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02/08/2011 - 09:22

ABES participa de programa de conscientização para agentes públicos de Brasília

A convite do CNCP, e com o objetivo de mostrar os impactos que a pirataria traz à sociedade, a ação vai desmistificar o que há por trás dessa prática e como identificar cópias falsas.

A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o BPG (Grupo de Proteção a Marca), a ESA (Entertainment Software Association) e o ETCO (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial), participam nos próximos dias 02 e 03 de agosto, no Auditório do Colégio Militar de Brasília, de uma ação realizada pelo CNCP (Conselho Nacional de Combate a Pirataria). Na ocasião as entidades promoverão um evento gratuito para conscientizar cerca de 1,4 mil agentes públicos do estado sobre o problema da pirataria.

Policiais e outros profissionais que lidam com o combate à pirataria receberão uma série de informações técnicas e jurídicas sobre produtos falsificados, além de dicas de como identificar cópias ilegais. “Sabemos que essa prática tem se sofisticado a um ritmo bastante acelerado no Brasil. Sendo assim, o intuito é ajudar esses agentes para que eles se sintam confortáveis e seguros no momento de efetuar uma apreensão”, comenta Antônio Eduardo Mendes da Silva, coordenador do Grupo de Defesa da Propriedade Intelectual da ABES.

O seminário contará com as participações da secretária Executiva do CNCP, Ana Lúcia de Moraes Gomes Medina; do diretor Geral da APCM, Antonio Borges Filho; da advogada da ABES, Dra. Carolina Marzano e do consultor do BPG, Luiz Cláudio Garé. As palestras serão ministradas ao longo dos dois dias, sendo que ao final os participantes receberão um certificado do evento.

Segundo o Antônio Eduardo, da ABES, a pirataria no Brasil é um problema comportamental e socialmente aceito. “É algo cultural. Infelizmente na sociedade brasileira a famosa ‘Lei de Gérson’ ainda é muito forte. O indivíduo acaba se detendo apenas a uma suposta vantagem econômica, sem pensar que isso pode prejudicá-lo indiretamente. Por isso, estamos investindo fortemente em campanhas educativas, que ajudem a mudar essa percepção da sociedade”, explica o coordenador.

Impactos da pirataria para o Distrito Federal- O Distrito Federal ocupa, atualmente, a 8ª posição no ranking dos estados com os maiores prejuízos: somente em 2010 perdeu aproximadamente R$ 151 milhões em função da pirataria de software.

De acordo com um estudo realizado pelo International Data Corporation (IDC), se a pirataria do setor fosse reduzida dos atuais 54% para 44%, a capital do país teria um acréscimo no faturamento superior a R$ 261,3 milhões, seriam gerados mais de 2,3 mil empregos diretos e indiretos e o estado um aumento na arrecadação de impostos da ordem de R$ 60 milhões.

.[Evento para agentes públicos, dias 02 e 03 de agosto de 2011 (terça e quarta-feira), das 8h às 13h, no Auditório do Colégio Militar de Brasília - SGAN 902/904 - Asa Norte, Brasília (DF)].

ABES- A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) é uma entidade de classe a nível nacional do setor de software, que congrega cerca de 840 empresas no Brasil responsáveis por um faturamento da ordem de R$ 6,5 bilhões/ano. Atua desde 1986 em prol do setor, cumprindo sua missão de representação tanto nas áreas legislativa e tributária, quanto no que diz respeito à instituição de políticas voltadas para o crescimento do setor de software no país, particularmente no que concerne à produção local de programas de computador, pesquisa e desenvolvimento na área de tecnologia da informação, além de trabalhar na defesa dos direitos autorais de programas de computador. [http://www.abes.org.br e http://twitter.com/legaleooriginal].

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