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16/08/2007 - 08:48

CNA prevê que exportações do agronegócio chegarão a US$ 55 bilhões neste ano

Brasília - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê que as exportações do agronegócio do país atingirão US$ 55 bilhões neste ano – um crescimento de 11,3% em relação a 2006, quando as vendas somaram US$ 49,4 bilhões. Pelas mesmas projeções, as importações deverão atingir US$ 8 bilhões e com isso o saldo da balança comercial agropecuária ficará em torno de US$ 47 bilhões.

O milho, conforme os dados divulgadosno dia 15 de agosto, pela CNA, registrou crescimento de 220% em relação ao ano passado e, pela primeira vez, deverá atingir US$ 1 bilhão na pauta de exportações – "um fato inédito", segundo os técnicos Ricardo Cotta Ferreira e Antonio Donizeti Berardo, da Confederação.

Em valores absolutos, porém, o complexo soja continua à frente nos números projetados e deverá atingir US$ 12 bilhões este ano, seguido do complexo carnes, que alcançará US$ 10 bilhões. No caso das exportações de carnes, os números previstos para 2007 representam "quase US$ 2 bilhões a mais do que o vendido no ano passado para o exterior", informou Berardo.

Apesar dos números positivos projetados, Ricardo Cotta Ferreira disse que o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro caiu de 0,54% para 0,38% em maio. O acumulado de janeiro a maio, em 1,67%, no entanto, "continua sinalizando cenário mais favorável para o setor em 2007, em relação aos dois últimos anos, motivado pelo aumento da produção e pela manutenção dos preços internacionais".

O técnico informou ainda que os números do agronegócio brasileiro "não refletem a realidade do produtor, a quem falta renda, corroída nos últimos dois anos por fatores como os preços dos fertilizantes e defensivos agrícolas, e o gargalo da infra-estrutura, mais degradada a cada ano, o que custa caro também aos consumidores".

Para Ferreira, esses problemas "corroem grande parte do financiamento da safra e grande parte da margem, da rentabilidade que poderia ficar no bolso do produtor, mas que hoje não está". Ele alertou para a necessidade de "criar mecanismos que permitam ao produtor, em anos de boa produtividade – e com o mercado internacional favorável, como está ocorrendo em 2007 – usufruir desse cenário". | Por: Antonio Arrais/ABr

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