Mercado de aerossóis no Brasil pode chegar a 1 bilhão de unidades. e o dos demais países

Qual é o atual cenário do mercado brasileiro? Quais são seus problemas e soluções? Este é o tema da palestra de Hugo Chaluleu, presidente da ABAS – Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes Domissanitários, que abre o VII Congresso Latino-Americano de Aerossóis, de 14 a 16 de setembro no Hotel Casa Grande, Guarujá (SP).

Na sequência falarão sobre os mercados da Argentina, México, Europa, Estados Unidos e China, respectivamente, Angel Rasgido (Cadea), Raymundo Villa Figueroa (Imaac), Alain D’Haese (FEA), Chris Cathcart (CSPA) e You Yizhong.

O poder aquisitivo do brasileiro cresceu, e com este aumento generalizado de renda da população grandes mudanças podem ser percebidas em diversos mercados – especialmente no de aerossóis. Nos últimos cinco anos, milhões de indivíduos das classes C e D foram incorporados aos consumidores de produtos acondicionados em aerossóis, incluindo aqui aqueles que trocaram os frascos plásticos squeeze pelas marcas embaladas em alumínio, de maior valor agregado.

Além disso, as classes A e B passaram a comprar mais, e com isso as vendas de diferentes produtos em aerossol cresceram cerca de 150% de 2005 para cá, segundo dados da Abas. Um salto de 282 milhões de unidades para 702 milhões, e a previsão é de que em 2012 seja alcançada a marca de 1 bilhão de unidades.

Além de palestras sobre os mercados, a grade do Congresso inclui temas como os propelentes de alta qualidade lançados no primeiro trimestre deste ano – Purogas, da Petrobras, feito à base de propano e butano, e Demexx, da Ultragaz, ecológico por ser solúvel em água – e a política de resíduos sólidos.