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Sebrae/RJ e Fundação Getúlio Vargas dá início a divulgação de indicadores das micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro


Elas somam 99%, no Brasil e no Rio de Janeiro, são as micro e pequenas empresas que juntas respondem por cerca de 40% do empregos, (segundo Rais de 2004), e respondem inclusive, pela criação de 90% de novos empregos no país, e representa 25% do PIB do Rio de Janeiro. Sendo o Rio de Janeiro, segundo maior estado da Federação tem reconhecidas vocações em setores onde atuam micro e pequenas empresas. E para incrementar o segmento, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas ou o “ Supersimples” que passa a valer a partir de julho de 2007, exigindo ainda mais visão de mercado para sair na frente no leque de negócios que vem por aí.

Por estes e outras dezenas de motivos levou o Sebrae Rio de Janeiro em conjunto com a Fundação GetúlioVargas a iniciar um acompanhamento, sob a ótica conjuntural, estrutural e prospectiva, as micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é através de uma grande intimidade do que acontece com estas empresas obter instrumentos para formulação de estratégias visando o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, que será feito da seguinte forma: Índice de Desempenho (IDES) - mensal, Índice de Dinamismo (IDIN) - trimestral e Índice de Confiança (ICON) – trimestral.

O Índice de Desempenho das MPE (IDES) – Visa acompanhar o desempenho conjuntural das micro e pequenas empresas, focalizando o faturamento, o pessoal ocupado e a massa salarial.

O Índice de Dinamismo (IDIN) – É uma metodologia desenvolvida pela FGV e Sebrae/RJ para avalizar a evolução trimestral da implentação de medidas associadas ao aumento da competitividade nas micro e pequenas empresas relacionadas a: . Investimentos em máquinas, equipamentos e instalações.

. Inovação em produtos e processos. | . Introdução de aplicativos de tecnologia da informação. | . Capacitação técnico-gerencial. | . Ações de associativismo. | . Ações de responsabilidade social e ambiental.

O Índice de Confiança das MPE – tem o objetivo de captar a expectativa das empresas em relação aos resultados dos seus negócios, considerando um horizonte de seis meses.

O cronograma de divulgação dos índices prevê o IDES para 12 de dezembro próximo, e o IDES + IDIN + ICON em 13 de fevereiro de 2007.

No levantamento que acabam de divulgar detectaram que o Estado do Rio de Janeiro tem 136.697 estabelecimentos de setores como indústria, comércio e serviços, sendo que a pesquisa somente inclui empresas com pelo menos um empregado, principalmente nos segmentos do serviço e comércio, e ficaram de fora os empreendimentos informais.A pesquisa ouviu 883 estabelecimentos considerando segmentação por setor e região, no quesito Índice de Desempenho das MPE, e para o Índice de Dinamismo das MPE (IDIN) e Índice de Confiança da MPE (ICON), pesquisaram 410 micro e pequenas empresas, abrangendo 73 municípios, 178 segmentos setoriais, onde o nível de confiança demonstrou 90%.

72% das mciro e pequenas empresas estão instaladas na região metropolitana, e 28% no interior, sendo 10% indústria, 41% serviços e 49% comércio.

O pessoal ocupado teve crescimento de 99,7 para 100,5 até setembro de 2006, baseado em índice de julho deste ano. Por região, a metropolitana cresceu 1,2% e o interior ficou -0,6%, por região a metropolitana ficou nos 75% eo interior 25%.

Os setores que mais empregaram no trimestre, foram a indústria, mas que caiu 1,2%, houve crescimento no comércio de 1,4%, e nos serviços de 0,7% . Sendo que por setor serviços ficou com 44%, comércio com 43% e a indústria com 13%.

No ítem salário, uma massa salarial de R$ 831.276.694.814 de rendimentos, com uma taxa de crescimento de 2,0%, e no total 2,5%, sendo que o salário médio da região metropolitana é de R$ 615,63 e do interior R$ 514,20. E a maior massa salarial é da região metropolitana com 79%, e interior 21%. Também a taxa de crescimento da região metropolitana no quesito salário foid e 2,5%, enquanto o interior teve -0,1% a menos. O salário da indústria teve redução de -0,2%, ( em média R$ 602,56) a do comércio um aumento de 1,7%, ( média de 555,96) e dos serviços 2,9%, (R$ 621,68). Distribuindo por setor os serviços sai na frente com 46%, o comércio com 40% e a indústria com 14%.

O faturamento no trimestre gerado pelas micro e pequenas empresas ficou na casa dos R$ 3.481.500,76, demonstrando um decréscimo de -0,2% em relação a agosto. Por região quem faturou mais foi a metropolitana com 78%, e interior com 22%, a metropolitana teve crescimento de 0,7%, e o interior -3,2%. O setor que mais faturou foi o comércio com 45%, em segundo os erviços com 43% e por último a indústria com 12%, em realção a agosto a indústria cresceu 3,30, o comércio -1,27% e os serviços -0,05%.

No Índice Dinamismo a pesquisa adotou os fatores que consideram ações iniciadas no trimestre, como investimentos, capacitação técnico-gerencial, introdução de aplicativos de tecnologia da informação, e inovação em produtos e processos. Em fatores que consideram ações realiadas no trimestre, as ações de responsabilidade social e ambiental e ações de associativismo. E ficou da seguinte forma: Investimentos:4,6%; Capacitação técnico-gerencial: 3,3%; Introdução de aplicativos de tecnologia da informação: 0,7%; Inovação em produtos e processos: 5,0% ; Ações de responsabilidade social e ambiental:2,6%; Ações de associativismo: 1,8%. Um IDI de 18,1%

O maior investimento foi em máquinas e equipamentos com 18%, instalações ficou com 6%. No ítem capacidade técnico-gerencial uma ocorrência de 14%, e sócios 10%. O setor que mais investiu neste ítem foi a área de produção com 8%, em segundo área de gestão administrativo-financeira com 6% e em terceiro 5% na área comercial. Na introdução de aplicativos de tecnologia da informação, a área de gestão administrativa ficou com 2%, área de produção com 2% e área comercial com 2%. Em inovação em produtos ou processos, os produtos levou 9%, os serviços 7%, processo de produção 11%, processo de comercialização 5%, e processo de pós-venda 7%. Nas ações de responsabilidade social e ambiental os projetos sociais dominaram com 12%, lazer, esporte e cultura com 4%, e meio ambiente com 10%. Nas ações de associativismo liderou o intercâmbio empresarial com 13% e planejamento/implementação de ações com 6%.

Em Índice de Confiança (ICON), considerou a expectativa das empresas em relação aos resultados dos seus negócios, considerando um horizonte de seis meses. Este índice numa primeira medição ficou em 68%, e a distribuição dos conceitos no trimestre prevaleceu o bom com 16,6%, o razoável com 26,3%, o muito bom com 16,6%, fraco com 8,8% e muito fraco 0,2% , índice considerado pelo diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sérgio Malta em entrevista, como de boas perspectivas. Para o Sebrae/RJ e a Fundação Getúlio Vargas o desempenho das micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro foi positivo em setembro de 2006 nos quesitos crescimento do pessoal ocupado e massa salarial e, manutenção do faturamento. Em uma primeira medição, o índice de dinamismo apontou uma proporção relevante de realização de ações dinâmicas em 18,1% das empresas.

E para os próximos seis meses as micro e pequenas empresas estão otimistas em relação aos resultados de seus negócios, com os 68% já demonstrado na pesquisa.

Sérgio Malta, acredita nas boas perspectivas e oportunidades que surgirão com a nova Lei para as micro e pequenas empresas aprovada em Brasília. - O governador eleito no Rio de Janeiro, Sérgio Cabral já se comprometeu com a isenção do ICMS para micro e pequenas empresas com faturamento até R$ 400 mil/ano e 4% para até R$2,4 milhões/ano, portanto, o Rio de Janeiro sai na frente em desobrigações tributárias para este segmento, já estamos apelidando esta iniciativa de Lei Cabral – adianta Malta.

.Foto: esq./dir Cezar Kirszenblatt/Sebrae-RJ | Sérgio Malta, diretor-superintendente do Sebrae-RJ e Sérgio Gustavo da Fundação Getúlio Vargas. Crédito: José Paulo | Fator Brasil.

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