Petrobras quer chegar a quinta maior empresa de energia do mundo

O presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, abriu no dia 14 de agosto, seminário “O Sucesso de uma Lei”, em comemoração aos 10 anos da lei que permitiu a abertura do setor de petróleo, pedindo ao Governo federal clareza na hora de definir uma política pública para essa área.

“A Petrobras tem feito a parte dela, que é produzir e crescer. Mas está assumindo uma robustez tamanha em alguns setores, como a petroquímica, que dificilmente dessa forma o Brasil vai conseguir trazer novos investidores”, afirmou o presidente. “A sociedade decidiu manter uma empresa estatal, que é um sucesso. Mas hoje, na comemoração dos 10 anos da lei, é uma boa oportunidade de refletir sobre o futuro”.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que a Lei do Petróleo foi boa para o setor privado e também para a Petrobras, que teve que se abrir para a competição e as parcerias. Ele anunciou o plano de investimentos de US$ 112,4 bilhões para os próximos quatro anos, cuja meta é colocar a Petrobras em 5º lugar no ranking das maiores empresas de energia do mundo.

O secretário de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, também falou durante a abertura e defendeu a liberalização total do mercado brasileiro. O presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernández y Fernández, fez um balanço do setor de petróleo nos últimos 10 anos e avaliou o impacto da lei como “altamente positivo”. | Foto: José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras