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18/08/2007 - 12:56

Reciclagem: uma questão de postura municipal

Durante muitos anos, o homem – cego por sua ganância e hegemonia - tratou o meio ambiente com desrespeito e descaso. Por conta do desgaste ambiental - gerado por essa postura que começou a afetar o planeta - e das previsões em torno do assunto, nos anos 90, timidamente, pôde-se registrar alguns movimentos visando a consciência ecológica popular, coorporativa e governamental.

Ao contrário do que seria considerado o ideal e infelizmente, em pleno séc. XXI nos encontramos no auge das discussões ambientais, especialmente no que se refere a lendários problemas: o lixo e a poluição.

Hoje, mais do que nunca, precisamos diminuir nosso lixo. Precisamos RECICLAR.

Em primeiro lugar, por causa de nós, do meio ambiente por si só e pela manutenção da vida. O simples funcionamento do processo da reciclagem tiraria de nossos rios, mares e solos, milhares de garrafas - e toda a sorte de bugigangas - que levam centenas de anos para se decompor quando despejadas no meio ambiente e são tóxicas para a natureza.

Em segundo, pela economia doméstica. Quanto não se poderia ser economizado pela dona de casa com a adoção da prática do uso de produtos reciclados no dia-a-dia? O óleo usado, por exemplo, produz sabão. Da mesma forma, poderíamos ter nosso lixo orgânico tansformado em adubo e energia, e assim por diante.

Agregando-se a tudo o que já foi dito, e de forma sazonal, solucionaríamos parcialmente a questão relacionada ao despejo do lixo: outra preocupação do mundo moderno – e o aquecimento global, produzido pelos desequilíbrios ocasionados pela poluição.

E por falar em aquecimento global, não dá para falar de consciência ambiental sem abordar a termática do reflorestamento. Apesar de todas as campanhas ainda é grande o desmatamento predatório e a cultura do consumo de produtos reciclados ainda se mostra muito restrita e insignificante. Desmatar sem reflorestar destrói a fauna e a flora brasileira e contribui para o aquecimento global.

A vida na terra grita por uma política ambiental providencial. Para isso, no entanto, precisamos de uma medida básica: a educação ambiental. E isso não pode ficar a cargo do Governo Federal. Cada município tem a sua parcela da responsabilidade de mudança. O aproveitamento do lixo precisa começar em casa; com a separação do lixo orgânico, papel, vidros, garrafas pet, alumínio, ... e o reflorestamento nas escolas. Em ambos os casos é imprescindível a atuação do Governo Municipal. A pirâmide da consciência ambiental precisa funcionar de baixo para cima, com a atuação efetiva e constante das prefeituras sobre a população.

É de grande urgência, que a organização para conscientização ambiental popular aconteça. Tanto para a seleta coletiva e o desenvolvimento de projetos que visem a reutilização do lixo para a produção de produtos, quanto para o reflorestamento.

Em algumas cidades do Brasil, essa nova realidade já se faz presente.

Em Volta Redonda deu-se início a esse processo mas, por razões desconhecidas, tivemos as ações abandonadas. Para nós, os voltaredondenses é inaceitável que a situação continue como está. Reivindicamos por uma postura ambiental!!! Queremos mudança já!!!!!!

. Por: Luciano Carísio Pereira, Jornalista e membro do Diretório do PDT de Volta Redonda (RJ).

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