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17/08/2007 - 10:50

Produtores agrícolas e cientistas comemoram a liberação comercial do milho transgênico


"É um dia muito importante para o País, que marca uma tendência de queda das barreiras ideológicas contra os legítimos interesses do País", disse ontem o produtor Almir Rebelo Oliveira, presidente do Clube Amigos da Terra de Tupaciretã – CAT - (RS), diante da decisào da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) de votar e emitir parecer favorável à liberação comercial da primeira variedade de milho transgênico no Brasil resistente a insetos, o MON 810, da Monsanto.

Para a presidente da Associação Nacional de Biossegurança (Anbio) e pesquisadora da FioCruz, Leila Oda, a comunidade científica brasileira pôde finalmente fazer com que a ciência prevalecesse sobre interesses oportunistas, de entidades mais preocupadas com o marketing. “É um alívio perceber que a biotecnologia tem, de fato, campo para crescer no Brasil já que, pelo menos, os cientistas da CTNBio estão conseguindo fazer o seu trabalho de avaliação técnica da liberação comercial de novos OGMs", diz.

Ganhos anuais de US$ 192 milhões com apenas 50% de milho transgênico ocupando o total da atual área cultivada. Esta é a estimativa calculada pelo economista Edgard Antônio Pereira em estudo realizado para a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), no caso da adoção do milho transgênico, agora confirmada. O presidente da entidade, Iwao Miyamoto mostra-se muito animado com a decisão anunciada pela CTNBio: “Enfim poderemos brigar por competitividade no mercado mundial. Este foi um passo importante para o avanço tecnológico do País”. Miyamoto espera que os produtores brasileiros possam finalmente competir em condições justas com a Argentina e os Estados Unidos.

A economia no uso de agrotóxicos e, conseqüentemente, maior preservação do meio ambiente foi lembrada pelos produtores. "Estamos muito felizes com a liberação. Os benefícios desta redução, tanto para a economia como para a saúde dos que lidam com a terra, é imenso”, diz o produtor e presidente do CAT, Almir Rebelo Oliveira. Para ele, o Brasil só tem a ganhar com a adoção das plantas transgênicas no País – agora soja, algodão e milho. "Temos que estar alinhados internacionalmente se quisermos competir no mercado mundial. Quem quiser continuar plantando lavouras convencionais ou orgânicas que continue. O que não estava certo era sermos impedidos de plantar lavouras transgênicas", completou o agricultor gaúcho.

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