Low-e conquista cada vez mais espaço no mercado

Amplamente utilizado na construção civil, seu uso na linha de refrigeradores também tem crescido.

Importante aliado da estética de fachadas de prédios, os vidros de baixa emissividade solar, conhecidos como low-e [low emissivity glass], têm sido cada vez mais utilizados pela construção civil. Além do aspecto estético, esses vidros também geram ganhos ambientais, já que atuam na redução da temperatura radiante média interna, por baixar a emissividade do vidro.

Luís Fernando Schmidt, gerente administrativo da Vidronovo, empresa especializada no processamento e transformação de vidros, explica que o vidro low-e originalmente foi criado para atender às necessidades de países de clima frio, que necessitam manter o interior do edifício aquecido. “Para o clima tropical, o vidro foi adaptado com o uso de tecnologica de ponta e ganhou uma camada que, além de permitir a passagem da luz, possui propriedades refletivas”, comenta Schmidt.

O vidro low-e possui uma fina camada de óxido metálico, que é aplicada em uma das faces do vidro. De acordo com Schmidt, a deposição dessa camada de óxido pode ser feita utilizando-se dois processos: o pirolítico (hard-coat), em que a camada de óxido é pulverizada de forma contínua sobre o vidro durante o processo de fabricação float; e a tecnologia a vácuo, que também pode ser utilizada para a fabricação do baixo emissivo, neste processo a deposição do óxido é feita em câmara hermeticamente fechada, por meio de um bombardeio iônico.

O resultado é um vidro com um desempenho energético excepcional, que reflete para fora as radiações no espectro do infravermelho (luz não visível, que é percebida pelo ser humano através do calor). Sua eficiência vem de uma fina camada de óxido metálico que é aplicada em uma das faces do vidro. “Essa película filtra os raios solares, intensificando o controle da transferência de temperaturas entre ambientes, sem impedir a transmissão de luz. Sua refletividade externa fica entre 8% e 10% e a transmissão luminosa, entre 70% e 80%”, explica o gerente administrativo da Vidronovo.

Para intensificar suas propriedades energéticas e conferir segurança, este tipo de vidro pode ser curvo, insulado, temperado e laminado. Muito comum em fachadas e janelas, o low-e também é bastante utilizado pela indústria de eletrodomésticos. “A utilização do low-e tem crescido especialmente no segmento de refrigeração, nas ilhas de congelados em supermercados e geladeiras verticais de bebidas”, diz Schmidt.

Ainda de acordo com ele, a tendência de aumento da aplicação deste tipo de vidro já é realidade. “Estes vidros também terão grande utilização em fachadas e janelas de edifícios com a propriedade de oferecer um maior conforto térmico aos seus habitantes”, comenta Schmidt.

Perfil-A Vidronovo é uma empresa especializada no processamento e transformação de vidros, curvos e planos, temperados e/ou laminados; para os setores de Máquinas Agrícolas, Refrigeração, Construção Civil, Náutica, Modulados, Automotivo, Eletromésticos e Moveleiros. A curvação de vidros é o diferencial da Vidronovo, que atende atualmente diversas empresas no segmento de agricultura, de refrigeração, construção civil, entre outras.

Localizada em Piracicaba-SP, a empresa é certificada ISO 9001:2008 e oferece produtos diferenciados, de qualidade superior.

Fundada em 07 de maio de 1999, vem realizando trabalhos em várias regiões do Brasil, demonstrando excelência e qualidade para melhor atender os clientes. A Vidronovo distribui seus produtos em todo território nacional com agilidade, segurança e eficiência [www.vidronovo.com.br] e o blog [http://vidronovo.blogspot.com] da empresa.