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10/08/2011 - 10:05

Astromarítima retoma investimentos para crescer e conquistar mercado


Empresa comemora 30 anos e investe US$ 480 milhões.

Para fazer frente às novas demandas do setor, principalmente com o início das operações do pré-sal, a Astromarítima Navegação S.A - que comemora 30 anos no dia 11 de agosto (quinta-feira) - inicia um novo ciclo da empresa de apoio marítimo e logística no setor de petróleo: a retomada dos investimentos, da ordem de US$ 480 milhões, e o início de ampliação da frota, com o lançamento de uma nova embarcação, o Astro Tupi, recentemente construída no Estaleiro Ilha (Eisa).

Até 2018, serão mais dez novos navios, conforme a necessidade de atendimento a Petrobras, principal cliente da empresa. “Há uma previsão de 16 plataformas para atender ao pré-sal nos próximos quatro anos. Temos que estar preparados para corresponder a essa demanda”, destaca o diretor presidente da Astromarítima, Renato Cabral.

Para o primeiro lote de quatro embarcações, já contratadas pela Petrobras, foram investidos US$ 150 milhões e que deverão estar em atividade até 2013. Depois, a previsão é de que, a cada ano, dois novos navios sejam lançados ao mar.

“O lançamento do Astro Tupi* *tem um significado muito importante para a empresa. Ele é símbolo do momento de fortalecimento da empresa que procura crescer e conquistar mercado. É a primeira nova embarcação construída pela Astromarítima nos últimos dez anos, confirmando a retomada dos investimentos e o crescimento da empresa no setor, que sempre foi bastante competitivo”, afirma Cabral.

Do montante que está sendo investido na empresa, 85% já estão aprovados pelo Fundo de Marinha Mercante e 15% são recursos próprios da empresa. Nestes 30 anos de atividade, a Astromarítima é uma das poucas empresas que tem capital 100% nacional, das dezenas em operação no país.

A empresa opera no ramo de apoio marítimo (suprimento às plataformas) e de combate a acidentes, com 14 embarcações próprias, 22 arrendadas, entre elas um barco de mergulho saturado e cinco de manuseio de âncoras. São 750 funcionários em terra e embarcados em três bases: a principal, Macaé (com cerca de 300 colaboradores), Vitória e na cidade do Rio de Janeiro.

“É importante que o Brasil tenha uma Marinha Mercante forte que atue em consonância com o cenário de crescimento que o país e a própria Petrobras estão vivendo. Por isso, deve haver uma política de incentivo ao desenvolvimento de tecnologia para o setor, com preocupação constante com segurança, inovação e qualificação de mão de obra”, orienta Cabral.

Conteúdo nacional- Atendendo às exigências da legislação brasileira, as novas embarcações já terão 60% do conteúdo nacional em sua fabricação. Cabral lembra também que os atuais navios passaram por processo de modernização e atualização de equipamento, atendendo às exigências da Petrobras. “Hoje, todas as embarcações possuem equipamentos de comunicação via satélite, interligados diretamente ao Centro de Controle da Petrobras, para serem acionadas a qualquer instante”, confirma.

O Astro Tupi, por exemplo, é a confirmação dessa determinação em estar preparada para atender às demandas do novo ciclo do petróleo brasileiro. Construído para atuar em ações emergenciais, ele integrará o plano de contingências da Petrobras, dando continuidade à história da Astromarítima, em parceria com a empresa petrolífera.

“Hoje a empresa possui embarcações que são referências nas ações de contingência como por exemplo o Astro Vermelho, e o Astro Ubarana. A empresa atua neste segmento desde 2000,”, revela o diretor presidente.

Além da Petrobras, a companhia tem em seu portfólio as principais empresas do setor: Shell, Devon, Repsol, Perenco e Sonagol Starfish*,* entre outras. A expertise da Astromarítima fez com que ela fosse a primeira empresa brasileira de apoio marítimo a obter financiamento do Fundo de Marinha dos Estados Unidos para a construção de uma embarcação naquele país. Além disso, a empresa já atuou no México, na Argentina e na Colômbia.

Hoje, a Astromarítima tem um faturamento médio de R$ 150 milhões/ano que tende a crescer muito com a entrada em operação das novas embarcações.

Além das 11 novas embarcações, que irão gerar cerca de 1 mil empregos diretos e indiretos, a companhia diversificou sua atuação ao criar, no ano passado, a DeepWater, empresa que vai atuar no segmento de apoio às operações em águas profundas. “Além da ampliação da frota, a diversificação é uma forma de agregar serviço e aproveitar as novas oportunidades que estão surgindo a partir do pré-sal”, prenuncia Renato Cabral.

Perfil- Astromarítima Navegação – Empresa pioneira na prestação de serviços de apoio marítimo às atividades de exploração de petróleo iniciou suas atividades em 1980 com a construção de 19 embarcações de suprimentos (Supply Vessel). Em 1998, obteve o ISO 9002 em Sistema de Gestão da Qualidade; já em 1999, ampliou a frota adquirindo uma embarcação PSV (Plataform Supply Vessel), construída nos Estados Unidos. Em 2001, a empresa incluiu em seu Sistema de Gestão os requisitos do Código Internacional de Gerenciamento para Operações Seguras de Navios e Prevenção de Poluição ao Meio Ambiente (ISM CODE), sendo certificada pela classificadora Bureau Veritas.

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