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18/08/2011 - 11:08

Simpósio internacional apresenta progressos no tratamento de mieloma múltiplo e SMD

Os avanços no tratamento de duas doenças onco-hematológicas - o mieloma múltiplo (MM) e a síndrome mielodisplásica (SMD) - serão debatidos no Rio de Janeiro, no próximo dia 20 de agosto, durante o “Circuito Nacional de Diagnóstico de Tratamento de MM e SMD”, que reunirá os principais médicos brasileiros e norte-americanos especialistas no tratamento dessas doenças no auditório do Windsor Barra Hotel.

O objetivo do encontro é proporcionar a troca de experiências e o aprimoramento científico. Entre os convidados internacionais estão o Dr. Sagar Lonial, da Emory University School of Medicine, Atlanta (EUA), o Dr. Alan List, professor de oncologia e medicina da University of South Florida, Tampa (EUA), além do Dr. Robert Bwire, que já foi consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, atualmente, é responsável global pela farmacovigilância da Celgene, uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo.

Entre os brasileiros estão o Dr. Angelo Maiolino, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), a Dra. Vania Hungria, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e a Dra. Silvia Magalhães, vice-diretora da ABHH, professora da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza e responsável pelo Registro Brasileiro de SMD. Durante o seminário serão discutidos aspectos vinculados ao uso combinado de várias drogas para tratamento de pacientes com MM e SMD. No Brasil, os pacientes ainda não contam com uma importante droga usada em mais de 70 países e aprovada desde 2006 pelo FDA, nos Estados Unidos: a lenalidomida. Na América Latina ela é utilizada em vários países, inclusive Argentina e Uruguai.

Instituições reivindicam aprovação da lenalidomida- Com o respaldo dos 33 médicos onco-hematologistas de seu Comitê Médico Científico, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) entregou recentemente ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, importante documento (http://www.abrale.org.br/docs/documentoministro.pdf) solicitando o registro no Brasil de uma lista de 11 medicamentos, reconhecidos em seus benefícios pela comunidade médica internacional e nacional. “A demora na avaliação desses procedimentos é um grave problema que precisa ser superado rapidamente”, ressalta trecho do documento. A lenalidomida encabeça a lista entregue ao ministro.

Outra instituição que representa os pacientes vem lutando pelo registro da droga no Brasil: a International Myeloma Foundation (IMF). A entidade abriu um abaixo assinado eletrônico pedindo à ANVISA a aprovação imediata da lenalidomida no Brasil. [ww.myeloma.org.br/index.php].

A ABHH, que reúne os médicos hematologistas brasileiros, também defende o registro no país para tratamento de MM e SMD. Todos os estudos científicos disponíveis requisitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já foram apresentados, mas a espera pela registro se arrasta há mais de dois anos.

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