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16/08/2011 - 10:40

Inimigos de Belo Monte

A Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte enfrenta três inimigos, segundo o diretor de Relações Institucionais da Norte Energia, João Pimentel: o desconhecimento de alguns segmentos da população, a ideologia, para ele equivocada, da parcela da opinião pública que se recusa aceitar qualquer intervenção naquela região do País, e a oposição exercida por alguns setores empresariais do exterior, pelo fato de seu projeto ser inteiramente nacional. Embora boa parte dos equipamentos que serão instalados no rio Xingu, Estado do Pará, terem sido contratados em empresas multinacionais, estão sendo produzidos inteiramente no Brasil.

Para os que fazem oposição ao projeto, o executivo da Norte Energia argumenta que as alternativas para atender à crescente demanda no País, são mais caras, como as usinas nucleares, ou produzem mais danos ao meio ambiente, como as térmicas movidas a carvão ou a óleo diesel e óleo combustível. A troca de uma grande hidrelétrica por pequenas unidades, segundo Pimentel, produz o mesmo dano ambiental, a um custo financeiro mais elevado. A declaração foi feita durante entrevista coletiva concedida na Feira Internacional de Soluções para Obras & Infraestrutura (Construction Expo 2011), que se realizou paralelamente à Feira Internacional de Peças e Serviços de Engenharia (M&T Peças e Serviços), entre os dias 10 e 13 deste mês, em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes.

O projeto da UHE Belo Monte que foi desenvolvido sob a liderança do Governo Federal, com a coordenação da Funai e apoio do Ibama, teve a preocupação de assegurar os interesses dos povos indígenas da região e de interferir minimamente no meio ambiente, além de garantir melhores condições de saneamento à população da área de influência da usina. Apenas na área ambiental, a Norte Energia irá investir R$ 3,2 bilhões, a título de compensação pelo impacto ambiental resultante na construção da hidrelétrica na região. São recursos que serão destinados à saúde, habitação e na realocação das famílias que residem nas áreas que serão alagadas.

A primeira turbina de Belo Monte entrará em operação em fevereiro de 2015 e a sua 18ª unidade, em janeiro de 2019, período em que a demanda por energia elétrica terá dobrado no Brasil. Pesquisas mostram que a demanda por energia irá crescer a um ritmo de 4,5% ao ano e em 2019, chegará a um índice per capita de 3.300 KW/h, muito abaixo da Espanha, por exemplo, que consome 5 mil KW/h, da Alemanha – 7 mil KW/h -, e quase um quarto do consumo per capita nos Estados Unidos, que é de 14 mil KW/h. São números que, segundo o executivo da Norte Energia comprovam a necessidade de uma usina com as dimensões da Belo Monte. |Sites: [www.constructionexpo.com.br | www.mtexpops.com.br www.sobratema.org.br].

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