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16/08/2007 - 08:15

AES Eletropaulo tem lucro líquido de R$ 340 milhões e registra melhora em todos os indicadores no 2º trimestre

A AES Eletropaulo, maior empresa de distribuição de energia da América Latina, registrou lucro líquido de R$ 340 milhões no período. Esse valor é 68,3% superior ao lucro líquido do segundo trimestre de 2006, que foi de R$ 201,9 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 789,2 milhões, variação de 17,6% a mais que o registrado em igual período no ano passado. Esse resultado deveu-se, principalmente, ao aumento da receita líquida em R$ 103,8 milhões decorrentes do crescimento de mercado de 5,1%, comparado ao 2º trimestre de 2006. No semestre, o lucro líquido da Eletropaulo foi de R$ 505,5 milhões.

Esse crescimento de 5,1% do mercado total (cativos mais livres) da distribuidora, que atingiu 10.064 GWh, deveu-se, na avaliação do presidente do Grupo AES no Brasil, Britaldo Pedrosa Soares, à contínua melhoria do cenário macroeconômico, que teve redução de juros, aumentos da renda média e do nível de emprego. “É de se destacar ainda que o consumo total na área de concessão da Eletropaulo já superou os níveis do período anterior ao racionamento”.

No período, o consumo residencial aumentou 5,9% em relação ao primeiro trimestre. O industrial aumentou 8,1% enquanto que o comercial caiu 0,8%. Essa queda residual foi influenciada pela reclassificação de alguns desses consumidores. Mas, apesar da redução de consumo, a receita apurada no período foi 1,7% superior ao primeiro trimestre do ano. No segmento de Poderes Púbicos e Outros, o consumo aumentou 6,5%.

O Conselho de Administração aprovou que 95% dos lucros acumulados no semestre serão distribuídos na forma de dividendos, na seguinte proporção: R$ 11,00 por lote de mil ações ordinárias e R$ 12,10 por lote de mil ações preferenciais. O pagamento será efetuado a partir de 3 de setembro.

A distribuidora investiu R$ 105,5 milhões no segundo trimestre, dos quais R$ 11,1 milhões referem-se a projetos financiados por consumidores e R$ 94,4 milhões com recursos próprios, o que representa uma elevação de 33,6% em relação aos investimentos do primeiro trimestre de 2007 e um aumento de 24,9% em relação ao segundo trimestre de 2006. A Companhia espera investir R$ 405,8 milhões em 2007, sendo R$ 39,6 milhões financiados por consumidores.

Ganhos – Oito clientes, com consumo anualizado equivalente a 104 GWh da carga da distribuidora, optaram pelo mercado livre no segundo trimestre de 2007. Em contrapartida, 19 clientes potencialmente livres renovaram seus contratos com a Eletropaulo.

Ao se considerar o primeiro semestre deste ano, a taxa de arrecadação total foi de 99,7%, o que representou um aumento de 0,7% em relação a igual período de 2006. A taxa de arrecadação de Poderes Públicos alcançou no período 102,9%, enquanto a do setor privado foi de 99,5%. A taxa de arrecadação do Setor Público ultrapassou 100%, em função da recuperação de parte do estoque da dívida e da manutenção das taxas de adimplência no setor, por meio das ações de combate à inadimplência tais como cortes, celebração de acordos e ações judiciais de cobrança. A efetividade na cobrança da taxa de iluminação pública (CIP/COSIP) também contribuiu para o aumento da taxa de arrecadação.

A média mensal de cortes no segundo trimestre de 2007 foi de 118 mil, comparada à média de 106 mil do mesmo período de 2006. O número médio mensal de religações, por sua vez, passou de 70 mil no primeiro trimestre para 71 mil no segundo.

A dívida consolidada bruta da Companhia totalizou R$ 4.435,1 milhões em 30 de junho de 2007, valor 3,7% inferior à posição ao final de 31 de março de 2007. Com relação ao segundo trimestre de 2006, a dívida consolidada bruta apresentou uma redução de 9,1%. Ambas as reduções são decorrentes do cronograma normal de amortizações de dívida.

A dívida consolidada líquida, por sua vez, apresentou redução de 9,9% quando comparada à posição do primeiro trimestre do ano e 30% com relação ao segundo trimestre de 2006. As reduções devem-se ao cronograma normal de amortizações e ao aumento no saldo de caixa.

Para Britaldo, que assumiu a direção do grupo há cerca de 50 dias, a gestão da empresa está no trilho certo. Para ele, que anteriormente ocupava a função de vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores, a empresa vem há anos fazendo seus ajustes e caso não ocorram mudanças bruscas no cenário macroeconômico nem nos aspectos regulatórios, a crescente performance da maior distribuidora de energia elétrica da América do Sul não deve sofrer grandes alterações. “Estamos caminhando para transformar, cada vez mais, a Eletropaulo em uma empresa de referência no setor de distribuição de energia elétrica com um nível de sustentabilidade invejável no País”.

AES no Brasil: Presente no país desde 1995, o grupo AES no Brasil é formado hoje por sete empresas que atuam no setor elétrico e de telecomunicações. Essas operações significaram um faturamento em 2006 da ordem de R$ 12 bilhões e investimentos previstos em 2007 de R$ 651 milhões.

São duas distribuidoras, a AES Eletropaulo, a maior da América Latina, responsável pelo fornecimento de energia elétrica a 5,6 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, inclusive a capital; e a AES Sul que atende um milhão de consumidores em 118 municípios do Rio Grande do Sul. Duas geradoras, a AES Tietê, concessionária de dez usinas hidrelétricas nas regiões central e noroeste do Estado de São Paulo, com capacidade total instalada de 2.651 MW (megawatts), o que equivale a 20% do consumo em todo o Estado de São Paulo; e a AES Uruguaiana, usina termelétrica, localizada no Rio Grande do Sul, com capacidade instala de 639 MW.

Há também a AES Infoenergy, comercializadora de energia elétrica e duas empresas que atuam no segmento de telecomunicações: a AES Com Rio, provedora de circuitos de fibra ótica para o setor de telecomunicações, que atende alguns dos principais municípios do Estado do Rio de Janeiro; e a AES Eletropaulo Telecom, cuja atividade principal é o atendimento às necessidades de acesso local na Grande São Paulo para operadores de telefonia fixa local e de grande distância, para telefonia móvel e para provedores de serviços de telecomunicações.

Todas estas empresas - exceto a AES Sul, que é totalmente controlada pela AES -, integram a holding Cia. Brasiliana de Energia, formada pela AES Corp. que detém 50,01% do controle acionário, e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com 49,99% | www.eletropaulo.com.br

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