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12/08/2011 - 04:34

Suzano Papel e Celulose registra crescimento de 34,9% no volume de vendas de papel no 2T11, ante 1T11


E crescimento de 5,3% da demanda acumulada do 1S11.

São Paulo-Suzano Papel e Celulose (Bovespa: SUZB5), uma das maiores produtoras integradas de celulose e papel da América Latina, anuncia hoje os resultados consolidados do 2º trimestre de 2011 (2T11) e dos seis primeiros meses do ano (6M11).

As informações consolidadas da Companhia incorporam o efeito total da aquisição dos ativos de Conpacel (a partir de 31/01/2011) e KSR (a partir de 01/03/2011). Paradas de manutenção na linha 2 de Mucuri e na unidade Suzano. Volume de vendas de 766 mil toneladas: 433 mil toneladas de celulose de mercado e 332 mil toneladas de papel. Receita líquida de R$ 1.224,5 milhões no trimestre. Aumento do custo caixa impactado por maior participação de madeira de terceiros, pelas paradas de manutenção, pelo maior consumo de insumos e pelo maior custo fixo.

Destaca-se Ebitda de R$ 276,0 milhões, com margem de 22,5%. Disponibilidade de caixa de R$ 3,0 bilhões e dívida líquida de R$ 4,2 bilhões em 30/06/2011. Indicador Dívida líquida/Ebitda: 3,0x em junho/2011. Conclusão e contabilização da 5ª emissão de debêntures conversíveis em ações da Companhia. Preço lista de celulose estável ao longo do trimestre e US$ 30/ton superior ao 1T11, e acordo com a FOEX. E estoque global de celulose em 34 dias de produção (jun/2011).

Panorama de Mercado.: Celulose: De acordo com o comunicado da holding, houve crescimento de 5,3% da demanda acumulada do 1S11 Os embarques globais de celulose apresentaram redução de 1,9% na comparação com o 1T11 e cresceram 4,4% na comparação com o volume de embarques do 2T10.

A demanda chinesa apresentou redução de 10,1% neste trimestre em comparação ao 1T11. De acordo com consultorias renomadas do setor, os principais motivos para tal recuo foram: (i) a queda no preço do algodão, fazendo com que a demanda por celulose solúvel (dissolving pulp) voltasse aos patamares históricos; e (ii) o consumo de estoque de fibra longa acumulado ao longo do trimestre passado.

Os embarques de celulose de eucalipto apresentaram redução de 2,5% na comparação com o volume de embarques do 1T11 e cresceram 2,8% na comparação com o 2T10.

Com a abertura de novas capacidades de papel no 1T11 (China), e um acréscimo na demanda de eucalipto em substituição a fibra longa, a demanda na região foi acima dos níveis normais. Já no 2T11, esta demanda voltou ao nível histórico.

“No acumulado do ano, os embarques globais de celulose de mercado cresceram 5,3%, destaque para a China que apresentou aumento de 29,6% enquanto os embarques de celulose de eucalipto cresceram 2,6%, sendo a Europa a região que apresentou maior crescimento (+10,4%)”, frisa a nota.

A oferta de celulose de mercado no 2T11 foi 2,4% inferior ao 1T11 e 7,7% superior ao 2T10, reflexo das paradas de manutenção em fábricas de celulose ao longo do segundo trimestre do ano, especialmente no hemisfério norte, e do terremoto no Chile em 2010.

Para o 3T11 não há previsão de novas entradas de capacidade de celulose de mercado, o que deverá resultar em um mercado mais estável. Produtores de celulose, após as paradas de manutenção, deverão voltar a patamares de produção históricos.

O estoque global médio do trimestre foi de 33 dias de produção, com pico de 34 dias em junho, mantendo-se dentro da média histórica do setor (33 dias).

Panorama Econômico- “O cenário econômico no 2T11 manteve-se pautado pela desaceleração da economia global, em especial das economias dos Estados Unidos e China, e pela crise financeira nos países periféricos da Zona do Euro. A fraca retomada do emprego e consumo nos EUA e os problemas financeiros e fiscais da Grécia, conjugados ao alto nível de endividamento público das nações, levaram a um arrefecimento das expectativas para o crescimento mundial. Nos mercados emergentes, a China apresentou indicadores de crescimento econômico mais fracos além de possíveis problemas no mercado de crédito e nível de inflação acima das expectativas.

No Brasil, a economia começa a apresentar sinais de suave desaceleração, comprovados por indicadores de produção industrial em queda e taxa de desemprego constante, porém em um nível historicamente baixo. No trimestre, os índices de inflação apresentaram uma pequena melhora em função da sazonalidade. Entretanto as perspectivas de inflação continuam desfavoráveis, sinalizando a continuidade do ciclo de elevação da taxa básica de juros, que ao final do trimestre era de 12,25% a.a.

Com taxas de juros superiores aos patamares internacionais, o Real sofreu apreciação de 4,2% em relação ao Dólar Norte-Americano no fechamento do trimestre. A taxa de câmbio entre as duas moedas fechou o período em R$ 1,56/US$”, analisa.

Plano de Investimentos-Em 08 de junho de 2011, Companhia informou que: (i) o investimento total estimado em 2011 é de R$ 3,5 bilhões; (ii) o início de operação da Unidade no Maranhão será em novembro de 2013, conforme originalmente anunciado; (iii) a decisão de compra dos equipamentos industriais para Unidade no Piauí foi postergada para o primeiro semestre de 2014; e (iv) a alavancagem estimada no ano de 2011 será entre 3,0x e 3,5x dívida líquida/Ebitda.

As decisões são resultado da constante avaliação dos planos de investimento frente ao cenário concorrencial e macroeconômico envolvendo variáveis como moeda, preço das principais commodities e reflete o compromisso da Companhia com o equilíbrio econômico financeiro.

A continuidade do plano de investimento da Companhia está atrelada à rentabilidade dos projetos e à disciplina de investimentos suportada por solidez financeira e condições de financiamento compatíveis.

As informações mencionadas acima foram objeto de teleconferência realizada na mesma data. A apresentação e demais documentos estão disponíveis no website de Relações com Investidores da Companhia.

Eventos Subsequentes- Aquisição de Participação Acionária: Em 18 de julho de 2011, a Companhia divulgou que recebeu comunicado de seu acionista David Feffer informando que ao longo das últimas semanas adquiriu 1.255.825 ações preferenciais classe A de emissão da Companhia, passando a deter 13.498.756 ações desta espécie e classe, correspondentes a 5,06% do total das PNAs de emissão da Companhia.

Além da participação na Companhia acima mencionada, o Acionista detém (i) 2.280 ações ordinárias de emissão da Companhia e (ii) 36.918 debêntures conversíveis em aproximadamente 2.221.831 PNAs a partir de 16 de dezembro de 2012, conforme Escritura da 5ª Emissão de Debêntures de 12 de maio de 2011. Na referida comunicação, o Acionista informou que a elevação da participação constitui simples investimento, sem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Companhia.

Perfil-A Suzano Papel e Celulose, com receita líquida anual de R$ 4,5 bilhões em 2010, é um dos maiores produtores milhão de toneladas de papel e capacidade de produção de celulose de mercado de 1,9 milhão de toneladas/ano. A Suzano Papel e Celulose oferece um amplo espectro de produtos de papel e celulose para os mercados doméstico e internacional, com posições de liderança em segmentos chave do mercado brasileiro e quatro linhas de produtos: (i) celulose de eucalipto; (ii) papel para imprimir e escrever não revestido; (iii) papel para imprimir e escrever revestido; e (iv) papelcartão. [www.suzano.com.br/ri].

• Link dos resultados e ilustração gráfica

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