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Primeiros Projetos: 211 propostas aprovadas

A diretoria da FAPERJ anunciou na segunda-feira, dia 13 de novembro, o resultado do edital Primeiros Projetos, edição 2006. Foram aprovadas 211 das 372 propostas apresentadas. Lançado em 24 de julho, em cerimônia realizada na PUC-Rio que reuniu representantes da comunidade científica fluminense e de instituições de fomento e pesquisa, o programa teve suas inscrições encerradas em 11 de setembro. Fruto de parceria entre a FAPERJ e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa prevê investimentos de R$ 5,5 milhões em dois anos, cabendo R$ 2,25 milhões para cada agência.

O Primeiros Projetos visa dar suporte à fixação de jovens pesquisadores e à nucleação de novos grupos de pesquisa. O programa contempla novos talentos da ciência nacional, como forma de renovar a competência científica no Estado do Rio de Janeiro. Simultaneamente, apóia a instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infra-estrutura de pesquisa científica e tecnológica nas instituições públicas de ensino e pesquisa.

A atual edição do programa Primeiros Projetos foi marcada por um maior rigor nas exigências feitas aos interessados, o que certamente contribuiu para limitar o número de propostas. Uma das alterações em relação ao edital anterior foi o limite do tempo de doutoramento que passou para sete anos incompletos. Também não puderam concorrer candidatos já contemplados na primeira edição do edital, assim como bolsistas do programa Cientista do Nosso Estado, ou ainda quem já conte com auxílios concedidos através de editais anteriores do CNPq, como coordenador de projeto. | Fapesp/IVFRJ Online

Potencial anticancerígeno - Cientistas descobriram potencial anticancerígeno em mais uma planta brasileira. Testes preliminares feitos com o bacupari, fruto da Rheedia brasiliensis, encontrado na região amazônica, indicaram atividade contra cinco tipos de cânceres, de nove testados.

Os trabalhos foram coordenados pelos professores Pedro Luiz Rosalen, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcelo Henrique dos Santos, da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas, e João Ernesto de Carvalho, do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas, também da Unicamp.

Os pesquisadores isolaram do bacupari um composto pouco conhecido, o 7-epiclusianona (7EPI). Foram realizados diversos testes biológicos com o composto para a verificação de possíveis atividades antimicrobiana, antiinflamatória e antitumoral.

Com base em protocolo internacional de triagem do Instituto Nacional de Saúde (NIH), dos Estados Unidos, os autores do estudo testaram a substância contra nove linhagens de células tumorais. "Em culturas de tecidos humanos, o composto apresentou grande atividade contra células cancerígenas de cinco tipos de tumores: ovário, próstata, rim, língua e pele (melanoma). Nas outras células analisadas - duas linhagens diferentes de câncer de mama, uma de pulmão e outra de câncer de língua - o composto não apresentou resultado", disse Pedro Luiz Rosalen à Agência FAPESP.

Segundo Rosalen, em relação à atividade antibacteriana, o 7EPI também se mostrou promissor, agindo como uma espécie de antibiótico natural para o combate de bactérias específicas. Não foi verificado nenhum efeito antiinflamatório no composto, que teve patente requerida pela Unicamp, em fase de julgamento no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).|Fapesp/IVFRJ Online

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