Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

04/08/2011 - 08:11

Anglo American anuncia aumento de 45% no lucro operacional dos negócios estratégicos no 1S11


A Anglo American registrou aumento de 45% no lucro operacional, considerando seus negócios estratégicos nos primeiros seis meses de 2011, atingindo US$5,9 bilhões, com Ebitda de US$7,1 bilhões e ganhos subjacentes de US$3,1 bilhões. Todos os principais segmentos da companhia tiveram aumento no lucro operacional.

Cynthia Carroll, CEO da Anglo American, comentou: "O forte desempenho financeiro da Anglo American no primeiro semestre é o reflexo dos fundamentos de melhoria operacional e comercial adotados nos últimos três anos. Eles nos permitiram aproveitar ao máximo o aumento dos preços das commodities. Além disso, nosso compromisso para sustentar o investimento em nossos projetos de crescimento durante a crise está pagando nossos dividendos. Esta nova produção já está em andamento e aumentará significativamente nossos fluxos de caixa durante a implementação dos projetos a partir desse ano.”

Os ganhos subjacentes da Anglo American para o primeiro semestre de 2011 foram de US$3,1 bilhões, 41% superior em relação ao mesmo período em 2010, com um lucro operacional de US$ 6,0 bilhões, um aumento de 38% com relação aos US$4,4 bilhões anteriores. A forte demanda e a interrupção do fornecimento aumentaram os preços em todo o portfólio de commodities do Grupo. O cobre atingiu o recorde nominal de 460 c/lb em fevereiro, enquanto o mercado de minério de ferro registrou recordes semestrais de preço por contrato e indexados. Uma liquidação recorde for realizada no segundo trimestre de US$ 330/t para o carvão de coque duro de alta qualidade, refletindo a baixa nos estoques de fornecimento. Os preços do carvão térmico para exportação também aumentaram significativamente, com os preços de exportação FOB [Free on Board] para a África do Sul 39% maiores, comparados ao primeiro semestre de 2010.

Minério de Ferro e Manganês registraram um lucro operacional de US$2.507 milhões, 54% superior ao período correspondente em 2010. Isso se deve a valorização dos preços de minério de ferro, que aumentaram em 56% em Kumba Iron Ore (Kumba), compensando o impacto dos custos elevados como resultado do aumento da atividade de remoção dos resíduos, valorização do rand (moeda sul-africana), e lucros operacionais mais baixos das operações de manganês. Kumba gerou um lucro operacional de US$ 2.437 milhões, 66% maior para o mesmo período em 2010.

No Brasil, a operação de minério de ferro do Sistema Amapá contribuiu com lucro operacional de US$ 45 milhões no primeiro semestre. O Sistema registrou crescimento de 26% na produção em relação ao mesmo período de 2010, totalizando 2,33 Mtpa de minério de ferro. A meta para este ano é produzir 4,5 Mtpa de minério de ferro.

O carvão metalúrgico apresentou lucro operacional de US$491 milhões, um aumento de 87% sobre o primeiro semestre de 2010, principalmente devido ao impacto do aumento dos preços de exportação devido a restrições no fornecimento ocasionados por problemas climáticos, compensando o impacto de uma redução de 22% nas vendas do carvão metalúrgico para exportação e a valorização do dólar australiano. Ações de recuperação iniciadas no primeiro trimestre resultaram no aumento das vendas de exportação de carvão metalúrgico em 79% no segundo trimestre em comparação ao primeiro trimestre.

O carvão térmico apresentou lucro operacional de US$521 milhões, 48% maior para o mesmo período em 2010, resultante da alta nos preços realizados, compensando o impacto causado pelas ferrovias do Terminal de Carvão de Richards Bay, onde ocorreram descarrilamentos no primeiro trimestre e uma longa interrupção para manutenção entre maio e junho. Cerrejón apresentou um forte desempenho financeiro, impulsionado pela alta dos preços de exportação para os mercados do atlântico.

O Cobre apresentou um lucro operacional de US$1.401 milhão, 18% superior ao primeiro semestre de 2010, marcado pelo recorde registrado para o preço médio realizado do cobre. Os volumes de vendas foram 12% menores com relação ao mesmo período em 2010 devido à menor produção resultante da antecipação dos minérios de baixo teor e por conta das chuvas, além do impacto com o fechamento do porto de Patache durante todo o primeiro semestre do ano.

O Níquel registrou um lucro operacional de US$93 milhões, 37% maior para mesmo período em 2010, principalmente devido ao aumento de 21% no volume de vendas da Codemin e Loma de Níquel e a alta no preço do níquel.

A Platina gerou um lucro operacional de US$542 milhões, 30% superior ao período correspondente em 2010, impulsionado por um aumento de 13% no volume de vendas e um aumento de 15% no preço médio de mercado.

Os Diamantes registraram lucro operacional atribuível de US$450 milhões, 72% superior ao primeiro semestre de 2010, refletindo os preços recordes dos diamantes brutos com a produção em linha no primeiro semestre de 2010.

O lucro operacional de outras atividades industriais e de mineração foi de US$101 milhões, houve uma redução de 65%, atribuíveis à venda da Scaw International, da mina de zinco Skorpion, da Tarmac European em 2010 e das operações de zinco da Lisheen e Black Mountain em 2011. As empresas que a Anglo American decidiu manter (Peace River Coal, Copebrás e Mineração Catalão) proporcionaram um aumento de 118% no lucro operacional, impulsionado pelo aumento da demanda e dos preços dos fertilizantes e da alta nos preços do carvão metalúrgico e dos volumes de vendas. Isso foi compensado pela perda operacional de US$22 milhões da Tarmac, em comparação ao lucro operacional de US$29 milhões do primeiro semestre de 2010, seguido pelo aumento dos custos de insumos e as difíceis condições de mercado, além da venda de suas empresas europeias. O lucro operacional da Scaw na África do Sul teve uma redução de 15% devido às difíceis condições de comércio na operação de produtos laminados.

Produção- A produção em todas as operações do Grupo foi negativamente afetada pelo aumento das chuvas, quando comparada ao mesmo período em 2010. Na mina de Kumba Sishen na África do Sul, a produção da planta de Dense Medium Separation teve redução de 16%, causada pelo impacto da chuva nos estoques de matéria-prima, que afetou as atividades da mina e provocou interrupções na planta. A produção na planta Jig foi 2% menor comparada ao primeiro semestre de 2010, mas a planta atingiu uma taxa de execução superior à capacidade do projeto durante o segundo trimestre, o que compensou o déficit do primeiro trimestre. A mina Sishen Kumba obteve um aumento de 18% na produção durante o segundo trimestre de 2011 devido à recuperação das operações interrompidas pela chuva no primeiro trimestre. Na Austrália, as operações do Carvão Metalúrgico do Grupo foram afetadas pelas inundações generalizadas. A produção de carvão metalúrgico caiu 19% em relação ao primeiro semestre de 2010, mas no segundo trimestre aumentou 77% em relação ao primeiro trimestre.

A produção de carvão térmico de exportação da África do Sul teve um aumento de 5%, impulsionado pelo crescimento em Zibulo. A produção do primeiro semestre de Cerrejón e do carvão térmico australiano foi reduzida devido às fortes chuvas, apresentando uma redução de 3% e 17%, respectivamente. A produção de cobre foi 8% inferior comparada ao primeiro semestre de 2010 devido ao impacto das chuvas em Collahuasi, minérios de baixo teor, uma falha temporária no pipeline de soluções de retorno em Los Bronces e menor rendimento e recuperações em El Soldado. A produção de níquel da unidade de negócios de níquel na América do Sul foi 26% maior comparada ao mesmo período de 2010, devido ao aumento da produção de níquel em Loma e pela entrega do projeto de Barro Alto, enquanto a produção de níquel das minas sul-africanas da Platinum aumentou 12%.

A produção equivalente de platina refinada diminuiu 3% comparada ao primeiro semestre de 2010, como resultado de interrupções relacionadas à segurança feitas por autoridades e pela própria Anglo American. A produção de platina refinada foi 17% superior a do primeiro semestre de 2010.

A produção em De Beers ficou alinhada com a do primeiro semestre de 2010.

Estrutura de capital-A dívida líquida, incluindo hedges relacionados, de US$6.794 milhões, foi US$590 milhões inferior do que a dívida em 31 de Dezembro de 2010 e US$4.136 milhões inferior do que a dívida líquida de 30 de Junho de 2010.

Os fluxos de caixa de operações de US$5.233 milhões financiaram um capital de investimento de US$2.328 milhões (líquido de derivativos relacionados), principalmente nos principais ativos do Grupo, incluindo o investimento combinado de US$1.083 milhões no Los Bronces, Barro Alto, Minas-Rio e projetos de ampliação de Kolomela durante os seis primeiros meses do ano. A alienação das operações de zinco restantes, em fevereiro de 2011, resultou em uma entrada líquida de caixa de US$499 milhões.

Dividendos- Foi declarado um dividendo parcial de 28 centavos de dólar americano por ação.

Projetos em andamento- O pipeline de projetos do Grupo abrange suas principais commodities e espera-se que ele apresente um crescimento na produção orgânica de 35% em 2014, apenas com projetos aprovados. No curto prazo, a Anglo American possui um pipeline de classe mundial na seleção de commodities, que está em processo de aprovação de decisões para o desenvolvimento de dois projetos de alta qualidade em crescimento - o projeto 225 ktpa Quellaveco de cobre no Peru e o projeto de 4,3 Mtpa de carvão metalúrgico de Grosvenor na Austrália. A apresentação ao Conselho para aprovação do projeto Quellaveco será feita assim que as concessões de água necessárias forem obtidas e a apresentação do projeto de Grosvenor ocorrerá em 2012. Juntamente com uma série de outros projetos de médio e longo prazo, a Anglo American tem o potencial de dobrar a produção na próxima década por meio de seu pipeline de US$85 milhões em mais de 100 projetos.

O projeto de gestão de sistemas e processos da Anglo American assegura a colaboração estreita entre técnicos do Grupo e equipes de projeto para executarem os projetos de forma eficaz. Os quatro maiores projetos de crescimento estratégico de curto prazo estão todos bem alocados em suas respectivas curvas de custo da indústria, têm uma vida longa de recursos e o primeiro desses projetos já entrou em produção.

Barro Alto – entregue: o projeto de níquel Barro Alto, no Brasil, um projeto de níquel novo aprovado para desenvolvimento em dezembro de 2006, entregou seu primeiro metal em março de 2011. Barro Alto está crescendo em direção à plena capacidade de produção, o que se espera alcançar no segundo semestre de 2012. Este projeto faz uso de uma tecnologia comprovada e produzirá uma média de 36 ktpa de níquel em plena produção (41 ktpa nos primeiros cinco anos), mais do que dobrará a produção de negócios de níquel da Anglo American, com uma posição de custo competitiva na metade inferior da curva de custo.

Los Bronces - em andamento:o projeto de expansão de cobre Los Bronces no Chile está 97% concluído e dentro do cronograma para sua primeira produção no quarto trimestre de 2011. A produção em Los Bronces está programada aumentar mais que o dobro (aumento de 278 ktpa) a 490 ktpa ao longo dos três primeiros anos de plena produção, seguida pela conclusão do projeto a uma média de 400 ktpa durante os primeiros 10 anos. Nos picos de produção, espera-se que a mina de cobre de Los Bronces seja a quinta maior produtora do mundo, com custos, reservas e recursos operacionais altamente atraentes, que sustentem uma vida útil da mina de mais de 30 anos com potencial de expansão.

Kolomela - em andamento: o projeto Kolomela Kumba na África do Sul está bem avançado e o progresso geral do projeto atingiu 94% em 30 de junho de 2011. Com a construção quase concluída, os vários sistemas da usina foram entregues para comissionamento a frio. O comissionamento a quente da usina está previsto para começar durante o terceiro trimestre de 2011. Durante o processo, o minério será inserido na planta, o que resultará em um estoque do que estiver sendo produzido e na venda desses produtos para 2011. A Transnet tem realizado progressos significativos com a construção da ligação ferroviária direta da mina para o canal de exportação de minério de ferro de Sishen-Saldahna, que será finalizado durante o quarto trimestre de 2011. Kolomela está situada a 80 km ao sul da mina de classe mundial, Sishen, em Kumba e, quando a produção total for alcançada em 2013, produzirá 9 Mtpa de minério de ferro de alta qualidade para ser transportado pelo mar, com potencial de expansão. A vida da mina de Kolomela foi ampliada de oito para 28 anos desde que a decisão de investimento inicial foi feita em 2008.

Minas-Rio - em andamento: o projeto Minas-Rio de minério de ferro no Brasil continua a obter progressos e deverá produzir 26,5 Mtpa de minério de ferro em sua primeira fase. A obtenção da licença de instalação parte 2 (LI parte 2) da usina de beneficiamento e da barragem de rejeitos ocorrida em dezembro de 2010, permitiu o início das obras civis da planta de beneficiamento e a construção da barragem de rejeitos em março de 2011, após o período chuvoso. Esta licença foi obtida logo após a obtenção da Portaria de Lavra, concedida em agosto de 2010 pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). No primeiro semestre, a empresa obteve outras licenças e permissões, como a Servirão Minerária na área da mina, concedida também pelo DNPM. Obteve progressos nos acessos de terras e na aquisição de áreas do beneficiamento. Na área da usina de beneficiamento, 73% da terraplanagem e 15% das obras civis foram concluídas. A previsão do primeiro embarque é para o segundo semestre de 2013.

Programa de desinvestimento quase concluído: o programa de desinvestimento dos negócios não-estratégicos da Anglo American está quase concluído. A Scaw África do Sul, remanescente do Grupo Scaw Metals, é o último negócio a ser vendido e seu processo de venda está em andamento. Em 2010, a Anglo American anunciou a venda de uma série de empresas pelo valor total de US$3,3 bilhões, sem dívidas e com caixa livre, que foram realizados de acordo com um cronograma que agregasse o máximo de valor para os acionistas da Anglo American.

Em 18 de fevereiro de 2011, a Anglo American e a Lafarge anunciaram seu acordo para combinar seus negócios de cimento, agregados, concreto pronto, asfalto e contratação no Reino Unido; Tarmac, Lafarge Cement Reino Unido, Lafarge Aggregates e Concrete Reino Unido. A joint venture 50/50 criará uma empresa britânica líder em materiais de construção com um portfólio de ativos de alta qualidade baseado em uma ampla distribuição geográfica de operações e bens, nas capacidades de duas equipes de gestão experientes e um portfólio de marcas bem conhecidas e inovadoras. Esta transação está passando por processos de aprovação regulamentar.

Como parte da estratégia de crescimento do seu negócio de Carvão Metalúrgico, a Anglo American decidiu manter, investir e aumentar os ativos da Peace River Coal na British Columbia. A Peace River Coal será gerida como parte do negócio de carvão metalúrgico da Anglo American.

A Anglo American decidiu manter a Copebrás, seu negócio de produtos fosfatados no Brasil, e continuará a avaliar seu potencial para investimentos adicionais.

Perspectiva- A Anglo American acredita que a demanda por commodities continua estável, impulsionada pelo crescimento intensivo dos recursos nas economias emergentes, particularmente na China e na Índia. No entanto, as crises financeiras causadas pelas dívidas governamentais na Europa e nos Estados Unidos e a política de restrição nas principais economias emergentes deve gerar volatilidade no curto prazo. Apesar da volatilidade, os preços de commodities devem se manter firmes, pois as restrições generalizadas na oferta e os desafios enfrentados pelos produtores para continuar o fornecimento causará mudanças mais restritivas nas bases do mercado.

Os custos continuarão a ser afetados por fortes moedas produtoras e pelo aumento dos preços de insumos essenciais.

Perfil-A Anglo American plc é uma das maiores companhias de mineração do mundo, com sede no Reino Unido e listada nas bolsas de valores de Londres e Joanesburgo. O portfólio do Grupo abrange empresas de mineração de metais preciosos e minerais – a empresa é líder global em platina e diamantes; metais básicos – cobre e níquel; e outras commodities – minério de ferro, carvão metalúrgico e carvão térmico. A Anglo American está comprometida com os mais altos padrões de segurança e responsabilidade em todas as suas atividades comerciais e localizações, e em fazer uma diferença sustentável no desenvolvimento das comunidades ao redor das áreas de operação. As operações de mineração da empresa e os seus extensivos projetos de crescimento estão localizados no sul da África, América do Sul, Austrália, América do Norte e Ásia.[www.angloamerican.com.br].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira