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13/08/2011 - 12:18

Receita líquida da BR Properties cresce 92% e chega a R$ 83,6 milhões no 2º trimestre

Crescimento de portfólio de imóveis impulsiona também aumento de 104% no EBITDA e recorde de margem.

A BR Properties (BRPR3), maior companhia aberta de investimento em imóveis comerciais em área bruta locável do Brasil, registrou no segundo trimestre de 2011 uma receita operacional líquida de R$ 83,6 milhões, 92% superior à do mesmo período do ano passado. No primeiro semestre do ano, a receita líquida somou 161,4 milhões, com crescimento de 105%, em comparação com o primeiro semestre de 2010. “A expansão foi impulsionada principalmente pelo aumento significativo do número de imóveis em nosso portfólio, que possibilitou maior geração de receita”, afirma Claudio Bruni, presidente da companhia.

Ajustado por meio da exclusão de despesas não caixa (como provisão de bônus e plano de opções, além de despesas de vacância e outros valores não recorrentes), o EBITDA (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 77,4 milhões, um aumento de 104% sobre o 2T10. No semestre encerrado em junho, o indicador teve uma expansão ainda maior (de 115%), chegando a R$ 146,1 milhões. Já a margem EBITDA bateu recorde, atingindo 93% no segundo trimestre. Segundo Bruni, foi novamente o ganho de escala operacional que proporcionou esses resultados, já que as despesas não cresceram na mesma proporção da adição de novos imóveis ao portfólio.

Caixa líquido -O FFO (funds from operations), indicador utilizado exclusivamente no mercado imobiliário para medir o caixa líquido gerado no período, também obteve crescimento significativo. O FFO Ajustado alcançou R$ 35,8 milhões no 2T11, comparado a R$ 25,7 milhões no 2T10. Já a margem FFO Ajustado foi de 43%, com uma redução de 16 pontos percentuais no período. A queda na margem deve-se principalmente ao aumento de despesas financeiras, proveniente dos novos financiamentos tomados no decorrer do ano de 2010 para aquisição e retrofits dos imóveis do portfólio da companhia.

Impactado por um ganho líquido de R$ 122,8 milhões no valor justo das propriedades para investimento, o lucro líquido da BR Properties alcançou R$ 158,8 milhões no segundo trimestre, valor 484% superior ao do mesmo período de 2010. No comparativo dos primeiros semestres de cada ano, o lucro líquido passou de R$ 31,1 milhões para R$ 181,2 milhões (aumento de 483%).

Os resultados da BR Properties foram favorecidos também por uma redução significativa nos níveis de vacância de seu portólio imobiliário, já historicamente baixos. No final do segundo trimestre, 99,2% dos imóveis de escritórios, 99,3% dos industriais e 100% dos de varejo estavam ocupados. “Isso demonstra o momento favorável em que o mercado imobiliário comercial se encontra, bem como a capacidade de execução de nossa equipe interna de locação”, afirma Claudio Bruni.

Entre o primeiro e o segundo trimestres do ano, a vacância física diminuiu de 3,1% para 1,5% do portfólio, enquanto a vacância financeira caiu de 6,2% para 2,3%. As despesas de vacância da companhia (taxas de condomínio, impostos, prêmios de seguro etc.) chegaram a R$ 1,4 milhão no segundo trimestre, superando em 17% as do mesmo período em 2010. Já as despesas gerais e administrativas, excluindo despesas de vacância, somaram R$ 10,0 milhões, em comparação com R$ 6,8 milhões no segundo trimestre de 2010. No entanto, sua proporção em relação à receita bruta diminuiu de 14% para 11% no período.

Outro fator que influiu nos resultados da BR Properties foram os ganhos reais nas revisões de contratos existentes e nas novas locações de áreas vagas efetuadas no segundo trimestre. Nas revisões para escritórios e imóveis de varejo, os leasing spreads alcançaram 24,5% e 15,7%, respectivamente. Na locação de áreas vagas de escritórios e galpões, chegaram a 14,3% e 28,3%.

Investimentos -A empresa possui atualmente 93 imóveis de escritórios, industriais e de varejo, localizados principalmente nas regiões metropolitanas brasileiras, que totalizam uma área bruta locável de 1.150.533 m². O portfolio deverá crescer substancialmente a curto e médio prazos. Até o final de 2011, a BR Properties prevê investir cerca de R$ 69 milhões na construção de novos empreendimentos (entre os quais o Condomínio Panamérica Park II, os edifícios Cidade Jardim e Souza Aranha, e o Tech Park de São José dos Campos) e no retrofit do Edifício Manchete no Rio de Janeiro.

Os resultados consolidados da companhia incluem sua atividade de administração de imóveis do portfólio, por meio da BRPR A Administradora de Ativos Imobiliários Ltda., subsidiária integralmente detida pela BR Properties, A administradora elevou de 26 para 30 o número de propriedades sob gestão entre os segundos trimestres de 2010 e 2011 e elevou sua receita bruta de R$ 0,9 milhões para R$ 1,8 milhão no período, equivalentes a 2% da receita bruta consolidada da BR Properties.

A BR Properties concluiu em 28 de junho passado uma oferta pública primária adicional de ações no valor de R$ 690,3 milhões, com a emissão de 40,3 milhões de ações (incluindo o greenshoe), a um preço de R$17,15 por ação. Os recursos captados serão utilizados para novas aquisições de imóveis comerciais e expansão das atividades. “O recente aumento de capital permite-nos iniciar uma nova fase de investimentos, consolidando nossa presença nos melhores mercados do Brasil através de investimentos em escritórios, galpões e imóveis destinados ao varejo de primeira qualidade”, afirma Claudio Bruni, presidente da empresa.

BR Properties -Fundada em 2006, a BR Properties tem como foco de atuação a aquisição, locação, administração, incorporação e venda de imóveis comerciais, especialmente imóveis qualificados como escritórios, galpões industriais e, destinados ao varejo, localizados nas principais regiões metropolitanas do Brasil. Atualmente, a empresa possui 93 imóveis comerciais, que totalizam 1.150.533 m² de área bruta locável (ABL), além de cinco projetos de desenvolvimento que, uma vez completados, adicionarão mais 178,4 mil m² de ABL ao portfólio. De capital aberto, a BR Properties tem ações (BRPR3) negociadas na BMF&Bovespa, as quais compõem os índices das carteiras Small Cap e Imobiliário. O atual valor de mercado da Companhia é de R$ 2,94 bilhões.

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