 405 milhões de euros, ante 525 milhões de euros no primeiro semestre de 2010. Esse recuo se deve a uma conjuntura desfavorável que provocou um impacto negativo de 422 milhões de euros. As evoluções dos mercados (impacto positivo de +114 milhões de euros) e o efeito de câmbio favorável (+78 milhões de euros), não foram suficientes para compensar as consequências da catástrofe no Japão, que teve um impacto de -147 milhões de euros, nem a alta do preço das matérias-primas (-366 milhões de euros). Excluindo o efeito Japão, o resultado operacional corrente cresceu 5,1%, ficando em 552 milhões de euros. A margem operacional corrente fechou em 1,8 % (2,4% se excluído o impacto do Japão).

O desempenho do Grupo contribuiu com 302 milhões de euros para o resultado operacional corrente. Esse resultado reflete um efeito positivo líquido sobre o preço de 101 milhões de euros, sendo que a melhoria significativa do mix de produtos mais do que compensou o efeito negativo. O Grupo ainda prosseguiu seus esforços visando a reduzir os preços e as economias assim realizadas em termos de produção e de compras alcançaram 403 milhões de euros.

Os estoques totalizavam 545.000 veículos no final do mês de junho, o que equivale a um índice de rotação de 76 dias, ante 72 dias em 30 de junho de 2010. Essa rotação é historicamente elevada no final de junho devido às paradas de produção previstas em agosto e aos volumes de vendas habitualmente elevados no mercado britânico em setembro. Os níveis de estoques ficaram ainda mais altos devido à catástrofe no Japão, que causou problemas de fornecimento de componentes, e ao lançamento de novos modelos: Peugeot 508 e Citroën DS4.

Globalização do Grupo em andamento.: Desenvolvimento estratégico na China-No primeiro semestre de 2011, as vendas de veículos na China cresceram 10,2% , atingindo 194.600 unidades. O resultado líquido, parte do Grupo, na DPCA fechou em 83 milhões de euros. A DPCA pagou ao Grupo, em 18 de abril de 2011, um dividendo de 589 milhões de RMB.

Como parte de sua parceria reforçada com a Dongfeng, assinada no outono (europeu) de 2010, a DPCA lançará 12 novos modelos e 6 novos motores entre 2011 e 2015. O Peugeot 508 será lançado neste verão e virá reforçar a oferta de veículos Premium do Grupo na China. A primeira pedra da terceira fábrica foi colocada em 18 de maio. Em 2015, a DPCA terá uma capacidade de produção disponível de 750.000 unidades em Wuhan.

As autoridades chinesas aprovaram, em 12 de julho de 2011, o acordo de joint venture concluído com a Changan Automobile. Com essa segunda joint venture chinesa, o Grupo poderá desenvolver linhas de veículos comerciais leves na China e a Citroën poderá lançar a linha DS. Implantada em Shenzhen, a joint venture terá uma capacidade de produção anual inicial de 200.000 veículos e motores. O valor do investimento é de 8,4 bilhões de RMB (900 milhões de euros), sendo um total de 4 bilhões de RMB em fundos próprios para ambos os parceiros.

.Continuação do desenvolvimento fora da Europa -Na América Latina, as vendas do Grupo cresceram 21,7%, atingindo 154.400 unidades e sua participação no mercado aumentou 0,6 ponto, passando a 5,9%. Esse crescimento resulta da nova tecnologia industrial e comercial implantada na América Latina e da chegada de novos veículos produzidos localmente e adaptados às expectativas dos consumidores da região: o Peugeot 408 e o Citroën C3 Aircross.

Na Rússia, as vendas do Grupo registraram uma progressão de 65,5%, com 35.400 unidades vendidas. O Peugeot 308 e o Citroën C4, montados localmente, contribuíram especialmente para esse crescimento. O desenvolvimento da unidade de Kaluga prosseguiu, com a montagem de dois novos modelos, o novo Citroën C4 em junho e o Peugeot 308 reestilizado em julho. Os veículos utilitários leves progrediram 72%, obtendo uma participação no mercado de 5,8% no primeiro semestre.

Na Índia, como parte de seu projeto de introdução da marca Peugeot no mercado, o Grupo está estudando diferentes possibilidades de implantação com os estados de Andhra Pradesh, Gujarat e Tamil Nadu.

· Faurecia registrou, no primeiro semestre de 2011, uma expansão de seu faturamento (+19,4%) tanto na Europa como na América do Norte e na Ásia (respectivamente +8%, +30% e +16% com perímetro e taxa de câmbio constantes). A Faurecia confirmou seu nível de desempenho, com um resultado operacional corrente de 340 milhões de euros, em alta de 56,7%. A margem operacional ficou estabelecida em 4,2%, ante 3,2% no primeiro semestre de 2010.

· O faturamento da Gefco cresceu 17,5%, dois quais +13,3% em negócios com a PSA Peugeot Citroën e +25,7% com clientes fora do Grupo. Seus esforços para diversificar sua carteira de clientes foram bem sucedidos e a aquisição, em maio de 2011, de 70% da Mercurio vai acelerar ainda mais essa diversificação. Sem considerar as aquisições, o crescimento orgânico do primeiro semestre com os clientes de fora do Grupo foi de 17,9%. O resultado operacional corrente fechou em 143 milhões de euros, em alta de 17,2% . .Banco PSA Finance:

· O Banco PSA Finance teve um bom desempenho, com um produto líquido bancário de 524 milhões de euros, em alta de 3,8%, e um aumento dos novos contratos resultante principalmente do desenvolvimento internacional do BPF, tanto na América Latina como na Europa Central e Oriental. O custo do risco continua a diminuir, passando para 0,45%, ante 0,47% no primeiro semestre de 2010 e 0,56% no acumulado de 2010. O Banco PSA Finance dispõe de um elevado nível de liquidez, graças ao sucesso de diversas medidas de refinanciamento. Desde janeiro de 2011, o Banco PSA Finance levantou cerca de 3,3 bilhões de euros em emissões de obrigações de médio prazo (dois quais 1,25 bilhão de dólares no mercado americano).

Situação financeira: · A dívida líquida das atividades industriais e comerciais em 30 de junho de 2011 era de 1,646 bilhão de euros, contra 1,732 bilhão de € no final de junho de 2010. Com um nível elevado de caixa disponível de 11 bilhões de €, a estrutura financeira é sólida.

· O Grupo conseguiu uma margem bruta de autofinanciamento de 1,920 bilhão de euros, ante 1,771 bilhão de € no final de junho de 2010, a qual financiou o pagamento de dividendos de 250 milhões de euros e investimentos e despesas de desenvolvimento capitalizados de 1,686 bilhão de € para sustentar a dinâmica de produtos e o desenvolvimento na Europa e internacional do Grupo. O fluxo de caixa livre sofreu o impacto do aumento sazonal dos estoques e da constituição de estoques complementares em decorrência da catástrofe do Japão, com uma repercussão negativa de 412 milhões de euros sobre a necessidade em capital de giro.

· Reforço da estrutura financeira e balanço- Com uma liquidez de 11 bilhões de euros em 30 de junho de 2011, o balanço das sociedades industriais e comerciais permanece sólido. Os capitais próprios aumentaram 960 milhões de euros (502 milhões de € em comparação com dezembro de 2010) e atingiram 14,805 bilhões de euros em 30 de junho de 2011, ou seja, uma taxa de endividamento de 11,1%, ante 8,6% no final de 2010 e de 12,5% em 30 de junho de 2010. A dívida bruta das atividades industriais e comerciais diminuiu 1,8 bilhão de euros, passando de 12,1 bilhões de euros em 30 de junho 2010 para 10,3 bilhões de euros em 30 de junho de 2011. O Grupo otimizou sua estrutura financeira após o reembolso integral do empréstimo de 3 bilhões de euros contraído junto ao governo francês. [www.psa-peugeot-citroen.com.br].

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