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27/08/2011 - 13:51

Indústria de ração cresce 4,1% no semestre

Produção atingiu 31,4 milhões de toneladas de janeiro a junho.

São Paulo – A produção da indústria de alimentação animal no Brasil registrou incremento de 4,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O volume produzido alcançou 31,4 milhões de toneladas de janeiro a junho deste ano, contra 30 milhões de igual período de 2010. Os dados são do balanço do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

Consumo de ração durante 1º semestre/2011:

De acordo com Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo da entidade, a mola propulsora do crescimento mais uma vez foi o setor de avicultura industrial, que demandou praticamente metade de toda produção do semestre, apesar de o preço do milho, principal insumo utilizado na alimentação animal, ter valorizado 60% desde junho do ano passado.

Avicultura de corte-A demanda por ração do segmento da avicultura de corte manteve-se vigorosa no semestre. O consumo somou cerca de 15 milhões de toneladas, com crescimento de mais de 6% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado. A temida desvalorização do dólar poderia ter inibido a quantidade de carne de frango exportada, no entanto, as remessas até junho somaram quase 2 milhões de toneladas, com receita de U$ 4 bilhões.

Avicultura de postura-O consumo de ração para poedeiras apresentou evolução bem moderada e alcançou 2,5 milhões de toneladas no primeiro semestre, frente ao alojamento de 39 milhões de pintainhas de postura. O incremento de 60% no preço do milho para alimentação prejudicou a rentabilidade do produtor, já que o preço médio do ovo registrou variação de apenas 17% no mesmo período de junho de 2010 a junho de 2011.

Bovinocultura de corte-O setor de alimentação animal para bovinos de corte produziu no primeiro semestre quase 1,3 milhão de toneladas, com aumento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2010. A manutenção da arroba em patamar superior a R$ 100,00 no ano passado capitalizou o produtor que pôde investir em melhoramento genético e nutrição nesses primeiros seis meses de 2010, apesar da queda de mais de 17% no número de cabeças abatidas e das restrições temporárias às exportações de carne bovina para a Rússia.

Bovinocultura de leite-O crescimento de mais de 8% em relação ao primeiro semestre do ano passado e consumo de 2,6 milhões de toneladas de ração pela bovinocultura leiteira de janeiro a junho de 2011 são resultados da busca por ganho de produtividade, pois, apesar de o rebanho manter-se estabilizado, a produção leiteira brasileira cresce mais de 3% e deve superar 30 bilhões de litros ao final deste ano, apesar da contínua importação de leite em pó e até leite integral. A atividade também não saiu ilesa frente à forte valorização do volumoso ensilado e dos concentrados que levam milho na sua composição.

Suinocultura-Apesar do crescimento de 11% na receita das exportações, a quantidade de carne suína exportada no primeiro semestre recuou para 267 mil toneladas, principalmente por causa do embargo russo imposto aos produtores brasileiros. A estabilidade no plantel de matrizes alojadas e de leitões resultou no consumo de 7,6 milhões de toneladas de ração de janeiro a junho de 2011.

Cães e gatos-A produção de alimentos completos para cães e gatos decresceu 1% no primeiro semestre, quando comparada ao mesmo período do ano passado, registrando 1,1 milhão de toneladas. A elevação desses animais de companhia ao status de membros do núcleo familiar contemporâneo e sua participação na quotização do orçamento doméstico pode ter sofrido da conseqüente economia dos gastos correntes em razão do endividamento da sociedade por conta do generoso crédito disponível e despesas típicas nos primeiros meses de cada ano.

Perfil-O Sindirações, Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, foi fundado em 1953, e é hoje o principal representante da indústria brasileira de ingredientes, premixes, concentrados, suplementos e rações para animais. Com sede em São Paulo, no edifício da FIESP, a entidade reúne cerca de 150 associados – que representam cerca de 90% do mercado comercial de produtos destinados à alimentação animal –, é membro fundador a FEED LATINA, Associación de las Indústrias de Alimentación Animal da America Latina Y Caribe e membro do

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