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30/07/2011 - 10:08

Inmetro faz alerta ao consumidor na hora da compra de aquecedor a gás

O Inmetro, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, faz um importante alerta ao consumidor: converter um aquecedor de água modelo gás liquefeito de petróleo (GLP) para gás natural (GN) ou vice-versa pode afetar a segurança do produto, além de alterar seu consumo. Essa prática pode colocar em risco a segurança do usuário, uma vez que houve alteração do aparelho original. Os modelos disponíveis no mercado são distintos para aplicação em GN ou GLP, passando por ensaios utilizando o gás referenciado na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) concedida pelo Inmetro, propiciando um adequado grau de confiança quanto à segurança e a classificação da eficiência energética.

O alerta é feito por conta de denúncias sobre irregularidades, feitas por entidades de proteção ao consumidor. O Inmetro já havia programado a certificação compulsória dos aquecedores a gás - atestada por organismos acreditados pelo Instituto - que entrará em vigor a partir de 2012. O mecanismo existente, no qual os fabricantes declaram que o produto está conforme aos requisitos normativos, com posterior checagem do Inmetro nas fábricas e no comércio, foi alterado para avaliação de terceira parte, a certificação, aumentando o grau de confiança na segurança dos aquecedores.

A conversão prevista na norma brasileira é apenas para aquecedores de acumulação, um tipo conhecido como boiler, mais comum em hotéis, por exemplo, cujas vendas representam 10% do mercado. Já para os aquecedores instantâneos ou de passagem, que os brasileiros encontram no mercado para instalação em suas residências, a conversão não é recomendada, muito menos necessária, afinal, existem diversos modelos à disposição dos consumidores, muitos deles etiquetados para os dois tipos de gás.

“O Programa Brasileiro de Etiquetagem é uma referência na qual os consumidores confiam, e por isso medidas mais fortes são tomadas quando as não conformidades atingem níveis preocupantes. Fabricantes e revendedores, segundo relatos registrados via Ouvidoria do Inmetro, estão oferecendo o serviço de conversão para os consumidores desinformados. A prática da conversão pode ser perigosa e expor os usuários a riscos de acidentes. Esse tipo de serviço adultera as informações de segurança e de eficiência energética evidenciadas pela etiqueta e, consequentemente, perde-se qualquer referência que o produto tinha quando foi ensaiado em laboratório”, afirma o coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro, Marcos Borges.

O Inmetro regulamenta, em parceria com o Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Gás Natural (Conpet), os ensaios de todos os modelos de aquecedores a gás, para auxiliar o consumidor a escolher os mais econômicos, classificando-os de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). Um equipamento mais eficiente na etiquetagem do Inmetro recebe o Selo Conpet de Eficiência Energética, o que significa que consome menos energia (gás), tem menor impacto ambiental e gasto menor, sendo menos oneroso no bolso de quem compra. O Conpet é um programa do Governo Federal, vinculado ao Ministério de Minas e Energia e desenvolvido pela Petrobras.

.[Existem modelos para os dois tipos de fornecimento de gás (GLP ou GN). O consumidor pode conferir os modelos de aquecedores de água a gás e escolher aqueles que melhor atendem a sua necessidade, no site do Inmetro www.inmetro.gov.br/consumidor/tabelas.asp. Se o consumidor tiver dúvidas, deve entrar em contato com a Ouvidoria do Inmetro no 0800 285 1818].

.[O Inmetro produziu vídeo explicativo para alertar ao consumidor na hora da compra: [www.inmetro.gov.br/noticias/conteudo/etiquetas-forno.html.] O material está sendo veiculado no horário gratuito do Governo Federal na TV, nos próximos 60 dias, em parceria com a Secom-PR]..

O Programa Brasileiro de Etiquetagem- Em 1984, o Inmetro iniciou com a sociedade a discussão sobre a criação de programas de avaliação da conformidade com foco no desempenho, com a finalidade de contribuir para a racionalização do uso da energia no Brasil por meio da prestação de informações sobre a eficiência energética dos equipamentos disponíveis no mercado nacional.

Inicialmente pensado para o setor automotivo, por conta das crises do Petróleo que afetaram o mundo na década de 70, este projeto foi redirecionado, ampliado e ganhou o nome de Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).

Fazem parte do PBE programas de Avaliação da Conformidade que utilizam a Etiqueta Nacional de Conservação da Energia para prestar informações sobre o desempenho dos produtos no que diz respeito à sua eficiência energética.

Atualmente, o PBE é composto por 37 Programas de Avaliação da Conformidade, que contemplam desde a etiquetagem de produtos da linha branca, como fogões, refrigeradores e condicionadores de ar, até demandas mais recentes na área de recursos renováveis (aquecimento solar e fotovoltaicos) e outras mais complexas e com grande potencial de economia de energia para o país, como as edificações e os veículos.

Seus objetivos são: prover informações úteis que influenciem a decisão de compra dos consumidores, que podem levar em consideração outros atributos, além do preço, no momento da aquisição dos produtos.

Estimular a competitividade da indústria, por meio da indução do processo de melhoria contínua promovida pela escolha consciente dos consumidores.

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