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06/08/2011 - 10:44

Crescimento das pequenas e médias empresas cria demanda por serviços contábeis

Como condição para atrair investidores. A afirmação é da KSI Brasil, uma das principais auditorias do middle market.

A elaboração de balanços contábeis por pequenas e médias empresas bem estruturadas, e em situação de receber aportes financeiros de investidores, está ampliando a demanda por serviços contábeis junto ao segmento de auditoria, conforme constata a KSI Brasil – auditoria e consultoria focada no segmento de middle market, que é resultado da associação da britânica KS International com a brasileira Imáteo.

“Há hoje no Brasil cinco milhões de pequenas e médias empresas (PMEs). A maior parte delas tem representatividade na economia brasileira, e muitas se preparam para planos mais ousados de capitalização”, observa Tethuo Ogassawara, da KSI Brasil, ao ressaltar que, para dar um salto em termos de captação de recursos e investimentos, essas empresas precisam adotar os padrões contábeis internacionais.

Do total das empresas auditadas pela KSI Brasil, no segmento do middle market, 70% têm potencial para serem compradas. Os fundos de Private Equity, assim como os de Venture Capital, são opções para dar liquidez a essas pequenas e médias empresas que planejam crescer e abrir capital. Para que isso ocorra, essas empresas, além de contar com um negócio promissor e bem estruturado, precisam disponibilizar informações contábeis seguindo as regras internacionais.

Cenário favorável- De acordo com estudo da BM&F Bovespa, 52% das PME’s pretendem abrir capital no período entre um e três anos e, outras 42% pretendem realizar IPO (abertura de capital no mercado acionário) no longo prazo. Além disso, 33% declaram ter interesse em investimentos de Private Equity.

Apesar das oportunidades de mercado, a maior parte das PMEs produz balanços apenas para o uso de proprietários-administradores ou para atender as autoridades fiscais e governamentais. “As demonstrações contábeis produzidas apenas com esses propósitos não atendem às necessidades do sistema financeiro”, adverte o sócio-diretor da KSI Brasil. Ele lembra que, para os fornecedores de capital tomarem as melhores decisões, as informações fornecidas devem dispor sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e os fluxos de caixa da entidade.

A legalização traz benefícios como expansão, relacionamento com o mercado, linha de acesso a créditos diferenciados e a segurança para os clientes. Dependendo de como estão os controles contábeis, a migração para o padrão internacional pode ser mais ou menos demorada. Em média, as empresas fazem a migração para o padrão vigente entre um e dois anos. De qualquer maneira, desde 2010, toda a contabilidade praticada no Brasil deve seguir a International Financial Reporting Standards (IFRS), que são as normas internacionais de contabilidade do International Accounting Standards (IASB).

Seguindo essas normas, a empresa passa a ter uma contabilidade mais próxima de seus ativos e passivos, e está preparada para realizar o IPO. “É um retrato econômico-financeiro da companhia que está sendo constantemente atualizado e que é valorizado pelo mercado. Quanto mais as empresas precisarem do mercado para se financiar, maior será o incentivo para divulgar suas informações com melhor qualidade”, ressalta Ogassawara.

No final de 2010, estudo acadêmico da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP) revelou que as informações contidas nos balanços das grandes empresas ganharam relevância após as mudanças das normas contábeis para o padrão internacional, a partir de 2008. Segundo o estudo, a melhor qualidade da contabilidade elevou a associação entre o lucro das companhias e o desempenho das ações.

Perfil-A KSI Brasil é uma das principais auditorias e consultorias do segmento do middle market no País. A empresa é resultado da associação da brasileira Imáteo – fundada em 1995 e com atuação destacada no segmento do middle market – com a auditoria britânica KS International – 25ª maior auditoria do mundo, segundo a revista de contabilidade Accountancy Age. A KS International reúne empresas de contabilidade independentes localizadas em 57 países, conta com 138 escritórios e mais de 3.000 colaboradores, tendo faturado, em 2010, cerca de US$ 282 milhões. No Brasil, a empresa conta com 120 colaboradores distribuídos entre os escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Itajaí e Lorena, na região do Vale do Paraíba.

A atuação da KSI Brasil inclui serviços de auditoria independente, consultoria legal, tributária e trabalhista, serviços de outsourcing, contabilidade e corporate secretarial (abertura de empresa, manutenção das obrigações legais, vistos, entre outros). Entre seus clientes estão a Centauro, maior varejista de artigos esportivos do País; a Fernandez Mera, terceira maior empresa de intermediação imobiliária do Brasil; a Cineral, fabricante de televisores, a Suzuki Motos; além da STP/Petropolus, fabricante de aditivos e lubrificantes, da Biemme Brinquedos e da Autometal, do setor de autopeças.

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