Lojas Renner promove quarta edição da campanha “Mais Eu”

A expectativa é de que, com a campanha, mais de R$1 milhão seja arrecadado e investido em projetos sociais voltados para a inserção de mulheres ao mercado de trabalho.

A Lojas Renner realiza entre os dias 15 e 18 de agosto (segunda a quinta-feira), a quarta edição da campanha de marketing social “Mais Eu”. A iniciativa destina 5% das vendas, livre de impostos, realizadas durante os quatro dias de campanha, nas lojas da rede em todo o país e também pelo e-commerce, para projetos sociais dedicados à geração de emprego e renda para mulher, através do Instituto Lojas Renner. “A adesão dos clientes tem aumentado a cada ano. Acreditamos que vamos ultrapassar o valor de R$ 1 milhão arrecadado na edição passada da campanha, contemplando um número ainda maior de projetos assistidos”, afirma a presidente do Comitê de Sustentabilidade da Lojas Renner, Clarice Martins Costa.

Desde sua criação, em 2008, a campanha “Mais Eu” arrecadou mais de R$ 2.6 milhões, que foram investidos integralmente em 45 projetos, em 17 estados brasileiros, beneficiando mais de 4,6 mil mulheres. “A Lojas Renner é uma empresa cúmplice da mulher moderna com cerca de 80% dos seus clientes do sexo feminino e 70% do quadro de colaboradores também. Apoiar projetos que desenvolvam e capacitam a mulher é um caminho natural para a empresa”, explica a gerente geral de Marketing Corporativo, Luciane Franciscone.

O montante proveniente da campanha “Mais Eu” é repassado ao Instituto Lojas Renner para financiar projetos que tenham objetivos congruentes. Estão aptas a concorrer aos recursos organizações sociais privadas sem fins lucrativos, legalmente constituídos há mais de dois anos e com sede nos municípios onde a Renner atua. Em plena expansão, atualmente as 143 lojas estão distribuídas em 22 estados - Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

As organizações sociais interessadas em candidatar seus projetos para receber o investimento do Instituto podem obter mais informações e fazer suas inscrições através do portal: www.institutolojasrenner.org.br.

Campanha de Marketing-Para sensibilizar clientes e consumidores, a agência Paim criou a campanha com o slogan “Mulheres encontram tudo na Renner. Até o estilo solidário.”. A estratégia de divulgação envolve forte presença nas lojas da rede, com vitrines ambientadas, sinalizadores e folders, além de filme de 30 segundos, spot, mídia externa e e-mail marketing. Desde a primeira edição, as estrelas da campanha são mulheres que foram beneficiadas pelos projetos apoiados pelo Instituto Lojas Renner. Compartilhando suas experiências, este ano, três personagens contam como tiveram seus futuros transformados com os recursos da Campanha “Mais Eu”.

Direção de criação: Rodrigo Pinto e Carlos Thunm | Direção de arte: Peri Ornellas | Redação: Magali Moraes e Jajá Mengotto | Atendimento: Aline Lima e Roberta Lima | Mídia: Simone Gasperin e Jamine Fagundes | Produção eletrônica: Ernani Furtado |Produção gráfica: Taciana Lima, Anna D'Ambrosi e Ulana Daniel | Fotógrafo: Studio Me - Cláudio Meneghetti | Tratamento de imagem: Digital Imagens |Produtora do filme: Dr. Smith! | Diretora de animação: Alice Machado | Produtora áudio: Gogó Produtora .

.As estrelas da campanha novas histórias, novas perspectivas:

.Gildeci Pereira do Nascimento, 40 anos – Natal (RN)|Projeto: Fragmentos=Organização: Adote - Associação de Orientação aos Deficientes-Gildeci foi mãe solteira e sua filha nasceu com paralisia cerebral. Como todos os pais que passam por uma situação como esta, Gildeci teve que se dedicar totalmente aos cuidados que a pequena requeria. Quando sua filha completou seis anos, elas passaram a frequentar a Adote, uma instituição referência na prestação de assistência e orientação social à pessoas com deficiência e seus familiares, localizada em Natal. Enquanto sua filha passava pelas atividades e tratamentos oferecidos gratuitamente pela instituição, Gildeci aguardava o termino das sessões, que muitas vezes se estendiam pelo dia todo. E foi assim, com a ideia de ocupar o tempo ocioso dos familiares, que surgiu, há cinco anos, o projeto Fragmentos. Hoje, enquanto esperam, os parentes acompanhantes produzem mosaicos em painéis, em jarros e em tampões de mesas que são vendidos em exposições. “No Fragmentos, aprendemos a produzir, colocar o preço e também como devemos nos relacionar com as pessoas”, explica Gildeci. Além de aprimorar a técnica e render dinheiro com a venda dos produtos, o projeto traz o maior dos benefícios: a capacitação profissional e o resgate da autoestima. “Ter um filho deficiente é muito difícil, nenhuma mãe quer ver seu filho com problemas. Por muito tempo, você se anula, esquece quem você é. Na época que conheci o projeto, estava procurando um refúgio, e ele me ajudou a renascer”, desabafa. Hoje, sua filha está com 19 anos e Gildeci tornou-se instrutora no Fragmentos. Ela trabalha ensinando arte para outras pessoas com o objetivo de transformar suas vidas, assim como a dela foi transformada.

.Maria Edileusa Costa Gadelha, 38 anos - Fortaleza (CE):Projeto: Mulheres Especiais na Cozinha – Escola Prato Colorido do Centro de Nutrição do Conjunto Palmeiras=Organização: Centro Comunitário de Reabilitação e Educação Nutricional - Casada e com duas filhas, Maria Edileusa faz parte do grupo de 40 mulheres, de 20 a 55 anos, do projeto Mulheres Especiais na Cozinha, que tem como objetivo principal contribuir para a inclusão social através da formação cidadã e da qualificação profissional na área de gastronomia, especialmente na função de cozinheira. A história de Maria Edileusa no projeto começou em uma fase complica da sua vida, quando estava desempregada, depois de uma tentativa frustrada com um empreendimento. Sem saber por onde recomeçar, foi convidada por uma amiga a participar de cursos gratuitos oferecidos pelo CNCP - Centro de Nutrição do Conjunto Palmeiras, em Fortaleza. Lá, aprendeu a fazer bolos e massas, e não demorou muito para receber encomendas. Atualmente, Maria Edileusa vive integralmente da renda das comidas que comercializa e não perde as oportunidades de especializar-se. No CNCP, fez aulas para a produção de comidas saudáveis e de higiene na cozinha, aprendeu a trabalhar o desperdício de alimentos e já sabe precificar seus produtos. Para Maria Edileusa, o projeto não ensina apenas uma profissão. “Devolveu minha independência, desenvolveu outras habilidades que eu nem não sabia que tinha, e, principalmente me motivou a ajudar outras mulheres que estão passando pela mesma situação”. Até o fim deste ano, a instituição pretende crescer para formar duas turmas anuais. “Nossa meta é ampliar a cozinha para dar a oportunidade de independência e de uma vida melhor para mais mulheres. E esse sonho só será realizado graças ao investimento do Instituto Lojas Renner, com a campanha ‘Mais Eu’”, explica Maria Edileusa.

.Luci Machado da Silva, 46 anos – Porto Alegre (RS):Projeto: Costurando Prática, Alinhavando Experiência, Cerzindo Redes=Organização: Copearte-O espírito de liderança sempre fez parte de Luci Machado, ele só precisava ser despertado. Servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul e com o 2º grau incompleto, Luci ficou desempregada em 2006 e com um casal de filhos para criar. Como muitas mulheres brasileiras, ela procurou alternativas para conseguir dinheiro; representou uma empresa de cosméticos, trabalhou como faxineira e chegou a vender peças de crochê que ela mesma produzia, depois de aprender o ofício com sua mãe. Muito habilidosa, Luci procurou o núcleo de assistência social de Porto Alegre e foi encaminhada para a Copearte. “Quebrei muita agulha no começo, não sabia fazer quase nada, mas nunca pensei em desistir”, conta. “Você é responsável por suas mudanças. E é isso que quero ensinar para os meus filhos”.

Luci foi ganhando prática e se destacando nas oficinas de costura onde aconteciam as aulas. Até que se tornou líder comunitária e está engajada em desenvolver novos projetos sociais que colaborem para a realização pessoal e profissional da mulher. Com muito orgulho, conta que este projeto lhe mostrou uma nova perspectiva de vida, ensinou como falar em público e elevou sua autoestima. “Abracei esta oportunidade e consegui terminar o 2º grau. Hoje faço curso de informática e ainda exerço a função de secretária na Copearte”.

.Evolução da campanha: