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29/07/2011 - 09:17

Dançar faz bem, mas pode provocar fratura por estresse

Somente exames mais sofisticados são capazes de diagnosticar o que não se vê no raio-X .

Homens e mulheres que dançam profissionalmente ou que se dedicam à paixão pela dança várias horas por semana são mais suscetíveis à fratura por estresse. A queixa de uma dor gradual, que geralmente aumenta com as atividades físicas e diminui quando estão em repouso, é um sinal claro do problema. Sem saber exatamente onde dói, preocupam os médicos – já que por um simples raio-X muitas vezes a fratura não é identificada. Nesses casos, exames mais sofisticados, como cintilografia e ressonância magnética, são necessários. Estudo divulgado no jornal “Topics in Magnetic Resonance Imaging” aponta que entre 7% e 20% das lesões tratadas em atletas se referem a fraturas parciais, por esforço repetitivo.

“As fraturas por estresse acometem mais a tíbia (canela da perna), os metatarsos (ossos do pé) e a fíbula (osso da parte externa da perna)”, diz o doutor Edson Sato, médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo. “Bailarinas costumam sofrer fraturas nos ossos do pé, mais precisamente no segundo e terceiro metatarso”.

Na opinião do especialista, grande parte das fraturas por estresse repetitivo se deve a um súbito aumento da carga horária dos treinos. Mas também ocorrem por conta de calçados impróprios para a dança. “Quando a dor se torna mais constante, o ideal é procurar um ortopedista imediatamente e prosseguir com a investigação diagnóstica. Em casos menos críticos, o paciente se recupera entre seis e oito semanas de repouso. Mas nos casos mais graves, em que mesmo com muito repouso o osso não se consolida, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica seguida de fisioterapia”, diz Sato.

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