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05/08/2011 - 08:41

Valor da Cesta Básica do Rio de Janeiro cai em 6,01%, aponta pesquisa Dieese

Em julho de 2011, o custo médio individual da cesta básica no município do Rio de Janeiro foi de R$ 241,47. Este valor foi 6,01% menor que o verificado no mês de junho. Ao longo do ano também houve queda, embora em menor proporção, de 0,49%. Nos últimos doze meses, entretanto, a cesta básica carioca está, em média, 13,31% mais cara.

O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou cumprir uma jornada de 97 horas e 28 minutos para adquirir os itens alimentícios que compõem uma cesta básica individual. O valor gasto com a cesta básica representou, em julho, 48,16% do salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos da Previdência Social. No mês passado representava 51,85% e, em julho de 2010, 48,63%.

Tendo como paradigma a cesta básica com maior custo, que neste mês foi verificada na cidade de São Paulo (R$ 263,38), o Dieese calcula o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a quantia necessária para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família composta de quatro membros (dois adultos e duas crianças). No mês de julho, o Salário Mínimo Necessário atingiu o valor de R$ 2.212,66 – que corresponde a 4,06 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545,00. A quantia estimada para este mês é menor que prevista para junho – de R$ 2.297,51 (4,22 vezes o piso nacional vigente). Em julho de 2010, o menor valor deveria ser de R$ 2.011,03, ou 3,94 vezes o mínimo de então, de R$ 510,00.

Sete dos treze produtos que integram a cesta básica apresentaram, em julho de 2011, redução nos preços em relação ao mês anterior. As quedas mais significativas foram as do tomate (-37,11%) e a da batata (-19,25%). A forte queda dos preços destes dois produtos contribuiu com 5,78% na queda total de 6,01% da cesta básica. No caso do tomate, o período de colheita em São José do Ubá pode ter influenciado positivamente para a queda dos preços. A batata também se encontra em período de safra em algumas regiões produtoras.

Quatro produtos registraram aumento nos preços, dentre os quais se destaca o café com alta de 3,12%. Pão, leite e arroz tiveram altas inferiores a 1,0% e os preços da banana e óleo de soja mantiveram-se estáveis.

Ao longo do ano - de janeiro a julho - houve quedas de preços de apenas cinco produtos dentre os quais as mais expressivas foram as do feijão (-13,14%) e da carne (-10,85%). Dentre os outros oito produtos que registraram preços maiores, destaca-se o tomate com alta de 49,38%, neste período.

Nos últimos doze meses, novamente o tomate foi o produto a apresentar a maior variação de preços com alta de 64,83%. Outras elevações expressivas foram as da farinha de trigo (27,91%), do café (21,21%), do óleo de soja (22,18%) e da carne (20,56%). A maior queda foi a da batata com recuo de 20,11%. [www.dieese.org.br].

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