Zero Hora ganha Prêmio de Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa

Editoriais do jornalista Nilson Souza venceram na categoria Opinião pelo conteúdo e por dialogar com a audiência.

Uma série de editoriais interativos produzidos pelo jornalista Nilson Souza de Zero Hora venceu o prêmio da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), na categoria Opinião. Repórter especial de ZH, Nilson Mariano também recebeu menção honrosa pela série 52 histórias que não acabaram. Os vencedores dos prêmios SIP deste ano foram anunciados no dia 02 de agosto (terça-feira). O objetivo da premiação é estimular a excelência do jornalismo e a defesa da liberdade de expressão em toda a América.

A série de editoriais de Nilson Souza foi vencedor por abordar questões de grande interesse social, como educação, segurança e questões eleitorais, com linguagem simples, sem evitar a complexidade dos problemas, sendo considerada uma contribuição à educação em civilidade e democracia. Além disso, os editoriais foram destacados por serem publicados com antecedência na versão digital do jornal, para que os leitores concordem ou discordem dos argumentos apresentados, assegurando a participação do público na versão impressa.

Publicado pela primeira vez no dia 1º de agosto de 2010, o editorial interativo de ZH foi considerado pela SIP um exercício de jornalismo moderno, em que a publicação e a audiência dialogam, em contraste com o monólogo tradicional. Todas as quintas e sextas-feiras, os leitores podem opinar sobre o tema em zerohora.com e no Facebook.

O júri também recomendou menção honrosa para o repórter especial de ZH Nilson Mariano pela série "52 histórias que não acabaram", publicada todos os sábados de 2010. O trabalho atualizou histórias e lembrou personagens que foram notícia ao longo dos 46 anos do jornal. A série foi reconhecida pelo júri como "um projeto ousado e árduo e uma forma original de fazer jornalismo com histórias que emocionam e revelam uma época".

Este ano, o Grande Prêmio SIP de Liberdade de Imprensa foi concedido a Robert Cox, do jornal Buenos Aires Herald, dirigido à comunidade britânica que vive na Argentina, por sua longa carreira como jornalista e sua coragem em defender a liberdade de imprensa e de expressão. A comissão selecionou os vencedores em 11 categorias, e os prêmios serão concedidos em assembleia em Lima, no Peru, de 14 a 18 de outubro.

Quem são os jornalistas- Nilson Souza nasceu em Porto Alegre no dia 31 de agosto de 1948. É formado em Contabilidade (pela Escola Técnica Liberado Salzano Vieira da Cunha), Jornalismo (pela UFRGS) e em Educação Física (pela UFRGS). Desde 1970, passou pelas redações da extinta Folha da Tarde, Jornal do Brasil e revistas Veja e Nova Escola. Trabalha há 26 anos no Grupo RBS. Em Zero Hora, foi editor de Justiça e de Esportes e atualmente é editor de Opinião. Como cronista, assina coluna semanal no Segundo Caderno e participou de duas coletâneas (A Cidade de Perfil, editado pela Prefeitura de Porto Alegre, e Os Cronistas de Zero Hora, editado pela RBS Publicações).

Nilson Mariano é graduado em Jornalismo e mestre em História pela PUCRS. Publicou livros em português e espanhol sobre a Operação Condor, revelando o pacto secreto entre as ditaduras militares do Cone Sul. Participou de quatro coletâneas sobre regimes autoritários. Também é co-autor de quatro livros de reportagens. Entre os prêmios jornalísticos que obteve, estão o Vladimir Herzog de Direitos Humanos, Esso (Regional Sul), Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), World Association of Newspaper (WAN), Embratel, Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) e Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH). É Cidadão Emérito de Porto Alegre, Jornalista Amigo da Criança (Andi/Unicef) e recebeu o prêmio Direitos Humanos Rio Grande do Sul (2000). Nasceu em Candelária (RS), em 1958, e atua como repórter especial de Zero Hora.