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27/08/2011 - 13:33

FINEP debate técnicas inovadoras para restauração

Professor Antonio Sgamellotti, da Universidade di Perugia, na Itália, fala sobre o MOLAB, invento que permite analisar obras de arte com o mínimo de interferência .

A série Debate FINEP traz, no dia 29 de agosto (segunda-feira), das 14h às 16h, o professor Antonio Sgamellotti, da Universidade di Perugia, Itália, especialista em inovações para o estudo e a conservação de bens culturais (obras de arte e objetos do patrimônio cultural em geral). O debate acontece na sede da Financiadora, no Rio de Janeiro, e é aberto ao público, com entrada franca, sem necessidade de convites. O evento também contará com a presença de Luiz Souza, diretor do Lacicor – Laboratório de Ciência da Conservação - da Escola de Belas Artes da UFMG, parceira da Universidade de Perugia. As palestras serão realizadas em inglês.

O foco do debate será a apresentação do MOLAB (Mobile Laboratory), experiência desenvolvida por Sgamellotti que permite análises não destrutivas in situ – ou seja, as obras de arte podem ser estudadas nos locais onde se encontram, com o mínimo de interferência. Uma dos principais questões enfrentadas na conservação e restauração é o fato de os bens culturais serem compostos por misturas complexas, geralmente feitas com materiais heterogêneos e camadas de substâncias desconhecidos. Seus componentes devem ser identificados em escalas de tamanhos diversos, da identificação molecular dos compostos constituintes até o mapeamento de alterações de fases. “As técnicas inovadoras do Mobile Laboratory auxiliam e influenciam os processos de estudo e as tomadas de decisão em trabalhos de restauração, o que reflete na qualidade e no custo/benefício dos processos de intervenção”, explica o professor Luiz Souza, da UFMG.

A ciência e a tecnologia são fundamentais para a preservação, o estudo, e o acesso aos bens culturais. No Brasil, diversos laboratórios e centros de pesquisa têm uma infraestrutura sólida para o apoio e o desenvolvimento da pesquisa na área. Mas ainda há vários desafios, como explica o professor Luiz Souza: “ainda são necessárias diversas ações, que vão desde o aprimoramento da formação de pessoal, o fomento à criação de redes, o fortalecimento da integração entre laboratórios até o suporte técnico-científico para fiscalização e controle de qualidade nos investimentos”, diz.

A FINEP financiou a aquisição e modernização dos equipamentos do Lacicor. Veja aqui a matéria ‘Tecnologia a Serviço da Arte ’, publicada na edição 11 da Revista Inovação em Pauta, da FINEP. | www.finep.gov.br

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