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17/08/2007 - 10:26

Índice de aproveitamento pelo funcionário de curso de idioma subsidiado por empresas ainda é considerado baixo, segundo especialista

Método analisa até que ponto o funcionário beneficiado com a oportunidade de estudar um idioma ou não dá importância ao fato e ao seu aproveitamento ou o progresso fica aquém do desejado. Segundo especialista, o fato é que o “gerenciamento” do treinamento de idiomas nestas circunstâncias pode alcançar proporções bíblicas de uma torre de Babel onde ninguém parece falar o mesmo idioma.

Em média, 31% dos funcionários com cursos patrocinados pela empresa não alcançam o desempenho mínimo. Sem indicadores de desempenho, estes funcionários continuam subsidiados, às vezes por anos seguidos. Além de não atingirem as metas propostas, acabam tomando o lugar de outros colaboradores que poderiam estar utilizando o subsídio de forma mais eficaz.

De acordo com Paulo P. Sanchez, consultor diretor do projeto BIRD de consultoria em idiomas - uma unidade de negócios da Bridge Inglês Personalizado -, e que utiliza novos métodos, idéias e ferramentas para melhorar a eficácia do treinamento corporativo visando a implementação de estratégias de sucesso, este é apenas um dos problemas que as empresas têm com o patrocínio de cursos para seus funcionários.

“Embora a ausência de indicadores de resultados e progresso seja uma questão fundamental, há muitas outras que colaboram para a ausência de uma visão estratégica. Muitas empresas, por exemplo, ainda consideram o treinamento de idiomas como um benefício e desta forma tendem a adotar critérios paternalistas na liberação de verbas, independente de boas intenções”, afirma Sanchez. Para o especialista, muitas vezes, o subsídio não atende a critérios pré-determinados, não tem um limite, e a maioria dos casos é tratada como exceção, consumindo tempo e recursos do RH. “Não há uma política de conseqüências tanto para premiar aqueles que superam as metas como encerrar o investimento de quem não apresenta resultados. Não há um padrão de equivalência entre os cursos/escolas dos alunos: o nível “intermediário” numa escola com 12 estágios não terá nada a ver com o de uma escola com 6 estágios levando a falsas interpretações”, acrescenta.

Por outro lado, os funcionários não dispõem de informações que os permitam fazer uma seleção de cursos/escolas mais criteriosa e assim criar uma cultura corporativa voltada a resultados e à qualidade dos serviços. Neste tipo de ambiente, há a eterna desconfiança de que o funcionário beneficiado com a oportunidade de estudar um idioma ou não dá importância ao fato e ao seu aproveitamento ou o progresso fica aquém do desejado. Enfim, pode até parecer irônico, mas o fato é que o “gerenciamento” do treinamento de idiomas nestas circunstâncias pode alcançar proporções bíblicas de uma torre de Babel onde ninguém parece falar o mesmo idioma.

Ferramenta: O BIRD - Benchmarking, Indicadores de Resultados, Diagnósticos & Desenvolvimento – tem por objetivo proporcionar ao RH e a todos os "stakeholders" na empresa uma visão estratégica do retorno de cada centavo e cada minuto investido no treinamento em idiomas.O projeto está dividido em três módulos – benchmarking, diagnósticos de proficiência e desenvolvimento – cujos respectivos serviços podem ser contratados conforme a necessidade de cada empresa. “As soluções oferecidas no projeto são customizadas”, explica Paulo Sanchez, “através da produção sob encomenda, o que evita desperdícios com a própria consultoria.”

As soluções oferecidas pelo BIRD são as mais variadas, desde avaliar e determinar os objetivos dos programas educacionais, desenvolver ou revisar normas e políticas de investimento, critérios de desempenho e metas, avaliar a proficiência e o progresso e várias ferramentas de desenvolvimento.

O diagnóstico de proficiência, por exemplo, proporciona uma visão imparcial da competência lingüística de cada candidato avaliado, seu GAP de aprendizado e o investimento (em tempo e dinheiro) ainda necessário para que ele ou ela possa atingir a proficiência desejada para a função. Um segundo diagnóstico, aplicado após dois semestres letivos, mostra o progresso alcançado pelo colaborador. O resultado pode estar atrelado a um ScoreCard para idiomas, o primeiro do mercado brasileiro desenvolvido pelo BIRD.

Para Sanchez, além de indicadores precisos e da visão estratégica proporcionada pelo diagnóstico, o BIRD padroniza os resultados de acordo com o padrão internacional do Conselho Europeu e uma escala em percentual desenvolvida exclusivamente para o projeto. “Fica muito mais fácil entender onde cada funcionário se encontra e o que ele ainda precisa para alcançar a proficiência desejada, um recurso bastante interessante para empresas que trabalham com várias escolas, cada qual com sua própria metodologia e número de estágios.” , acredita.

Os diagnósticos podem ser feitos à distância, atingindo todo o território nacional e América Latina, e sob demanda (sem a necessidade de espera por datas pré-determinadas). Eles servem tanto para avaliar o nível do inglês e espanhol de funcionários como o de candidatos em fase de seleção.

O BIRD respeita o fato de cada empresa ser diferente e por isso ultrapassa a produção em massa em direção da produção por encomenda e a novas formas de organização e operação. Todo o projeto, desde a concepção aos relatórios finais, é desenvolvido sob medida e com total flexibilidade para atender necessidades específicas. Durante o processo há um intercâmbio de informações não somente com RH, mas também com os demais “stakeholders” de tal forma que eles mesmos possam transformar o conhecimento em aprendizado, e o aprendizado em decisões qualitativas.

“O BIRD tem por objetivo dar suporte ao RH e não substituí-lo”, informa Paulo Sanchez. “Nosso foco é a parceria e não a terceirização, pois nossa experiência indica que é possível, sim, delegar as atividades do treinamento, mas não sua responsabilidade. Na parceria, todos agregam valor e, de forma mais significativa, o cliente também. Nosso expertise deve complementar o já existente na empresa, e vice versa, através da racionalização dos investimentos, tempo e recursos.” | Site: www.bird.com.br

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