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18/08/2007 - 11:23

Fundação Nacional de Qualidade apresenta Modelo de Excelência da Gestão

A instituição é uma das convidadas do Encontro Brasileiro de Responsabilidade Socioambiental, que será realizado de 15 a 18 de agosto em Florianópolis. O MEG já é adotado por cerca de 5 mil empresas em todo o País em sua totalidade e por 48 mil, de forma parcial.

Numa época em que a busca pela excelência empresarial tem sido uma necessidade, o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) disseminado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) é uma alternativa para as organizações que caminham nesse sentido. É para explicar a empresários brasileiros como funciona esse modelo, que o gerente técnico da FNQ, Elcio Brasil de Souza, participa do Fórum de Lideranças Empresarias no dia 17 de agosto. O evento faz parte da programação do Encontro Brasileiro de Responsabilidade Socioambiental, que será realizado de 15 a 18 de agosto em Florianópolis.

O MEG tem como base onze fundamentos da excelência: pensamento sistêmico, aprendizado organizacional, cultura de inovação, liderança e constância de propósitos, orientação por processos e informações, visão de futuro, geração de valor, valorização das pessoas, conhecimento sobre o cliente e o mercado, desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social. Para colocá-lo em prática, são usados oito critérios: liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos e resultados. “Os fundamentos são a base teórica, a linha de pensamento, os pilares que vão sustentar uma edificação, por exemplo”, explica Souza.

Diferente das Normas ISO, o MEG não é uma ferramenta normalizadora, e sim, um modelo de gestão que abrange toda a organização, sem prescrever ferramentas. “As normas ISO, metodologias como o Balanced Scorecard, gerenciamento pelas diretrizes, indicadores Ethos, entre outros são utilizados normalmente para responder os requisitos do Modelo”, explica o gerente da FNQ.

Responsabilidade Social - A responsabilidade social é um dos fundamentos do MEG. De acordo com Souza, a responsabilidade socioambiental vem conquistando espaço nos aspectos claramente econômicos do mundo dos negócios. “Há uma nítida tendência de estabelecer as práticas de responsabilidade social empresarial como balizadoras de relações de mercado”, afirma. Grandes corporações como a Petrobras, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), o ABN Amro Bank, por exemplo, já começaram a adotar critérios de responsabilidade socioambiental para avaliação dos seus fornecedores. O mesmo ocorre na composição de carteiras de investimentos e na inclusão de cláusulas socioambientais em contratos de concessão de crédito. “O desafio maior para as empresas é associar o discurso à prática e assegurar o sucesso do negócio no longo prazo, contribuindo simultaneamente para o desenvolvimento econômico, social e o equilíbrio entre meio ambiente e sociedade”, destaca Sousa.

Em recente pesquisa feita pela fundação, cerca de cinco mil empresas em todo o País declaram que implementam o MEG em sua totalidade e 48 mil, de forma parcial. São empresas de todos os portes e setores, como Suzano Papel e Celulose, Albras, Belgo, Natura e Klabin. Um levantamento feito pela FNQ, em parceria com a Serasa, em 2005 e 2006, apontou que empresas que utilizam o MEG da fundação têm média de desempenho melhor do que outras organizações de seus segmentos. Esta pesquisa comparou 130 demonstrativos contábeis de empresas membros da instituição, usuárias do MEG, com o desempenho das 3.692 maiores corporações de seus setores de atuação. Os resultados comprovam que, mesmo com a flutuação do dólar, as empresas membros da FNQ nos segmentos Indústria, Comércio e Serviços tiveram evolução no faturamento e margem de lucros maiores que seus setores de atuação.

O esgotamento progressivo de recursos naturais fez com que a preocupação com o desenvolvimento sustentável aumentasse nestes últimos anos. Mas, segundo Souza, o Brasil está bem direcionado nesse sentido. “Nosso país, hoje, já conta com lideranças empresariais conscientes de que a responsabilidade socioambiental é uma estratégia de negócio que contribui para a competitividade e sustentabilidade das empresas”, ressalta.

Entre os países que usam o modelo de gestão no qual o da FNQ se baseou, o Brasil é o primeiro a adotar a Responsabilidade Social como Fundamento e o item Sociedade como critério de avaliação no sistema de avaliação das organizações. “Com isso, os empresários já dispõem de instrumentos que lhes permitem planejar, implantar e avaliar essas políticas com método e segurança”, afirma o gerente da FNQ.

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