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13/08/2011 - 11:21

LLX já investiu mais de R$ 1,8 bilhão no Superporto do Açu


Em fase pré-operacional, a LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, já investiu, desde 2007, mais de R$ 1,8 bilhão no Superporto do Açu, em construção no Rio de Janeiro. Só no último trimestre foram investidos mais de R$ 148 milhões. Os valores constam do resultado do 2º trimestre deste ano, divulgado no dia 11 de agosto (quinta-feira).

O investimento no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ), foi aplicado principalmente na construção do píer de minério de ferro, estudos de engenharia, aquisição de terrenos, estudos geotécnicos e avaliações ambientais.

Trimestre- Entre os destaques do trimestre está a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para construção de unidade para tancagem e tratamento de petróleo (UTP) no Superporto do Açu. Com capacidade de armazenamento de 14 milhões de barris e de processamento de 1,2 milhão de barris por dia, a unidade contará com 28 tanques de armazenamento e será um dos maiores terminais marítimos dedicados ao petróleo no Brasil. A UTP já recebeu a licença de instalação em setembro de 2010.

Para a construção do aterro hidráulico na área na qual a UTP será instalada, foi contratada a maior draga do mundo, a Cristobal Colón. A draga foi construída pela empresa belga Jan de Nul e possui 223 metros de comprimento, 41 metros de largura e pesa mais de 70 mil toneladas. A draga tem capacidade de armazenamento de até 46 mil metros cúbicos, o que equivale a 2.300 caminhões.

“O Superporto do Açu avança para sua consolidação entre os maiores portos do mundo, ampliando sua capacidade de movimentação de granéis sólidos e líquidos e reiterando sua vocação como novo pólo para o negócio de petróleo e gás e da indústria offshore”, destaca Otavio Lazcano, Diretor Presidente da LLX.

Além disso, em junho deste ano, o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA) concedeu à LLX a Licença de Instalação do canal marítimo para o terminal TX2, além da licença para a Unidade de Construção Naval (UCN), que será construída no terminal pela OSX (empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX). As licenças permitiram a mobilização do canteiro de obras e o início da construção da UCN, que será o maior estaleiro das Américas.

O canal em torno do qual se desenvolve a UCN e o terminal TX2, contempla uma área de cerca de 8 milhões de m² e oferece condições operacionais ideais para a movimentação de granéis sólidos, líquidos, carga geral e para atividades de apoio à indústria offshore.

O quebra-mar do terminal TX2 terá comprimento de aproximadamente 3,8 km, sendo que 2,8 km serão estruturados em diques de concreto. Este sistema de construção reduz consideravelmente a necessidade de materiais utilizados, bem como reduz a superfície marinha afetada, minimizando o impacto ambiental. O equipamento que será utilizado na construção do quebra-mar é o maior construtor de diques de concreto do mundo e foi transportado da Espanha para o Rio de Janeiro.

Resultado-No segundo trimestre de 2011, a LLX registrou prejuízo líquido de R$ 15,2 milhões, associado principalmente às despesas gerais e administrativas de R$ 35 milhões.

A empresa encerrou o 2º trimestre com R$ 697,1 milhões em caixa e equivalentes de caixa. Já o ativo imobilizado da companhia cresceu R$ 218 milhões, passando de R$ 791,9 milhões para R$ 1 bilhão neste trimestre. O resultado reflete as obras civis e projetos de engenharia em andamento no Superporto do Açu, assim como a dragagem do canal de acesso e as obras do píer de minério de ferro e quebra-mar.

Mercado de Capitais -Em junho de 2011, a LLX manteve sua participação no Ibovespa, o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado brasileiro de ações por retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA. O peso da LLXL3 no Ibovespa com base na carteira em vigor nesta data é de 0,57%.

No segundo trimestre de 2011, as ações da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário de R$ 10,2 milhões e 2.386 negócios por dia. No final do mês de junho, o valor de mercado da companhia era de R$ 3,33 bilhões.

Perfil-A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.

Atualmente a empresa desenvolve o Superporto do Açu, um Complexo Portuário Privativo de Uso Misto, com dois terminais - um offshore e outro onshore - em construção em São João da Barra (RJ), próximo à área responsável por 85% da produção de petróleo e gás do Brasil.

Com um projeto inovador, que utiliza modernas práticas de engenharia, construção e operação, o Superporto do Açu será comparado aos mais modernos e eficientes portos do mundo, como os da Ásia e Europa. Ele estará preparado para receber navios de grande porte, como o Capesize, VLCC e navios Chinamax, que transportam até 400 mil toneladas de carga.

No total serão investidos R$ 3,4 bilhões no Complexo Portuário Privativo de Uso Misto do Superporto do Açu, sendo R$ 1 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, escória, ferro gusa e carga geral).

Com construção iniciada em outubro de 2007 e área total de 130 km² (sendo 40 km² destinados para área de preservação ambiental), o Superporto do Açu terá profundidade inicial de 21 metros (com expansão para 25 metros) e capacidade para receber navios de grande porte. Atualmente, somente 7% dos portos brasileiros possuem capacidade para receber navios capesize.

O Superporto do Açu contará com dois conjuntos de terminais: o TX1, correspondente aos terminais offshore com uma ponte de acesso com 3 quilômetros de extensão (já concluída), e o TX2, com terminais em torno do canal interno de navegação. O TX1 contará com 9 berços dedicados a minério de ferro e petróleo. Já o TX2 terá mais de 13 mil metros de cais e largura de 300 metros, e contemplará mais de 30 berços para granéis sólidos como produtos siderúrgicos, carvão, ferro gusa, escória e granito, além de granéis líquidos, carga geral e veículos.

Projetado com base no moderno conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um Distrito Industrial em área contígua, além de uma retroárea para armazenamento dos produtos que serão movimentados. Nele serão instaladas duas siderúrgicas, duas cimenteiras, indústria automobilística, base de estocagem para granéis líquidos, pólo de indústrias metal-mecânicas e de serviços, Unidade de Construção Naval da OSX (empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX), duas termelétricas da

MPX (empresa de energia do Grupo EBX), plantas de pelotização de minério de ferro, Unidade para Tratamento de Petróleo, indústrias offshore, indústrias de tecnologia da informação e pátio logístico, entre outros.

O Superporto também vai atender as necessidades de logística e suprimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Bacia de Campos. O empreendimento está estrategicamente posicionado para movimentação e tratamento do petróleo, base de apoio para as operações offshore de E&P e receber um pólo metal mecânico dedicado a indústria de Petróleo e Gás.

O fato de ser o ponto mais próximo da área que corresponde a 85% da produção nacional, além do foco na indústria de apoio offshore, confirma o Superporto do Açu como novo pólo de Petróleo e Gás para as Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo.

O Superporto do Açu contará com uma Unidade para Tratamento de Petróleo (UTP) com capacidade para 1,2 milhão de barris por dia. Na UTP serão reduzidos os teores de sal e de água contidos no petróleo por meio de centrifugação e decantação. A operação melhora a qualidade e o valor comercial do produto.

A LLX possui cerca de 60 memorandos de entendimento em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Entre eles está o contrato com a ítalo-argentina Ternium para a instalação de parque siderúrgico no Superporto do Açu, um contrato para movimentação de minério de ferro com a Anglo American e acordos comerciais com a Camargo Correa Cimentos e com a Votorantim Cimentos para a implantação de unidades industriais para a produção de cimento no Complexo Industrial do Superporto do Açu.

A previsão é que o Superporto do Açu movimente 300 milhões de toneladas por ano entre exportações e importações, com destaque para o petróleo, o que o posiciona entre os maiores complexos portuários do mundo.

O início da operação do Superporto do Açu está previsto para o final de 2012. [www.llx.com.br]

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