Seminários de Piscicultura e Maricultura rendem parcerias

Representantes de várias instituições públicas, financeiras e de pesquisa, reafirmaram o compromisso com desenvolvimento da aquicultura em Alagoas. Como consequência do V Seminário Alagoano de Piscicultura e VI Seminário Alagoano de Maricultura, que encerra no dia 1º de setembro (quarta-feira),e reúne mais de 400 pessoas entre técnicos, estudantes e produtores, na próxima segunda-feira, dia 05, haverá um Fórum de Desenvolvimento Regional Sustentável promovida pelo Banco do Brasil.

No encontro, que vai contar com a presença do secretário de estado da pesca, Regis Cavalcante, representantes da piscicultura, pesca artesanal e marisqueiros, serão discutidos financiamentos e estratégias de incentivo ao desenvolvimento do setor em Alagoas. O diretor do departamento de planejamento e ordenamento da aquicultura do Ministério da Pesca, Luiz Oswaldo Souza, que foi um dos palestrantes dos seminários, vai participar da reunião e destacou o potencial de Alagoas.

“O estado de Alagoas tomou uma iniciativa importante para o desenvolvimento da piscicultura, criou uma secretaria especifica que vai ser a ponte com o Ministério para desenvolvermos o setor. Nosso papel é deixar de pensar o estado como potencial e fazer as ações e o mercado acontecer”, declarou Souza.

O representante do Ministério da Pesca enfatizou ainda as transformações sociais que a consolidação da piscicultura e maricultura podem trazer ao estado. “Não foi em vão que a presidenta Dilma escolheu Alagoas para lançar o Plano Brasil Sem Miséria, sabemos dos problemas sociais que enfrenta o estado, e com o incentivo aquicola vamos transformar a vida de muitos cidadãos e trazer alternativa de renda para os pequenos produtores”, enfatizou Luiz Oswaldo Souza.

E para garantir que esses e outros investimentos possam contemplar os alagoanos, durante o seminário, foi iniciada a discussão para elaboração da legislação especial da pesca. De acordo com Regis Cavalcante, secretário de estado da pasta, o marco regulatório definirá políticas especificas para o desenvolvimento do setor e garantirá investimentos, ou seja, continuidade. “Lutamos pela formalização da piscicultura e maricultura, vamos torná-los um negócio e abrir mercado”, destacou.

Avaliação-Para o coordenador do Arranjo Produtivo Local da Piscicultura, Miguel Alencar, a união entre as instituições e o governo do estado é fundamental no desenvolvimento do setor. Realizado desde 2006, os seminários tornaram-se regionais agregando produtores, técnicos e estudantes da Bahia, Sergipe, Paraíba e Pernambuco, o que se comprovou em mais uma edição.

“Desde o ano passado trabalhamos a ampliação dos seminários tendo em vista a procura dos estados vizinhos. Acreditamos que no próximo ano teremos de fato um evento regional, preparado para receber um público duas vezes maior. A piscicultura em Alagoas com apoio do Sebrae, Codevasf e outras instituições deu um grande salto nos últimos cinco anos, mas seu potencial é muito maior”, avaliou Miguel Alencar.