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27/08/2011 - 13:02

Governo Central tem superávit primário de R$ 11,184 bilhões em julho

Brasília - O Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou em julho superávit primário de R$ 11,184 bilhões ante os R$ 10,6 bilhões de junho. Com o resultado, o superávit acumulado de janeiro a julho subiu para R$ 66,9 bilhões, informou no dian26 de agosto (sexta-feira),o Tesouro Nacional. Esse valor supera em R$ 41,2 bilhões o registrado no mesmo período de 2010. Com o resultado de julho, o Governo Central cumpriu 81,78% da meta fiscal nominal estabelecida para 2011 (R$ 81,8 bilhões).

Em julho, o Tesouro contribuiu para o resultado com um superávit de R$ 13,3 bilhões. Já a Previdência Social e o Banco Central registraram déficit de R$ 2,1 bilhões e R$ 67,2 milhões, respectivamente.

A receita bruta do Tesouro Nacional aumentou R$ 6,4 bilhões (9,7%), ao passar de R$ 66,3 bilhões, em junho, para R$ 72,7 bilhões, em julho. A evolução decorreu, entre outros fatores, devido ao aumento de R$ 8,3 bilhões na Contribuição Social sobre o Líquido Líquido (CSLL) e ao pagamento da primeira cota desse tributo referente ao trimestre encerrado em junho. Outro fator é o pagamento de débitos em atraso, no valor de R$ 5,8 bilhões, decorrente de questionamentos judiciais.

Houve ainda o crescimento de R$ 5,7 bilhões na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, em função, segundo o Tesouro, da maior lucratividade das empresas no último trimestre de 2010 e nos seis primeiros meses de 2011.

O superávit primário do Governo Central (Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional) em julho é o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1997, informou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. No mês passado, o Governo Central registrou superávit de R$ 11,184 bilhões.

“É o melhor julho da história e se deve ao bom comportamento das receitas e também à redução das despesas em comparação ao Produto Interno Bruto (PIB) nominal. Felizmente, o Brasil está apresentado resultados fiscais sólidos e muito fortes em um momento de uma crise internacional”, disse o secretário.

Para Arno Augustin, o resultado é muito importante porque, embora a crise preocupe, os números mostrem que o Brasil está preparado para enfrentá-la desde o início do ano, quando decidiu fazer um corte de R$ 50 bilhões nas contas. O secretário destacou ainda que o controle das despesas será mantido.

No acumulado do ano, entre janeiro e julho, as despesas do Governo Central cresceram 11% em relação ao mesmo período de 2010. Já as receitas aumentaram 21,9% na mesma base de comparação.

Por outro lado, os investimentos do Governo Central caíram pela primeira em 2011. De janeiro a julho, os valores pagos ficaram em R$ 24,5 bilhões ante R$ 25,144 bilhões em igual período de 2010, uma queda de 2,4%. Já os investimentos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) tiveram crescimento de 39,8% de janeiro a julho e chegaram a R$ 14,9 bilhões ante os R$ 10,6 bilhões do mesmo período de 2010.

“O governo sempre está preocupado com as despesas, principalmente nesta época de crise. Isso tem importância para que possamos melhorar o desempenho do setor público, conter custeio e aumentar os investimentos”, disse Arno Augustin. |Daniel Lima/ABr

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